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3 Comments

  1. Jessiê
    30 de outubro de 2020 @ 22:12

    Cara esse lance de “bora lá em casa” sem nem te conhecer é muito cara de mineiro.

    Certa vez um cara gente fina pra caramba, época de zine, pediu pra tocar em um show gratuito em praça que eu organizava (na quase maioria das vezes os shows que eu fazia eram gratuitos). Disse que era heavy metal tradicional no que amigo me contou que o guitarrista era muito bom. Topei.

    Cartaz feito e colado cidade afora vieram me indagar porque raios uma banda evangélica iria tocar. Pelo nome, bíblico ligado ao Apocalipse, achei que era do mal, digamos. Não era.

    Notícia correu, rolou um desconforto no dia, umas intimações pré-show. Não dei pra trás com os caras só pedi pra falarem pouco e tocarem muito.

    Os caras tocaram pra caramba, o guitarrista fez um solo com a boca e a galera, timidamente, quase curtiu. Mas ao menos não jogaram cerveja.

    Depois o baixista, que vi umas duas vezes, me disse que tocava na banda para ter onde e com o que tocar não era exatamente evangélico. Era uma neo-neo-neo pentencostal que tinha show de metal no culto onde rolava até roda e stage dive.

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  2. Marco Txuca
    1 de novembro de 2020 @ 00:02

    Isso de nego nem ser de religião, mas tocar com banda religiosa só pra ter onde e com quem, foi o q alimentou a bruaca da bispa Sônia e construiu a Renascer por aqui.

    Até entendia na época: pessoas queriam tocar, a igreja fazia festivais com cachê, bancava ensaios etc., mas entendo q muitos q embarcaram nessa acabaram parando de tocar. Pq se tem coisa q essas igrejas escrotas fazem é castrar geral afinal.

    No caso desse S.A.W.I.O.R., acho q faltava empatia com e das outras bandas do pedaço. Realmente ñ arrumavam show se ñ tivesse outra banda junto (banda q atraísse público, como banda cover. Como a gente, teoricamente). E esse André era professor de Geografia na rede pública, o q ñ ajudava, pois era claramente direitista e sei lá se ñ doutrinava aluno tb.

    Reiterando: hoje ñ toparia dividir show com banda assim. E os caras eram bem gente boa. Mas o bolsonarismo estava germinando desde lá, daí minha quase zero surpresa com os metaleiros reaças atuais…

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  3. André
    1 de novembro de 2020 @ 11:31

    Que história sui generis. Os caras não pregaram pra vocês durante o rolê?

    Esse negócio de white metal já existe desde os anos 80. Não é de se espantar que o pessoal do Stryper (banda ícone do segmento) sejam trumpistas bolsonoias.

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