MELHORES DE 2023
Aninho xumbrega em se tratando de lançamentos, mas potente no q diz respeito a shows (dureza escolher 10 entre os 33 q fui). Segue o jogo:
MELHORES DISCOS DE 2023:
- “Shades Of Sorrow“, Crypta
- “Chaos Horrific“, Cannibal Corpse
- “Unhealthy Mechanisms“, Go Ahead And Die
- “Phantomime“, Ghost
- “Live At Montreux Jazz Festival ‘06″, Motörhead
- “Mörgoth Tales“, Voïvod
- “Atenciosamente, Eskröta“, Eskröta
- “Bestial Devastation“, Cavalera
- “Morbid Visions“, Cavalera
- “I Inside the Old Year Dying”, PJ Harvey [pra inteirar 10]
MELHORES DISCOS COMPRADOS EM 2023, MAS DESOVADOS NOUTRAS SAFRAS:
- “Isentön Päunokü”, Ratos de Porão
- “Rammstein”, Rammstein
- “Ruas”, Inocentes
- “Slaves Mass”, Hermeto Pascoal
- “Anacrônico”, Pitty
- “Cold Lake”, Celtic Frost
- “Blood Mountain”, Mastodon
- “18”, Jeff Beck And Johnny Depp
- “Stripped”, Rolling Stones
- “The Best Of Sublime – The Millennium Collection”, Sublime
****
PIORES DISCOS OBTIDOS EM 2023, LANÇADOS NOUTROS ANOS OU EM 2023:
- “The Doom Generation”, trilha sonora
- “Gone With the Wind”, trilha sonora
- “Bye Bye Beauté”, Coralie Clément
- “Closer”, David Sanborn
- “SLA² – Be Sample”, Fernanda Abreu
- “At War With the Mystics”, The Flaming Lips
- “Homebrew”, Neneh Cherry
- “Brochas From Hell”, Crotch Rot*
- “Rendez Vous!”, Crotch Rot/Shitfun [split]*
- “Christophobia”, Arame*
*discos q ganhei. Dolos culposos
******
MELHORES POUCOS LIVROS LIDOS ESTE ANO E Q OUSO RECOMENDAR:
- “João Gordo: Viva la Vida Tosca”, André Barcinski
- “Open Up And Bleed: A Vida e a Música de Iggy Pop”, Paul Trynks
- “Dance Dance Dance”, Haruki Murakami [lendo no momento]
- “As Intermitências da Morte”, José Saramago [não consegui ir até o final]
Pouca leitura, admito. Celular e redes sociais me ferrando.
****
MELHORES SHOWS – RANKING PRA VALER:
- Voïvod
- Vulcano
- Ratos de Porão [Virada Cultural]
- Patife Band
- The Troops Of Doom
- Garotos Podres [Sesc Belenzinho]
- Black Pantera [Sesc Bom Retiro]
- Marky Ramone’s Blitzkrieg
- L7
- Supla e os Punks de Butique [abertura Marky Ramone’s Blitzkrieg]
****
PROFECIAS PRA 2024:
Shows gratuitos de Eric Martin e Jeff Scott Soto em bar de roqueiros de sapatênis. Pelo menos 1 show de Ripper Owens, tvz com Blaze Bayley dividindo a noite. Rock in Rio com Red Hot Chili Peppers e Sepultura. Korzus fazendo show no Summer Breeze e só mais um no ano, abrindo pra alguém. Pq ninguém é de ferro. Angraverso não perdendo espaço, pq coisa minimamente melhor no segmento continuará sem aparecer. Bandas punk velhas e sem público fora fazendo shows hypados. Megadeth fiascando em show aqui, pós-Tesouro.
De minha parte, quanto mais shows no Sesc melhor.
E é o q me ocorreu.
Leo
8 de janeiro de 2024 @ 21:50
Algumas observações esparsas sobre a lista:
– caramba! Achei bom o do Crypta. Mas, ainda assim, sua votação me impressionou.
– esses Cavalera valem como CD desta ano? Fiquei em dúvida. Não inclui. Rs
– tb tive que colocar o último na minha lista pra inteirar 10.
