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6 Comments

  1. Jessiê
    30 de outubro de 2023 @ 14:21

    O legado deste disco é de um tamanho absurdo e perpassa todos os estilos e vai desde o som em si, passando pela estrutura moderna do que seria o heavy metal nos anos vindouros (modelo de composição, guitarras, harmonias, etc), chegando até mesmo a estética.

    O thrash de Metallica ao Slayer bebeu desta fonte (toda a Bay Area cita Mercyful Fate como influência), o death, o black metal, o metal sinfônico.

    Se Sabbath e Judas jogaram os pilares, e a NWOBHM jogou luz ao metal, Mercyful Fate trouxe as trevas mais classudas de toda a década de 80. Satã, se existisse, ouviria para refletir sobre a dualidade, e a falta de sentido de sua existência já que o mal habita o coração dos homens e não nos 7 infernos.

    O legado é monstruoso (mas meu preferido é o “Don’t break the Oath”).

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  2. Marco Txuca
    30 de outubro de 2023 @ 15:25

    Não vivi o lançamento dele em 1983, mas gosto de imaginar o seguinte impacto: muito metaleiro malvadão cativado, mas ficando noites sem dormir direito ahahah

    Pq se o Black Sabbath, com “Black Sabbath” álbum e faixa-título, lançados 13 anos antes numa sexta-feira 13, tinha a proposta de fazer pessoas se assustarem com música (tal qual o filme… “Black Sabbath”), o Mercyful Fate em “Melissa” pareceu se valer da premissa (rimou!) e levou isso adiante. Em outro nível.

    Vocalizações agudas dramáticas no heavy metal já existiam, com Rob Halford à frente do Judas Priest, mas um improvável dinamarquês de codinome estranho tb levou isso a outro nível.

    King Diamond, o vocalista; Hank Shermann e Michael Denner, os guitarristas; Tim Grabber, baixista e Kim Ruzz, baterista, foram o Mercyful Fate, q chegaram ominosos, mórbidos, sólidos e sórdidos, a ponto de imediatamente virarem referência.

    Perguntem a Lars Ulrich e Kerry King. E digam q mandei abraço.

    E prefiro ele ao “Oath”.

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  3. André
    30 de outubro de 2023 @ 18:00

    Não tenho como opinar, pois ouvi pouco em comparação ao King Diamond.

    Penso que 1983 foi um ano definidor para o heavy metal. NWOBHM já no bagaço e as bandas aderindo a sonoridades mais comerciais. Ascensão do glam metal. Do outro lado, thrash metal chutando a porta e bandas como Mercyful Fate atingindo novos patamares musicais e visuais.

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  4. Thiago
    31 de outubro de 2023 @ 00:25

    Os amigos sabem o quanto o Mercyful Fate é importante em minha formação, que por anos toquei em banda cover, que “Don’t Break the Oath” é um dos meus cinco discos favoritos de todos os tempos e tudo o mais. De modo que passei o dia no trabalho pensando no que escrever. Aí chego e vejo que o Jessiê escreveu praticamente tudo o que eu tinha pensando, sobretudo, e para salientar o óbvio, que “Hell Awaits” e “Ride the Lightning” não existiram sem “Melissa”. Então parabéns para o Mercyful Fate e parabéns pelo Jessiê pelo comentário impecável haha!

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  5. Tiago Rolim
    1 de novembro de 2023 @ 08:50

    Ficou um marco. Como poucos na história do metal.
    Ficou uma influência clara e inequívoca para tudo que veio depois. E o melhor, influência clara e inequívoca essa, que veio rápido!!! Menos de um ano depois já se via essas influências por aí..

    É desses discos que,você sente que o negócio mudou. Se fosse por numa lista estaria bem posicionado nela.

    É nível Black Sabbath (o disco), Scum, Kill Em’ All…

    Enfim; existe o antes e depois dele.

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  6. märZ
    1 de novembro de 2023 @ 09:27

    Os amigos já disseram tudo. Minha experiência ao ouvir esse album junto com “Oath” (um amigo de Vitória tinha ambos importados em 1986) foi de surpresa por dois motivos: a primeira o vocal tão diferente do que eu estava acostumado a ouvir; a segunda o instrumental, muito superior a tudo que se encontrava na época.

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