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11 Comments

  1. märZ
    11 de junho de 2020 @ 20:54

    Nada do conheço do in Flames e o pouco que ouvi anos atrás não me agradou, por isso esqueci. Mas achei curioso que o que há de elogio e perspectiva positiva no seu texto pode ser dito sobre o Sepultura pós-Max: Inovação, não acomodação, novas levadas, acréscimo de outros sons e sabores, e um distanciamento da “truzisse” geral.

    Mas ainda assim você critica essa fase da banda e tem uma má vontade enorme até mesmo de ouvir os albuns com calma. E se a banda regravasse hoje um album de sua fase dourada nessa mesma linha que fez o In Flames, o que vc diria?

    É pergunta de prova.

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  2. FC
    12 de junho de 2020 @ 12:46

    No início dos anos 2000 teve meio que uma moda com Testament, Anthrax e Destruction lançando discos de regravações, meio que atualizando os antigos sons com as formações da época.

    Por outro lado, nunca vi sentido em regravar discos inteiros, principalmente os clássicos, como no caso do Twisted Sister e esse do In Flames. Salvo, é claro, os que fizeram por questões burocráticas, como o Dimmu Borgir e o Dr. Sin, que não tinham mais os direitos dos discos e estavam fora de catálogo.

    märZ, não posso responder pelo Leo, obviamente, mas duvido que o Sepultura se atreveria a fazer isso. Seria dinheiro e energia gastos à toa, somente para ouvir gente saudosista reclamando. Passaria um recibo tremendo, principalmente depois da boa repercussão dos dois últimos.

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  3. märZ
    12 de junho de 2020 @ 13:07

    Vi agora que não foi o Marco que escreveu o texto, então meu raciocínio e pergunta perderam o sentido, não se aplicam. Txucaz, pode desconsiderar, Leo idem.

    Mas dou um triplo twist carpado e levanto a bola na área, aproveitando o passe longo do FC: e se o Sepz fizesse o mesmo?

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  4. Marco Txuca
    12 de junho de 2020 @ 14:22

    Nenhum comentário é desperdiçado por aqui, amigos. Mesmo o märZ pondo em cheque minha birra de menino buxudo com o Sepultura ahah

    Sem querer fechar a discussão, pontuo 3 perspectivas:

    1) como bem apontou o FC, já houve regravações. Aliás, até, uma onda de regravações q a mim funcionou bem mais pra cumprir contrato com gravadora ou tentar recolocar hordas no mercado, do q comemorativo

    Twisted Sister, Dimmu Borgir e Dr. Sin regravaram discos. E o q ficou foi q ñ fedeu nem cheirou. Anthrax, Testament, Suicidal Tendencies, Amorphis e Destrúcho o fizeram num clima de “formação nova, olha como ficaram melhores as antigas”. O q, pra mim, só ficaram legais as do Testament e do Destrúcho (sobretudo os alemães)

    Exodus tb regravou o “Bonded By Blood”, de modo hemiplégico DUAS VEZES: no “Another Lesson In Violence” (pra embalar a volta com o Baloff), sem “Metal Command” + 3 do “Pleasures Of the Flesh” + “Impaler”, q eu achei sensacional; e no “Let There Be Blood”, com Rob Dukes, com uma inédita de bônus. Q pouco acrescentou.

    2) houve casos de regravação de discos inteiros, por motivo de descontentamento. Hypocrisy regravou “Catch 22” pra ñ ficar tão “new metal” (e ñ ouvi o regravado) e o Meshuggah regravou “Nothing” pq os guitarristas tinham ganhado dos patrocinadores guitarras de 8 cordas e acharam uma boa idéia regravar as músicas com elas

    Só regravando as guitarras, passando a bateria gravada no trigger, tacando uns efeitos no vocal, ñ alterando o baixo e mexendo em andamento em 2 sons. Ficou melhor pra mim, mas o “Nothing” original ñ era ruim. Preciocismo e gravadora bancando ahah

    3) quanto ao In Flames, tenho q são mega banda ainda na Europa, super influentes (aliás, como o Nightwish com Floor Jansen. Impressionante) e aí a questão passa a ser o lance comemorativo, atualizar o som (q já era Pro Toolzado – pro toolzaram o Pro Tools? Precisava os caras regravarem? Ahah) e vender nostalgia

    Se recolocarem no mercado de novo aos saudosistas q os haviam abandonado, ao mesmo tempo em q mexer com os neófitos, provocando: “olha como já fomos. Gosta?”

