SOUNDGARDEN BOROCOXÔ

Meio q ganhei este aqui de aniversário

Soundgarden

E foi bão ter ganho, ou dispender 30 reais na bagaça teriam me causado remorso.

Ñ q as coisas por aqui sejam realmente ruins, mas convém analisar sob 2 prismas:

1. é desses dvd’s piratas oficiais lançados pela tal Coqueiro Verde. Típico show q se encontra fácil no You Tube (ou na Galeria do Rock a 10 reais), mas q resolveram lançar com cnpj, e q DUVIDO q banda ou organizadores de festival alemão (Rock Am Ring) estejam cientes do lançamento por aqui. Além disso, oferece zero extras e opções sonoras falsamente elencadas entre 2.0 e 5.1: o q há de fato é optar entre “abafado” e “baixinho”

2. é show de 2012 da volta do Soundgarden, anterior ao lançamento de “King Animal”, q se ñ é disco dos sonhos (já o discutimos por aqui, no Thrash Com H), ao menos contém uns sons inéditos e algum ÂNIMO. Nem q tenha sido enxertado via Pro Tools

Pq acho o seguinte: os caras ñ fizeram a menor questão de agradar à multidão no show. E parece ñ ser pela volta: lembro de resenha na Rock Brigade, em plenos “anos grunge”, falando da modorrice q era assistir a um show da banda.

Interação praticamente nula de Ben Shephard, Matt Cameron e do guitarrista indiano, até entre eles mesmos. No q sobra a peteca pra Chris Cornell, q tem presença de palco quase no nível dos imbatíveis Blaze Bayley, Derrick Green e Tony Martin. Tá no palco claramente pra bater cartão e pegar o cachê ao fim, sem disfarçar o desgosto de ñ ter vingado com Audioslave ou carreira-solo pra tocar sons q aparentemente considera velharias.

Ñ q o cara desafine. Só canta num piloto automático pra lá de irritante, cujo ápice encontra-se em “Outshined”.

Ñ q os sons apresentados sejam ruins (“Spoonman”, “Let Me Drown”, “Gun”, “Jesus Christ Pose”, “Blow Up the Outside World”, “Fell On Black Days”, “Hunted Down”, “Outshined”, “Rusty Cage”, “My Wave”, “The Day I Tried to Live”, “Black Hole Sun” e “Beyond the Wheel”), mas parecem ter sido listados de qualquer jeito, em qualquer ordem. Vários momentos quebra-clímax comparecem, como “Blow Up the Outside World” e “Jesus Christ Pose”, q ñ funciona ao vivo, pelo jeito.

Tenho dó de Matt Cameron, isso sim. Tremendo baterista, sem firulas, cometedor de grooves impressionantes e com zero pose ou bateria ostentação/vitrine de patrocinador, q tocou em disco solo de Tony IommiGeddy Lee e aqui faz o q pode. O q ñ é pouco.

Vi por aí q turnê comeback dos caras este ano foi abortada devido a ele sair em turnê com os coxinhas do Pearl Jam. Pra ganhar din-dim, claro, e nada de errado com isso. Mas é o Pearl Jam… É o Soundgarden mamolengo e tiro no pé. E Cameron deveria ser maior do q isso tudo.

Melhor mesmo é q o tal “selo” esmeralda lançasse “oficialmente” show no mesmo festival, mas de 2010 (devidamente comprado a 10 reais na Galeria) com o Alice In Chains redivivo, já com o cover do Wilson Simoninha nos vocais. Melhor mesmo, desse espólio grunge, parece-me pegar os 2 Alice In Chains recém-lançados, ou os do Nirvana q ficaram pra História, e ouví-los com a relevância q merecem, ñ como precoces peças de museu ou tentativas patéticas de retorno pra ninguém interessado.