PARAFRASEANDO PAUTA
Lá do blog co-irmão capixaba, o HELLCLUB 666 – http://www.hellclub666.blogspot.com/ – pelo mesmo Louie q cometeu recentemente tb post a respeito do Lars ter se oferecido pra tocar nos RUMORES de reunião da formação Coverdale–Hughes do Deep Purple. Com resposta de Jon Lord e opinião ferina e arguta como eu ñ conseguiria ponderar.
Tanto q ñ fiz, e indico por aqui!
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Pauta adaptada, enfim, de algo q postou por lá em dezembro último:
VC TIRARIA O CHAPÉU PARA:
E por quê?
Yulo Braga
9 de janeiro de 2009 @ 09:01
Pela sua História até o Roots, apesar de não gostar deste, porém, é inegável a importância desse sujeito.
O que dizer de :
Morbid Vision: com todo aquela tosqueira de quem apenas fazia zuada,mas que se filtrar, vc conseguia ouvir alguma coisa.
Esquizofrenia : A evolução nitida em criatividade
Beneath…: FODA FODA!!!!!!!!
Arise : O melhor de todos!!!!
Daí, o respeito por esse sujeito.
Depois que saiu Sepultura, ambos, foram pro saco.
Ele com o Soulfly, que, dos três discos que ouvi, não gostei de nenhum e o Sepultura….que agora só ao vivo.
Mas…o que esse sujeito fez, com o Sepultura, de ser respeitado aonde quer que esteja, sem precisar de rádios e afins, derrubando as portas do metal Brasil pro mundo é de se tirar o chapéu.
Fora, que a lembrança de ouvi-lo em Recife, na época do Beneath… é, pra mim, o que melhor representa um show de metal.
Rodrigo
9 de janeiro de 2009 @ 11:20
Claro que sim. O sujeito liderou a banda mais importante da história do heavy metal brasileiro, então é digno de se tirar o chapéu. Mas concordo com o comentário acima, depois que saiu do Sepultura, aí a coisa muda de figura.
El Diablo
9 de janeiro de 2009 @ 21:28
Claro!
Além da história que o cara fez no metal mundial, tem culhão pra falar e fazer o que quer, mesmo que eu não curta o Soulfly.
Fora isso, o Max não faz parte da panelinha nacional de metal falido, o que já faz dele um oásis no deserto.
Marco Txuca
10 de janeiro de 2009 @ 19:13
Pegando a deixa do Capetla, seguinte:
(depois exponho mais, já q eu lancei a bola)
Q vocalista no metal nacional até o fim dos tempos gravará a voz de uma múmia em “O Retorno Da Múmia”???
El Diablo
10 de janeiro de 2009 @ 21:10
O máximo que alguém chega perto disso é gravando trilha furreca de Anime.
Cantem comigo: “Faça elevaaaar, o cooosmo no seu coração”
Louie Cyfer
11 de janeiro de 2009 @ 20:41
Valeu pela menção, Txuca.
E sobre o referido colega, acho difícil alguem em sã consciência não tirar o chapéu pra uma das figuras mais importantes do Metal Mundial (sim, MUNDIAL).
O que mais gosto no Max é q independente do acontecido (sua saída do Sep), sempre olhou pra frente, fez o som que achava interessante na época, mesmo q não agrade a todos.
Agora, como não abrir o sorriso com o Metalzão de volta feito por ele no Cavalera Conspiracy??
Marco Txuca
12 de janeiro de 2009 @ 02:46
Salve, Cyfer!
De nada, cara.
Só discuto um tanto “o som q achava interessante na época”. Porque os 2 iniciais do Soulfly são bem new-metal numa onda q eu acho q ele estava mal assessorado, procurando guinar pro q dava mais $…
No fim, acabou sobrevivendo a isso, e “Prophecy” é o melhor álbum do cara pós-Sepultura, pra mim. Chegaste a ouvir o “Conquer” novo? Vai numa linha Black Sabbath bem interessante…
A parte do Cavalera Conspiracy foi outra q me fez morder a língua este ano: marketing pela volta dos irmãos + do q o som. Mas o som ficou do caralho, e ñ por causa do DJ Iggor.
Q é o q eu mais tiro o chapéu pro Max: toca guitarra com 4 cordas só (quando perguntado por q tirara as 2 agudas, respondeu genialmente “pq ñ uso mesmo…”) e muito riff é inspirado pra cacete em Ratos De Porão, mas, sei lá, FUNCIONA!
A complementação com o Beijador é q dava a pegada no Sepultura. Ñ há mais, ñ tem como resgatar.
Apesar de q no Soulfly rola um certo Marc Rizzo já há 3 discos, q funciona como um Beijador aprimorado. Enfim…
A outra coisa é o CARISMA. Do patamar de Ozzy, Dickinson e Hetfield.
Capaz, como os outros, em lançando um álbum só com peidos e arrotos nego vender a mãe pra comprar uma cópia. Fora formar fila em tarde de autógrafo…
louie Cyfer
12 de janeiro de 2009 @ 11:48
Vc bateu num ponto muito interessante Txuca.
Logo qdo max saiu do Sep, minha pessoa erradamente achou q o mesmo não seria apto a uma carreira musical paralela sem a parceria com o “Beijador”.
Com tantos trabalhos nas costas após sua saída, descobrimos q Max era o GRANDE compositor e que o Andreas funcionava como “lapidador técnico” do material.