    Sepultura regravando estaria fora de qualquer modo. Ao mesmo tempo, nunca deixaram de revisitar em show, então o placar ñ é zero a zero aí.

    Eu iria atrás se o Slayer regravasse o “Hell Awaits”. Em certas épocas, imaginava o Kreator regravando “Endless Pain”, mas Mille Petrozza ñ oferece mais qualquer condição, hum?

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  5. Thiago
    12 de junho de 2020 @ 21:31

    Serei ‘true’ haha: Manowar também usou do expediente de regravar clássicos: ‘Battle Hymns’ MMXI e ‘Kings of Metal’ MMXIV, neste último mudando a ordem das músicas e acrescentando aos títulos originais pronomes de tratamento, preposições e artigos (definidos e indefinidos) risíveis. Os resultados foram, respectivamente, muito ruim e inaudível. Por óbvio, o caso aqui é necessidade mercadológica somada à crise de criatividade – para mim, desde 1988; para várias pessoas, desde sempre.

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  6. LEONARDO RAFAEL MUSUMECI
    14 de junho de 2020 @ 08:10

    Salve, märZ,

    Vou na do Txuca: acho que o comentário é bom demais pra ser desconsiderado! Rs

    Eu respeito o que o Sepultura fez após a entrada do Derrick, embora não goste de tudo. Inclusive, antes do bom Quadra, os CDs que mais tinha apreço eram o Against e o Nation… Ainda que saiba que o trabalho do Jean depois foi muito legal, acho que, nesses dois primeiros, eles tinham uma tentativa de mudar efetivamente o som, de dar sequência ao que saiu do Roots, modernizar, mudar, … Depois, desistiram desse caminho e tentaram se reencontrar(seja por estarem perdendo mercado, seja pelo new metal ter entrado em decadência, seja pela saída do Iggggor mais à frente, …), o que demorou a engrenar e, a mim, pareceu menos interessante.
    O que não é demérito. Eu tb não gosto de uma fase mais recente do In Flames, e tudo bem. Rs

    O que me parece problemático no Sepultura é justamente negar a própria fase que tanto defendem. O Against está aí com 22 anos e nunca ninguém citou! Nem um SHOW comemorativo.
    (não estou nem pedindo turnê, como fazem aos 20, 25, 30 anos de beneath the remains e arise, só um showzinho pra tocar na íntegra). Pq não relançar o CD gravado com o Eloy, com novos arranjos? Chamar de novo o Gordo pra regravar “Reza”?
    Pô! Eu acharia bem legal!

    Concordo com os colegas que não daria pra fazer isso com os discos do Max pq seria passar um recibo GIGANTE, mas pq não revisitar a própria fase Derrick?
    Talvez não tivessem contexto, pq não tinham um CD que a galera apoiasse, como o Quadra. Mas, agora que tem, em 2023, depois de mais um bom CD, pq não?

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  7. Marco Txuca
    14 de junho de 2020 @ 16:43

    Eu daria uma chance ao Sepultura regravando “Against”. Com a formação atual, rearranjos das músicas capengas e participações de JG e Jason Newsted tais quais.

    O “Nation” acho q nem regravado tem salvação ahah

    Ao mesmo tempo, o expediente “regravar” tem ficado enrustido em shows comemorativos de bandas q tocam o disco X ou Y na íntegra. Às vezes com dvd’s resultantes da festa.

    Ratos de Porão foi feliz e infeliz nisso, pra citar exemplo. “Sistemados Pelo Crucifa”, tô com o Jão: ñ curti. Agora, o show q eles fizeram com a formação do “Crucificados Pelo Sistema” com Jão na bateria + Jabá + Mingau + JG rendeu um baita dvd, pra falar a verdade e diga-se de passage.

