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8 Comments

  1. Louie Cyfer
    17 de julho de 2009 @ 16:53

    Bom … vamo lá…

    Primeiro, não entendo sua birra com o cara. Músico extraordinário, ele levava o Testament num nível técnico onde poucas bandas conseguiam chegar na segunda metade dos 80 (se bem q tinha o clemente na batera pra empurrar pra trás).

    Se vc gosta de qualquer dos 3 primeiros álbuns dos caras é pq o ALex nunca realmente “atrapalhou”. Ele começou sim a “atrapalhar” depois do Souls of Black, onde sua técnica e “approach” melódico já não cabiam mais na banda.

    Todos sabem q o “Japa” é o compositor principal, mas muitas das melodias vinham de Skolnick. Portanto, o cara atrapalhou pq o Japa quis ceder mais espaço ao estilo técnico dele, daí o escorregão chamado “The Ritual” (apesar de um ou outro som legal).

    Resumindo, todos precisavam respirar novos ares… Skolnick no Fusion e a Banda com outro cara pilotando as seis cordas.

    E foi o q aconteceu. O cara ficou feliz tocando jazz e o Japa meteu porrada na orelha da galera compondo o “Low” junto com um dos (na minha opinião) melhores e mais originais guitarristas porrada de todos os tempos: James Murphy!!

    Apesar de estilos bem diferentes, o Murphy se sobressai pelo fraseado personalizado criado. impossivel um cara q já tenha ouvido o trabalho dele não identificá-lo.

    Bom… voltando… Já q depois todos sabem o rala e rola q deu de entrar um aqui, tapar o buraco ali (entre eles Glen Alvelais (FODASSO!) e o Steve Smyth), eis q todos novamente felizes resolvem se juntar novamente e compor como nos velhos tempos.

    Esse é o “segredo” do “Formation of Damnation”. Não há a pressão de outrora e estão todos bem resolvidos.

    E o Skolnick tem grande mérito nisso tudo.

    Alivia o cara Txuca, até de psicologia o cara tá sacando. Olha a concorrência!!! hehehe

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  2. Marco Txuca
    18 de julho de 2009 @ 03:48

    É, Louie, vamos ae:

    lembro termos concordado uma vez sobre guitarristas técnicos ñ serem necessariamente bons. Lembra do q dizíamos do Andreas Beijador (e o “Sepultura”) terem ficado a zero sem o Max, o tosco, porém de pegada e noção de composição?

    Fiquei pensando após postar o post, q o lugar ideal do Skolnick teria sido ficar no Savatage. Q tem compositores muito bem encaminhados, e o estilo firulento coube a contento. Fora a rima.

    O Testament pra mim sempre foi uma banda DESEQUILIBRADA (e no meu ranking pessoal, sempre atrás de Slayer, Megadeth, Metallica, Nuclear Assault, Exodus, Anthrax, Kreator…), pois se o Skolnick puxava pra frente, como vc mesmo disse, o Clemente puxava MUITO pra trás (o pior baterista do thrash metal disparado!) e o Chuck Billy ficava ali no meio!

    O amigo q me apresentou à banda, muitas luas atrás, era louco pelas melodias vocais do Billy, q só começaram de fato a me agradar a partir do “Return to the Apocalyptic City” e do “Low”, quando baixaram a afinação (e aí, a voz ficou tinindo) e trocaram de guitarrista e de bateristas.

    Nunca achei neles um riff q fosse assim memorável. Provavelmente por eu ñ abordar música pela perspectiva guitarrística (toco bateria), e sim pela global. Nunca me pegou, como as outras bandas q citei, pegaram. Nunca encontrei ali nada pra me guiar, pra ficar boquiaberto, sei lá. Até o “Return…” (q tem a versão definitiva da “Disciples Of the Watch”, pra mim), até a partir do “Low” etc.

    (menos o “Demonic”, como vc pôde ver no meu post de sebunda-feira última)

    Aquele disco de regravações então, “First Strike Still Deadly”, pra mim é o mais pertinente de tantas regravações cometidas próximas. Com baterista decente e guitarras mais rudes, ficou equilibrado pra mim.

    Os 3 primeiros álbuns são legais, mas consigo montar as melhores músicas num cdr de 80 minutos, manja?

    O “Souls Of Black” e o “The Ritual” (o pior, pior, pior) vejo como resultantes do desgaste: ñ lembro qual deles vi em entrevista dizendo q a obrigação contratual de terem q lançar 1 álbum por ano os desgastou. Tanto quanto Skolnick querer fritar jazz e o Japa e o Índio quererem lascar pau.

    [Por sinal, vc viu o blog do cara? Q viagem o cara ter começado na banda aos 16!! Todo mundo bem moleque, pelo jeito, e entrando na ciranda comercial da Atlantic Records. Pelas minhas contas, o cara ainda tem 40 anos… pouco mais velho q nós, e com mais histórias q nós 2 juntos!]

    De fato, os caras estão notadamente mais resolvidos. Coisa q MATURIDADE e liberdade para PROJETOS PARALELOS muitas vezes encaminham. Mas o Skolnick ali é uma quinta parte no todo… Caralho, o Paul Bostaph ñ é pouca bosta!!!

    ***********

    Quanto à “concorrência profissional” eheh, acredite: eu tinha uma frase comentando isso no post, mas acabei apagando por achar q ficava meio fora. E me contentei com alguma entrelinha no título.

