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17 Comments

  1. doggma
    26 de agosto de 2014 @ 07:13

    Marcelo Nova que dizia em seu programa que “banda” vem de “bando”, que é algo passageiro e não feito para durar. Concordo com vocês.

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  2. Colli
    26 de agosto de 2014 @ 07:58

    Concordo, mas é impossível isso acontecer. Artistas, médicos, engenheiros, entre outras áreas, nunca param, só quando morrem.

    São raros os casos. Principalmente quando o artista é bem sucedido.

    Bom, tem alguns artista que pararam por opção:
    * A Tina Tuner: e mesmo assim ele não deve ser uma dona de casa. Certamente ainda faz algo relacionado a música.

    * O Neil Young também deu um tempo. Seis anos sem compor.

    * O Wagner Anticrhist: Parou de vez.

    Portanto. Prazo de validade eles possuem, só não sabem.

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  3. Rodrigo Gomes
    26 de agosto de 2014 @ 09:44

    Discordo TOTALMENTE. Nessa lógica, discos excepcionais como “Trash” (Alice Cooper), “Hold Your Fire” (Rush), “AMOLAD” (Iron Maiden), entre muitos, muitos, muitos, muitos outros não teriam tido a oportunidade de ver a luz do sol. Eu penso o contrário, pra mim o mais digno é o artista/banda ficar na ativa até a morte. É lindo ver Mick Jagger, Alice Cooper, Lemmy Kilmister, entre vários outros, muito velhos, e ainda em cima dum palco. Que eles copiem o exemplo do Síndico, e morram no palco.

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  4. märZ
    26 de agosto de 2014 @ 10:19

    Pois é, Rodrigo, esses albuns que citou, na minha visão, se encaixam perfeitamente nos exemplos que citei. Empalidecem sensacionalmente frente a obras anteriores. Mas isso tem a ver também com gosto pessoal, e baseando-se nisso não se chega a conclusão nenhuma.

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  5. André
    26 de agosto de 2014 @ 11:02

    Ninguém tem compromisso ad infinitum com a genialidade. Ainda mais quando a arte vira ganha-pão. Nem sempre a inspiração acompanha. Chega uma hora que todo mundo sacode o baú. Ex: shows “comemorativos” de tal albúm. Quer maior atestado de falência musical que esse?

    “Discordo TOTALMENTE. Nessa lógica,
    discos excepcionais como “Trash” (Alice Cooper), “Hold Your Fire” (Rush), “AMOLAD” (Iron Maiden), entre muitos, muitos, muitos, muitos outros não teriam tido a oportunidade de ver a luz do sol.”

    São discos lançados em momentos diferentes por bandas diferentes. Fica difícil comparar. Só sei que JAMAIS terão a importância musical/histórica que um School’s Out, Moving Pictures ou The Number of the Beast.

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  6. doggma
    26 de agosto de 2014 @ 11:29

    Enxergo por aí também. No aspecto da relevância criativa, as poucas exceções só confirmam a regra. Como os Beatles, que, goste ou não do grupo, saíram de um iê-iê-iê pra um “Sgt. Peppers”. E souberam a hora de acabar. Já o Ministry citado, começou tecnopopzinho e evoluiu maravilhosamente, só que deixou passar da validade. É tudo muito pontual, mas em termos criativos, a regra deveria ser a do Pelé: sair no auge.

    Isso claro, não se aplica aos aspectos comerciais, como é o caso do Metallica, que continua triplicando sua montanha de dinheiro a cada geração de fãs. E nem culturais. Sou e sempre serei fã de Keith Richards, Page, Iommi, Lemmy, B.B. King, todos os velhinhos, mas sabendo aquela transgressão que um dia os destacaram já se foi. Faz parte.

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  7. Jessiê
    26 de agosto de 2014 @ 13:33

    É uma questão muito complexa e profunda. Eu acho que o que mudou principalmente foi a forma que sentimos e vivemos a música hoje em dia. Depois da consolidação da internet e compartilhamento de sons e vídeos quantos full-length são de fato relevantes? Uma dezena? Duas? Difícil lembrar. Até o fim da década de 90 eram centenas ao ano.
    Tinha todo um trabalho de produção dos discos, encartes, promoções e tals. Você pegava um vinil e lia tudo, ficha técnica, quantos minutos, sabia de cor a sequência das músicas. Mudou pouca coisa com os cd’s apenas os encartes que ficaram menos legíveis.
    Hoje é tudo ramdomizado, baixado, picotado, não se ouve uma obra todo. Sem falar que existem milhares de milhões de músicas e bandas ao alcance de qualquer um, impossível de se acompanhar. Sem falar no tempo que se fica em casa curtindo um som de fato, isso não existe mais, é facebook, Whatsapp, tv a cabo, sites e mais sites. Uma overdose de tudo e pouco tempo disponível para se dedicar de fato a penetrar e entrar num clima de ouvir um som. Hoje se ouve fazendo três coisas ao mesmo tempo pulando na metade da faixa.

