SUSPEITO AÍ QUALQUER COISA
por Leo Musumeci
Eu ando viciado nesse projeto novo do vocalista do In Flames, que não é metal, mas um projeto instrumental, meio eletrônico, feito com sintetizadores.
Não deu pra fazer turnê? Pois o In Flames lançou uns 2 cds de regravações nesse tempo, o Niclas Engelin juntou com ex-integrantes de Gotemburgo pra fazer um projeto novo, e agora o Anders Fridén me solta essa, usando o tempo pra fazer um negócio absolutamente diferente, sozinho, aprendendo a mexer com o sintetizador.
E fica bem bom!
Aliás, por falar nisso, esse relato é bom: http://www.ifanythingsuspicious.com/work/about/
Mas o clipe é melhor
Aliás, acho que nessa fase de criações pandêmicas o povo nórdico se deu bem, pq já estavam acostumados a ficar trancados em casa. Rs
E fizeram um bocado de coisa experimental.
O cd que vai sair ano que vem da banda dos ex-integrantes do In Flames, pra mim, já é o melhor cd do ano. O resto vai ter que correr atrás pra alcançar.
O primeiro single dos caras, The Halo Effect, é foda demais.
… poderia ter uma bateria mais criativa? Poderia. Mas eu gostei muito.
André
22 de dezembro de 2021 @ 07:03
Gostei do som eletrônico. Relaxante. Mas, não sei se encaro um álbum inteiro nessa pegada.
Quanto ao The Halo Effect, esse tipo de metal não é pra mim mesmo.
Leo
22 de dezembro de 2021 @ 10:09
Eu não consegui o CD ainda, André, mas acho que é o tipo de álbum que funciona bem em streaming – até pq o som não tem grandes modulações ou profundidades.
Além do que dá pra colocar e passar o dia ouvindo enquanto trampa (se você fica o dia na frente de um PC. Rs) que flui bem.
Pena que não gostou do The Halo Effect.
Acho que, pra quem curte esse death melódico sueco, é uma jóia – pq todas as bandas que fizeram sucesso nos anos 1990/2000 mudaram seu som. E esses caras se reuniram pra fazer algo novo, mas muito próximo do que era.
Conversando com quem gosta, acho que a impressão é mais ou menos essa.
Mas o que me fez mandar para o Marcão foi a questão de produzir música durante a pandemia. Enquanto tem gente se arvorando em um monte de argumento (principalmente, bandas mainstream), tem uma galera que tá criando coisa nova – novas formas de fazer show, de compor, novas bandas, novos álbuns, …
Quem aqui já teve banda sabe a dificuldade que é o começo, reunir, chegar naqueles acordos tácitos, começar a juntar as referências, … – e pode imaginar o que é fazer isso durante o isolamento.
Essa galera topou fazer. Fizeram coisas muito boas! E isso eu acho massa demais!
André
22 de dezembro de 2021 @ 10:38
Concordo. Mas, veja só: peguei um álbum do In Flames (Siren Charms) de forma aleatória e curti. Sei lá. Bateu. O curioso foi ler os comentários negativos (muitos).
Pelo que conheço, nesse disco, conseguiram fundir peso e agressividade com melodia sem soar forçado. Pra alguns, pode soar mais comercial (talvez, seja mesmo), mas, funcionou. Pra mim, pelo menos.
André
22 de dezembro de 2021 @ 10:39
“Além do que dá pra colocar e passar o dia ouvindo enquanto trampa (se você fica o dia na frente de um PC. Rs) que flui bem.”
Contexto, né? Eu não ouviria fazendo exercício, por exemplo kkk