    Além das histórias contadas entre os sons e no documentário extra. Isso agrega valor.

    ***

    Outro exemplo lamentável foi há alguns anos, quando os Titãs fizeram show comemorativo de 20 ou 30 anos, com participações dos saídos Arnaldo, Nando e Charles.

    Passou à época ao vivo no Multishow. Ficou uma BOSTA. Arnaldo deslocado, Nando Reis quimicamente alterado, Charles pouco acrescentando. Tanto q nem lançaram o material, preferindo show comemorativo do “Cabeça Dinossauro” na ordem e com a formação do momento. Ficou melhor e mais digno.

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  8. André
    15 de junho de 2020 @ 22:44

    Against e Nation não merecem shows comemorativos. Só acho.

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  9. André
    15 de junho de 2020 @ 22:49

    Li uma entrevista do Kerry King na Roadie Crew em que ele fala que não faz sentido regravar discos como Show No Mercy, que se tivesse que fazer isso, seria com o Divine Intervention que, segundo ele, tem um som de merda.

    Quanto ao In Flames: entendo o impacto, mas, pra mim, não fede e nem cheira. Quanto a regravar álbuns, não vejo mais necessidade disso.

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  10. Marco Txuca
    16 de junho de 2020 @ 13:42

    Concordo com o desnecessário disso tudo. Daí o estranhamento: em 2020 regravação de disco? Por outro lado, o covid travou turnês… Terá sido por isso?

    Pensei em exemplo de bandas maiores, como o Iron Maiden, q nunca deixou de fazer turnês, e volta e meia emplaca turnê retrô: ñ deixa de ser um tipo de regravaçao ou de revisitar trabalhos antigos.

    O “Book Of Souls Live Chapter”, nesse sentido, comprei por causa de “Children Of the Damned”. Ficou do caralho.

    E o Rush, em suas últimas turnês, fazia um lance pra fãs mesmo, de tocar ao vivo sons q nunca tinham tocado em show.

    Na turnê do “Snakes & Arrows” (q virou dvd triplo), tocaram “Entre Nous”, um puta som. E ao terminarem a banda, ainda assim ficaram devendo sons ao vivo…

    Na turnê “Time Machine” (R 40), repaginaram “Marathon”, sem o exagero de teclados e ficou bacana. Então tem banda q consegue revisitar e atualizar os próprios sons sem necessidade de relançamento. Mas bandas com estatura mega.

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  11. Leo
    17 de junho de 2020 @ 10:28

    Eu gosto da ideia das regravações.

    Mas toda essa discussão me mostrou que é algo que precisa “fazer sentido”.

    O In Flames é uma banda mais “nova”, que sempre teve essa questão de inovação, e que mudou um bocado seu som desde o Clayman, que é seu disco clássico.
    Por isso, tentar entender como ele soaria com a formação e sonoridade de hoje, parece fazer sentido.

    Mal comparando, acho que, se o Kreator fizesse isso com o Violent Revolution, por exemplo, não faria sentido, porque foi um ponto de virada da banda, que consolidou o som como conhecemos hoje. Com discos antigos, clássicos, tb não sei se “pegaria bem”, pq os tr00s iriam detestar, já que gostam é de coisa mal gravada (hahaha. Brincadeira!). Mas, pra bancar a Dayane dos Santos e dar mais um duplo twist carpado, pq não regravar o Endorama, que é um disco que muita gente não gosta (eu, por sinal, gosto muito! Rs) e que uma atualização do som poderia alavancar o disco pra tr00s e n00bs?

    Acho que a regravação é estratégia mercadológica, sem dúvida, mas, mais que isso, passa por entender qual seu momento, quem são seus fãs, o que esperam, o que os surpreende e toca.

    Nesse sentido, me retrato: acho que, no caso do Sepultura, o CD que faria sentido gravar de novo seria o Against.
    O Nation realmente não.

    Mas, ainda assim, acho essa discussão válida (mais pela forma de lidar com o passado e da banda entender sua posição e papel na música hoje que pelo caráter de mercado).

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