    Mas o cara foi do caralho nos raciocínios e ponderações, sim. Mais q muito psicólogo por ae.

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  3. Cássio
    18 de julho de 2009 @ 23:14

    txuca

    eu não sou músico; e como vc diz ser baterista, gostaria que vc me explicasse, de fora clara e sucinta por que o louie clemente é um péssimo baterista; mas sem muita linguagem técnica, que não vou entendê-la mesmo, beleza??

    ah, tenho uma rock brigade de outubro de 1992, na época do lançamento do “the ritual” (quase que eu compro…) e lembro desta entrevista com o Peterson e o Billy, se não me engano; o q eles falaram é q a gravadora exigiu mais um disco, faltando menos de 4 meses para a tour európeia Clash Of the Titans (1990) com Slayer, Megadeth e Suicidal. ou os caras apareciam com mais um disco ou seriam sacados da tour pela própria gavadora. ao menos, é o que tem na entrevista. e o Practice What…tinha acabado de sair do forno. pelo jeito, a gravadora sacaneou mesmo os caras.
    Acho o Souls…ruim demais, só se salva a capa! daí em diante so curti o Formation of Damnation.

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  4. Marco Txuca
    20 de julho de 2009 @ 00:29

    Fala, Cássio:

    tento explicar citando os álbuns. Sobretudo os posteriores à saída do digníssimo, e ainda mais os q contêm regravações: se vc pegar “Return to the Apocalyptic City”, “Live At Filmore” e o “First Strike Still Deadly”, verá q Paul Bostaph, John Dette e John Tempesta, respectivamente, adicionaram ELEMENTOS aos sons.

    Reclamo do Clemente ser péssimo por me passar a impressão de ele ter sido sempre aquele baterista medíocre, q ñ sabia tocar mais do q aquilo mesmo, e ainda com muito esforço. Q se botasse uma bateria programada, o resultado seria idêntico.

    Vc vê até nalguns sons no “The Legacy” (tipo “Over the Wall” e “Apocalyptic City”) e no “The New Order” (como a “Disciples Of the Watch”) algum brilho, algum requinte, alguma preocupação em enfeitar os sons com algum tipo de virada.

    Ou de seguir as palhetadas com bumbos ou viradas; “So Many Lies” (do “The Ritual”), p.ex., tem lá aquela viradinha junto do riff, q me dá impressão dos guitarristas terem-no forçado a fazer, pq a batida “reta” (sem viradas, sem firulas, sem adicionais) estragaria a música.

    Como ESTRAGOU várias das músicas dos 5 primeiros álbuns do Testament, na minha opinião. Por falta de atitude, falta de molho, falta de ambição. Como o amigo Yulo fala por aqui sempre do Judas Priest: boas idéias, mas ñ tão bem aproveitadas. Ouso ainda dizer: tivessem pegado Bostaph ou Tempesta desde o 1º álbum, mesmo com as punhetices do Skolnick, o Testament teria “estourado” mais.

    Ñ precisa ser baterista nem saber técnica musical pra sacar. E aí q volto aos álbuns supra-citados pra q vc compare os sons. Todos com mais PEGADA, com variações de condução (ñ fica o cara só no chimbau, vai pros pratos tb) etc.

    Os álbuns de ñ-regravação, como “Demonic” (apesar de ñ curtir, como citei o CRIME semana passada), “The Gathering” e o “The Formation Of Damnation” todos têm requintes baterísticos de viradas, mudanças de andamento (umas horas rápido, outras horas mais na manha), passagens de 2 bumbos etc., q o Clemente NITIDAMENTE ñ sabia fazer!!!

    A prova cabal disso tudo: pegue aquela fajutice de “Live In London”, q nos 2 ou 3 sons q o Clemente toca, parece q está morrendo pra conseguí-lo, quando o q fez ali é o mínimo q um baterista de thrash tem q fazer.

    Acho q tentei explicar. Consegui?

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  5. Marco Txuca
    20 de julho de 2009 @ 00:35

    Ah, e a capa do “Souls Of Black” tb acho o melhor do álbum mesmo (até pq a faixa-título, pra mim, é a definitiva no “Live At Filmore”)… tanto q pedi à patroa, e ela pintou a óleo pra mim numa tela, q a gente botou aqui na sala do apartamento!

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  6. Louie Cyfer
    20 de julho de 2009 @ 09:14

    Só pra citar alguns riffs memoráveis de alguns discos:

    The Legacy – “Over the Wall”
    The New Order – “Into the Pit”
    Practice – “Sins of Omission” (este, o melhor de TODOS!!)
    Low – “Hail mary”

    E por aí vai… saca esses aí…

    E os solos de musicas como “First strike is deadly” (no primeirão), “Musical Death”, “Practice what you preach”, “The Legacy”, “Eletric Crown”…são Fodásticos!!

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  7. Marco Txuca
    20 de julho de 2009 @ 20:10

    Didatismo foi o teu, cara!

    Sempre muitíssimo bem-vindo, sem ironia. Vou ver se presto atenção e desembirro um pouco… eheh

    Apenas uma OBSERVAÇÃO: “Hail Mary” ñ encaixa na minha birra, uma vez q é do “Low”, o 2º melhor álbum dos caras pra mim. E posterior ao Skolnick.

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  8. Louie Cyfer
    23 de julho de 2009 @ 13:32

    Tranquilo… com certeza hail Mary deve ter sido feita pelo Japa mesmo…

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