Hj, Max está muitíssimo bem assessorado pelo Rizzo (cumprindo o papel do Beijador) e continua lançando ótimos discos.
Já no Sep as guitars (leia-se as musicas) ficaram TODAS sob a tutela do Andreas, sem concorrente nas composições, ou mesmo alguém pra limá-las (coisa q talvez o Igor fizesse). Isso foi o q estagnou o Sep de vez.
Marco Txuca
12 de janeiro de 2009 @ 17:17
Pois é, Cyfer, tb me foi uma descoberta posterior essa. E prova inequívoca, a meu ver, de q ñ há necessidade de se ser um exímio músico pra ser um puta COMPOSITOR.
Apesar dos “ratamahatta” 2, 3, 4 e 5 q ficou tentando nos Soulfly (“Umbabarauma”, “Mulambo”, “Brasil”, “Porrada” etc.), e q felizmente cessou.
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Mas ainda no quesito CARISMA, me lembrei doutra coisa: isso de qualquer neguinho, em qualquer show com 10 pessoas, ficar dizendo “cês são foda”, “cês são du carálhiu” ou “vamo detoná essa porra” deveria reverter sempre ao menos 1 real (1 dólar?) pro cara, q cunhou isso pra posteridade.
Ele ficaria milionário só com isso.
Rodrigo Gomes
12 de janeiro de 2009 @ 20:37
Mas essa história dele viver tentando cavar a volta da formação “clássica” do Sepultura cheira a desespero… sinal de que não olha só pra frente assim.
Marco Txuca
12 de janeiro de 2009 @ 20:58
É, e aí a gente chega nos podres do sujeito… minha opinião?
Como belo pau-mandado q é (pela muié, Glória), fica jogando esses boatinhos meio q pra ganhar ainda alguns espaços, ou então, a la Sharon Osbourne, sabotar a (improvável) concorrência…
Outro ponto nebuloso é o tanto de dedicatória ao enteado falecido, D.Low, q ENCHEU O SACO, sendo algo garantido em tudo quanto é encarte do Soulfly – e só parou em “Conquer” (mais ou menos).
Minha opinião? O cara foi morto por traficante enquanto buscava alguma erva pro tio Max, e a culpa ainda faz baticum no sujeito…
louie Cyfer
13 de janeiro de 2009 @ 07:15
Só pra constar Txuca, Umbabarauma é um cover do do Jorge Ben (hj Benjor).
E sobre as “notinhas” de imprensa… isso sempre será uma incógnita. A reunião so Purple MKIII por exemplo, lançaram na mídia e Jon Lord (assim como a maioria dos outros, aposto) não sabia de bulhufas!
Mas pode ser marketagem de Mrs. Gloria tmb. Mas o Max tá bem melhor perto do Sep, não precisou voltar a morar no Brasil, fazer shows no circuito de rodeios, se vender a MTV, Fazer “Acústico” pra Altas Horas, ter integrantes tocando com Junior e etc… só pra citar alguns.
Mas o Sep ainda é o “cariá” ao vivo, não podemos negar!!
Marco Txuca
13 de janeiro de 2009 @ 11:14
Então, Cyfer…
… tô ligado q era cover do Benjor. Mas entra na categoria “música com brasilidade pra turista”, q citei na “série” ratamahatta, q foi um foco pelo Max investido por muito tempo. Ñ precisava.
E q a contraparte é ainda vermos o Derrick Predador mandando com sotaque “Sepultchúra, dú Bracil, 1, 2, 3, 4…” Bah!
E vc certamente quis dizer “o Max tá bem melhor LONGE do Sep”, certo? ahah
E ao vivo, os caras são fodas ainda, sim. Vide minha votação de “melhores 2008? ali atrás. E mesmo faltando uma guitarra base nalguns momentos.
É como fosse um Sepultura Cover Oficial, do qual convém jamais esperar coisa melhor mais pra frente. Passado é patrimônio.
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E pra botar o Yulo de novo no papo:
sim, cara, “Beneath the Remains” é FODA FODA!!!! E pra mim, superior ao “Arise”, q quando saiu eu achei meio pop, sei lá.
Sei q “Dead Embryonic Cells” é a melhor música dos caras, pra mim, mas gosto mais do “Chaos A.D.”, q do “Arise”…
Yulo Braga
14 de janeiro de 2009 @ 16:58
Tive a mesma impressão do Arise,principalmente, com a versão apressada do Rock in Rio,mas com o passar do tempo percebi o quanto o cara estava a frente…
Já Chaos AD, a minha impressão é daquele disco que vc tem boas ideias, coloca em algumas músicas, e o resto tira onda.Gosto, porém é muito inferior ao Arise…
E a melhor pra mim ainda é “Inner Self”
Marco Txuca
15 de janeiro de 2009 @ 01:18
Dos tempos essa das letras feitas em português e traduzidas termo a termo com o dicionário ao lado. Gerando pérolas indizíveis ahah
(estranho Louie ñ ter levantado essa aresta)
Mas pra lamber o cara ainda, como ñ pagar pau prum cara q mal (ainda) sabe se expressar em inglês nas letras, mas tudo bem?
Vide a resenha de “Conquer” abaixo, citando a “legendary lyrical simplicity” do cara:
http://allmusic.com/cg/amg.dll?p=amg&sql=10:gifixzlkldde