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Thrash com H
Por Marco Txuca
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marZ
29 de julho de 2023 @ 12:04
Não ouvi ainda, mas curti a capa.
Tiago Rolim
29 de julho de 2023 @ 14:41
Ficou só mais um disco. Nada mais que um bom disco.
André
29 de julho de 2023 @ 15:06
Não gostei. Decepcionante.
Leo
30 de julho de 2023 @ 07:39
Eu acho que, às vezes, o Krisiun entra no modo automático.
É um bom CD, mas genérico. Nada surpreendente. Nada novo. Mas tb nenhum equívoco.
O Scourge of Enthroned, por exemplo, acho melhor. Tem variações. As músicas de abertura, inclusive, funcionam muito bem ao vivo.
Thiago
30 de julho de 2023 @ 15:50
Concordo com os amigos: achei genérico, protocolar, pouco inspirado, em que pese o nível alto dos lançamentos da horda. Até havia esquecido de seu lançamento. E confesso que o último petardo do conjunto que realmente me chamou a atenção foi “The Great Execution”, que, dada minha predileção pelo metal clássico, tornou-se meu favorito da discografia do Krisiun.
Leo
31 de julho de 2023 @ 06:20
Acho que não só você, Thiago.
Na lista das 5 músicas do artista no Spotify, 2 são desse CD. E na lista de discos chamada “lançamentos populares”, ele é o primeiro.
Por motivos similares, eu comecei a prestar mais atenção na banda quando saiu o Works of Carnage. Ele deixava de lado a fórmula “baterista mais rápido do mundo” e tinha levadas muito interessantes.
A partir daí, acho que o nível dos discos melhora muito e se tornam um Cannibal Corpse da sua linha, que só lança CDs bons. Embora alguns soem genéricos.
Thiago
1 de agosto de 2023 @ 00:20
Acho muito interessantes essas análises baseadas nos números do Spotify, Leo, dão um belo embasamento para a conversa. Imagino que “Blood of Lions” e “The Will to Potency” sejam as músicas responsáveis por catapultar o “The Great Execution” às alturas — ambas têm vídeos que salvo engano já ultrapassaram a cifra de um milhão no Youtube, marca incrivelmente expressiva para o estilo.
Lembro que tempos atrás nosso anfitrião fez um comentário sobre o “The Great Execution” que considero absolutamente lapidar: ele é tão complexo, longo, cheio de nuances e um salto tão significativo (ainda mais para uma banda em constante evolução) que parece que o Krisiun “não soube” o que fazer com ele. Tentaram voltar a um Death Metal mais tradicional e direto, mas sem o brilho do “Conquerors of Armageddon” ou do “Southern Storm”, que o compõem a tríade de melhores realizações do conjunto, a meu ver.
E, sem querer querendo, sua comparação com o Cannibal Corpse acabou dando mais um argumento a meu ponto, que já se trata de uma banda que nunca me cativou haha.
Marco Txuca
2 de agosto de 2023 @ 12:11
Eu acho q o tom da discussão sobre “Morten Solis” tem a ver com uma queixa minha sobre o Krisiun desde “Forged to Fury”: necessitam de reinvenção.
“Scourge Of the Enthroned” tb achei melhor. Pq mais curto e coeso. Mas este novo ficou protocolar. Ficou mais um. Lembro de ter curtido uns sons mais do meio pro fim, mas nem pra pegar a caixinha e lembrar dos nomes tive vontade. Falta um produtor e falta tvz abertura dos manos pra tentar reinventar ou evoluir a proposta.
O q fizeram a partir de “Bloodshed” e “Works Of Carnage”.
Ao mesmo tempo, paro pra pensar q dentro dessa proposta extrema (Cannibal Corpse é outro parâmetro e tem se reinventado desde “Red Before Black”) o Krisiun é a banda com mais cds lançados, e ainda assim são bastante constantes e coerentes. Mas parece estar com eles a beirada, o limite e a chance de renovar o próprio brutal death metal.
É uma responsa do cacete, e estão há 30 anos no mercado – “doa a quem doer, caralho” – mas acho q eles ainda tem potencial.
“The Will to Potency”.
marZ
2 de agosto de 2023 @ 18:20
Seriam o Overkill do death metal?
Leo
3 de agosto de 2023 @ 06:56
Acho que não conheço overkill o suficiente pra responder. Rs
A pergunta que eu sempre faço é: se mudasse a cada CD, estaríamos satisfeitos? Ou, se permanecesse, gostaríamos mais?
Não sei se essas perguntas cabem.
Talvez, a galera bate tr00 tenha um apego a isso. Mas eu, particularmente, acho que a questão é reconhecer boas músicas (e “bom” é algo externamente subjetivo) dentro daquilo que reconhece ser o tipo de som que a banda faz.
Marco Txuca
4 de agosto de 2023 @ 00:17
Eu acho uma comparação q procede até a página 2 (o aspecto protocolar), já q o Overkill não demonstra mais capacidade de reinvenção ou renovação.
Pra mim o Krisiun teria isso, mas faltaria uma visão de fora.