    Por outro lado eu poderia citar dezenas de bandas que continuaram relevantes ao longo de décadas de carreira: Sabbath, Purple, Pink Floyd, Rolling Stones, Megadeth… E dezenas que sequer são sombras do que foram um dia (principalmente Iron e Metallica) pra ficar em algumas das principais, sem falar do Judas que faz uma obra-prima e uma lástima.

    Não gosto da maioria das coisas que Metallica e Iron fazem hoje em dia, mas prefiro vê-los cambaleantes assim e vez ou outra ir num show e ouvir as músicas que gosto do que nunca mais vê-los ao vivo.

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  8. Jessiê
    26 de agosto de 2014 @ 13:39

    De outro norte para o cara que é músico na maioria das vezes ele faz um som pra ele mesmo, se gostarem e vender bem, tanto melhor. Exemplo disso é o Lombardo. Bandas tradicionais que ousam em seus discos não são muito bem recebidos pelos seus fãs, especialmente bangers que tendem a ser os mais xiitas de todo o universo, que o digam Turbo, Load e muitos outros. Mas certamente estes discos também agregam outros fãs que curtem e compram, que o diga o Metallica.
    E pra finalizar eu particularmente gosto mais do Renewal do que do Coma of souls e acho um álbum injustiçado, já o Endorama foi uma viagem criativa. E o divine acho um puta álbum bom. Iron acabou no seventh son, Helloween no Pink Bubbles, Metallica já era um morto vivo no black álbum e achei que o Sabbath não levantava depois do Forbidden. estava enganado.
    No fim tudo é uma questão de como a música te toca.

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  9. Jessiê
    26 de agosto de 2014 @ 13:45

    Belo post märZ.

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  10. märZ
    26 de agosto de 2014 @ 14:16

    Pensamos parecido, Jessie. E acho válido comentar que sou, antes de tudo, FÃ de música, algo sem o qual não consigo imaginar minha vida. Gosto de tudo que minhas bandas favoritas gravaram depois de seu período mais fértil e relevante, ainda que saiba que não se compara ao trabalho de seus primeiros 10 anos de vida produtiva. Lancei esse questionamento exatamente para contrapor o ponto de vista do fã contra o lado mais crítico, que pode deitar abaixo o perdão e a indulgência.

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  11. Marco Txuca
    27 de agosto de 2014 @ 03:48

    Pegando as deixas e fixando o critério em 5 álbuns ou 10 anos de atividades, algumas bandas foram certeiras e implacáveis: Camisa De Vênus (pra mim, as voltaS ñ contam), Nirvana, Rammstein, Carcass pré-volta, Coroner (apesar de eu curtir a pseudo-coletânea póstuma)…

    A história do rock demonstra q algumas das melhores ou mais influentes bandas duraram 5 discos ou menos, 10 anos ou menos: Joy Division, Jimi Hendrix Experience, Creedence Clearwater Revival, Beatles, Janis Joplin, Led Zeppelin, Cactus, Hüsker Dü, The Doors, Raimundos… Malucos sagazes do System Of A Down comungaram com a cartilha e deixaram 5 álbuns, meio já pecando na redundância.

    Ao mesmo tempo, façamos uma brincadeira. Pelos critérios 5 discos/10 anos (contados do 1º álbum), as discografias de certas bandas – sem contar ep’s – iriam até:

