SINCERICÍDIO NA GALERIA
Episódio ocorrido há pouco na Galeria do Rock. Na loja Rock Machine. Diálogo aproximado segue:
– Beleza? Queria pegar aquele “Innuendo” (Queen) versão dupla. 25 contos, né?
– Qual a marca do teu aparelho de som?
– Como assim?!?!
– É q esse disco tá dando defeito em quem tem aparelho Sony.
– O meu é JVC (tenho um pra arrumar q é Sony e ñ disse). Mas como assim, defeito?
– Tem cliente q já veio devolver esse, o “A Night At the Opera”, o “St. Anger” e o “S & M”, do Metallica. Pq ñ toca direito. No meu aqui toca sem problema.
– Q marca é o teu ali?
– Ah, é aquele ali. (Olhei, um Gradiente arcaico). No meu aqui toca. Mas ñ entendo essa coisa de tecnologia.
– Vou falar então com um amigo q comprou essa leva de Queen duplo (versões remasterizadas duplas com faixas bônus e ao vivo) pra ver se com ele deu problema…
– Ah, ñ é daquela leva. É uma outra tiragem q lançaram e q tá dando problema.
Deixei quieto e ñ peguei. Tiro no pé do sujeito ou simpatia do vendedor? Ñ me ocorreu questionar o porquê de manter o cd na vitrine. Permaneceu ali em oferta. Fiquei em dúvida se é o caso de voltar ali e Ñ PEGAR algum outro com defeito ahah
Acabei pegando pelo mesmo preço um Planet Hemp noutra loja.
FC
28 de novembro de 2018 @ 11:42
15 anos depois muita gente deve ter devolvido o St. Anger mesmo, mas por outros motivos.
Marco Txuca
28 de novembro de 2018 @ 15:41
Tipo “no meu som fica apitando um ‘péin péin péin'” ahahahah
Cassio
28 de novembro de 2018 @ 16:42
Um amigo teve um CD do Sodom , “agent orange” em meados dos 90’s , original alemao, da SPV/Steamhammer, toda a qualidade , sem qualquer riscado ou marca, todo perfeito e nem por decreto esse CD tocava no som da sala da casa dele. Era um system Aiwa montrengo mesmo (so nao tinha toca discos). Mas tocava numa boa num portatil que ele tinha (tb da Aiwa). Ele me emprestou esse CD e no meu CD player (um sony cdp m28) tambem reproduziu sem problema algum. Quando ele foi negociar o CD, no aparelho da loja tb rodou sem problemas. E olha q nessa época sequer cogitava-se CDs de procedência questionável (russos, argentinos, etc…) como hj em dia. Tive problemas pra reproduzir alguns CDs meus no meu player citado (sony m28). Era um Persistence of time (anthrax) e o Godless Endeavour (nevermore); começavam a tocar bem dd repente, era uma barulho abafado, encobria o som. Limpei unidade otica, etc e nao deu jeito. Passei a usar o aparelho de dvd tb pra ouvir os CDs. O m28 acabei vendendo por uma ninharia.
Marco Txuca
1 de dezembro de 2018 @ 02:57
Os amigos aqui lembram do vexame q foi a EMI instalar um “dispositivo antipirataria” nos cds, brasileiros?
Começou a ESTRAGAR alguns aparelhos de som. Solução da multi? Botar um AVISO na contracapa, de q o cd poderia “ñ tocar em alguns aparelhos”. Bah!
Até q ouvi falar q um moleque de 7 anos tinha descoberto como destravar a trava. Apertando um crtl + algum número. Ñ foi isso?
O q me parece estar rolando é a falência definitiva do mercado fonográfico brasuca. O mesmo q deu tiro no pé quando deixou de fazer versões k7 e Lp de seus lançamentos. Com o digital e a pirataria decorrente, foi questão de tempo pra se foderem.
E o pior: fazerem levas de cd’s, como esses do Queen citados (pelo jeito) com problema.
Cassio
1 de dezembro de 2018 @ 12:18
Um CD da EMI – br passou pela minha mão e consegui copiá-lo no para um CD virgem sem problemas. Apenas demorou mais que o tempo usual.
Tiago Rolim
3 de dezembro de 2018 @ 12:44
Aconteceu o mesmo comigo na Die Hard. Fui pegar aquele.projeto do cara do Mastodon, do Dillinger Escape Plan e de Max. O vendedor me informou que as duas últimas músicas estavam dando problema. Ele tinha trocado alguns e muita gente tava reclamando. Aí ele me deu a dica de pegar o argentino. Custava 5 golpes a mais e não tinha problema. Além de ser um Digipack muito mais bem feito que o nacional. Agradeci a honestidade e peguei o argentino mesmo.
Mas é isso memso.anvcamentos cada vez mais escassos, tiragens ridículas de tão pequenas. Sem falar que tudo feito nas coxas, mal feito p cacete. Uma pena enfim.
Marco Txuca
4 de dezembro de 2018 @ 03:34
Acho q é esse o ponto q quis frisar, Tiago: indústria decadente (no Brasil) fazendo as coisas ainda mais nas coxas, dando tiro no pé adoidado. Ligaram o foda-se e perderam a noção do valor.
Com os dvd’s, a mesma coisa: quando surgiram no Brasil, todo um capricho, letras legendadas em vários idiomas etc. Agora, lançam só o negócio, sem encarte nem mínimo de informação.
Fora esses bootlegs safados vendidos em Lojas Americanas.