A FAREWELL TO FEELINGS

Tem uma página de fã-clube do Rush no Facebook q tenho lido, printado pra amigos e acompanhado bastante ultimamente. A “Rush Fã-Clube Brasil”.

Ñ são textos curtos, muitos deles aparentes traduções de artigos sobre o trio + entrevistas ou releases antigos (nada exatamente creditado) da banda.

O depoimento de Geddy Lee abaixo ilustra algo q ressoa no “Close to the Edge” cinquentão de ontem, mas tb naquilo q volta e meia conversamos por aqui sobre a DURAÇÃO imensa dos cd’s, discos duplos deturpados, sem razão ou necessidade q ñ mercadológica.

“Acho que os CDs prejudicaram o nosso amor pela música. O que quero dizer é que o vinil era grande, era delicado – você tinha que cuidar dele. Era uma coisa preciosa, como um velho livro. Você tinha que respeitá-lo. CDs são pequenos, parecem insignificantes – as caixas se quebram, eles são descartáveis. Acho que são simbólicos de como reverenciamos menos a música hoje em dia do que há vinte anos atrás. E também era interessante no vinil a disposição de vinte minutos por lado, pois você podia ter dois climas ou duas jornadas diferentes com um pequeno intervalo entre elas. Agora com o CD são mais de setenta minutos de uma tacada só. Para fazer isso fluir é mais difícil”.

Geddy Lee, em 2002