    IRON MAIDEN – “Powerslave” ou “No Prayer For the Dying”
    METALLICA – “Metallica”
    SLAYER – “South Of Heaven” ou “Divine Intervention”
    MEGADETH – “Countdown to Extinction” ou “Youthanasia”
    FAITH NO MORE – “King For A Day, Fool For A Lifetime”
    EXODUS – “Force Of Habit”
    ACCEPT – “Balls to the Wall” ou “Eat the Heat”
    HELLOWEEN – “Pink Bubbles Go Ape” ou “Master Of the Rings”
    RUSH – “A Farewell to Kings” ou “Grace Under Pressure”
    KREATOR – “Coma Of Souls” ou “Cause For Conflict”
    ANNIHILATOR – “Refresh the Demon” ou “Criteria For A Black Widow”
    DEEP PURPLE – “Fireball” ou “Come Taste the Band”
    BLACK SABBATH – “Sabbath Bloody Sabbath” ou “Heaven And Hell”
    QUEEN – “A Day At the Races” ou “Hot Space”
    SEPULTURA – “Arise” ou “Chaos A.D.”
    RAMONES – “It´s Alive” ou “Subterranean Jungle”
    PINK FLOYD – “Atom Heart Mother” ou “Animals”

    Bandas como Judas Priest só formataram o som mais tarde de tais prazos.
    Bandas como Rush e Motörhead são a mim exceção: Rush 20 anos, ok. Até “Counterparts”. Motörhead pararia no “No Sleep ‘Til Hammersmith”, mas abortaria os soberbos “1916”, “Bastards”, “Inferno” e “Kiss Of Death”. Bandas q mudaram muito de formação, como a horda de Lemmy, deveriam ter um desconto ahah

    Sou completamente avesso à posição do amigo Rodrigo: bandas q claramente têm perdido a qualidade ao vivo (Motörhead, Whitesnake e Judas, por exemplos), deveriam só lançar álbuns, parar com shows.

    E louvo a pauta märZiana da vez (de influência forastieriana? ahah) q terá consonância com a “pauta encarte” desta semana, q desovo quinta-feira.

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  12. Marco Txuca
    27 de agosto de 2014 @ 03:57

    Lanço tb outro ponto de vista: peguemos as bandas/artistas q duraram pouco. O q fariam atualmente se estivessem vivos ou ativos?

    JANIS JOPLIN: seria velhinha ranheta, daquelas q se ufanariam de q “no meu tempo a música era melhor”, fazendo shows pra tv a cabo de quando em quando pra continuar comprando goró. Caso algum Alzheimer ñ a acometesse, confirmaria seguidamente à imprensa celebritística brasuca o episódio de haver comido, sim, o Serguei

    LED ZEPPELIN: poriam o Guns N’Roses como abertura nos 80´s pra poderem variar/fugir do público majoritariamente composto de maconheiros hippies e mulherada ñ depilada

    JIM MORRISON: teria ido e vindo com formações inferiores do Doors aqui e ali (ora contando com Krieger, ora com Densmore, mas sempre com Manzarek), fora atuação flácida e obesa como senador democrata. Morreria negando caso com Hillary Clinton

    JIMI HENDRIX: cansado de guitarra, teria virado um dos primeiros DJ´s de putz-putz. Graças a ele, pra bem ou mal, atrocidades como Fatboy Slim jamais existiriam. Natimortos em seus tubos de ensaio

    IAN CURTIS: viveria de intrigas em revistas/sites roqueiros ingleses contra Morrissey e/ou algum irmão Gallagher. Joy Division encerrado de todo modo, tentaria reclamar alguma suposta autoria ñ creditada em “Blue Monday”

    Sei lá.

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  13. märZ
    27 de agosto de 2014 @ 08:32

    AINDA sob inspiração forastieriana: o que teria Cobain feito da vida se não tivesse os miolos estourado? Rock In Rio Lisboa com membros do Pixies e Sonic Youth como banda de apoio?

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  14. Marco Txuca
    27 de agosto de 2014 @ 12:25

    Por aí. Por outro lado, teria sido LINDO saber do assassinato de Miley Cyrus por Courntey Love numa bocada de crack!

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  15. guilherme
    27 de agosto de 2014 @ 18:55

    Claro que tem prazo de validade, nenhum artista do mundo é genial por 30 ou 40 anos. Mas música é quase como time de futebol. É paixão. Você se apaixona por alguns artistas e tá sempre torcendo pra ser surpreendido de novo. Mesmo na merda criativa completa, com banda brigando no palco, com autoplagio, reuniões caça níquel etc. Não tem como explicar.

    Em tempo, o Ulver nunca me decepcionou.

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  16. doggma
    27 de agosto de 2014 @ 20:45

    E Raulzito? O que o maluco beleza estaria aprontando nessa realidade alternativa?

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  17. André
    27 de agosto de 2014 @ 22:11

    Teria virado ermitão como a vó Rita.

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