– “Cristophobia” me ganhou! Hahaha
Leo
8 de janeiro de 2024 @ 21:52
Melhores do ano:
1. Grand Cadaver – Deities of Deathlike Sleep
2. In Flames – Foregone
3. Go Ahead and Die – Unhealthly Mechanisms
4. Dying Fetus – Make Them Beg for Death
5. Warmen – Here for None
6. Obituary – Dying of Everything
7. Crypta – Shades of Sorrow
8. Cannibal Corpse – Chaos Horrific
9. Immortal – War against All
10. Metallica – 72 Seasons
(confesso: tive que garimpar pra inteirar 10. Me soou um ano bem fraco)
Melhor álbum de covers:
Dimmu Borgir – Inspiratio Profanus
Menção honrosa: Paul Gilbert – The Dio Album
(nunca fui fã do Paul Gilbert – e olha que cansei de ouvir o G3 com ele, Satriani e Vai -, mas um tributo ao Dio é, de saída, excelente)
Melhor álbum instrumental:
Dave Lombardo – Rites of Percussion
(um CD eminentemente percussivo. Complexo. Mas sem virtuose. Muito rítmico e atmosférico. E curto, como tem que ser)
Melhor álbum ao vivo:
Children of Bodom – A Chapter Called Children of Bodom
(o disco é bom, mas ele é muito mais que isso)
Menção honrosa: Racionais MC’s – Racionais 3 Décadas
(no Brasil, os caras reinam)
Melhor álbum de estréia:
Fossilization – Leprous Daylight
(black/death metal brasileiro de quatro costados, não de sete peles)
Maior expectativa para 2024:
Slipknot – Look outside your Window
(num ano que Bruce Dickinson e Judas não me empolgam)
Menção honrosa: The Darkness Foundation
(Jairo Guedz deve soltar um álbum com o Troops of Doom tb, mas o tDF me deixa mais curioso)
Lançado e ainda vou ouvir:
Deathstars – Everything destroys You
Devildriver – Dealing with Demons vol.II
KK’s Priest – The Sinner Redes Again
Lançado e não vou ouvir:
Burzum – The Reincarnation of Ódinn
(assassino neonazi)
Melhor surpresa:
Lucifer
(aos 45 do segundo tempo. É bom mesmo. Valeu, Jessiê)
Pior surpresa:
As mortes do Jabá e do Tim Aymar
Menção desonrosa: episódio da geladeira
(como diz o meme: a solução é criminalizar a “profissão” de influencer)
Melhor show:
Machine Head
(disparado, de longe, exaustivo de tão bom)
Leo
9 de janeiro de 2024 @ 09:03
Outra curiosidade: Max aparece em 3 dos 10 discos do seu ano. Com trabalho de composição praticamente zero. Muito sintomático. Continua tendo papel central no metal, mas não na composição.
André
9 de janeiro de 2024 @ 22:26
Melhores de 2023
De rock/metal: os que ouvi, não curti muito. Os que queria ouvir, não ouvi, como os do Cannibal Corpse e do Dying Fetus.
O melhor cd do ano foi: Ed Motta – Behind The Tea Chronicles
Amanhã posto as outras listas.
Thiago
12 de janeiro de 2024 @ 01:10
Como nos últimos anos, só sistematizei mesmo os livros — no caso, aqueles lidos por prazer, excluindo o labor acadêmico. Deixo abaixo.
E sobre o Korzus, meu pitaco: ao invés de se preocuparem em lançar um disco novo (“Legion” saiu em 2014!), provavelmente vão celebrar os 20 anos de “Ties of Blood” — com um ou dois shows, no máximo. E pior que “Ties of Blood” é o melhor artefato deles.
1º – Eugenio Montale – “Ossi di seppia” (1925)
2º – Samuel Beckett – “Malone morre” (1951)
3º – Cormac McCarthy – “Todos os belos cavalos” (1992)
4º – Natalia Ginzburg – “Léxico familiar” (1963)
5º – István Örkény – “A exposição das rosas” (1977)
6º – Primo Levi – “A trégua” (1963)
7º – Malcolm Lowry – “Debaixo de um vulcão” (1947)
8º – Gabriel García Márquez – “O general em seu labirinto” (1989)
9º – Italo Calvino – “A especulação imobiliária” (1974)
10º – Luís Bernardo Honwana – “Nós matamos o cão tinhoso!” (1964)
E Marco, se me permite a sugestão, dê uma segunda chance a “As Intermitências da Morte”. Se minha opinião vale algo, está no meu top 5 de Saramago (“O Evangelho segundo Jesus Cristo”, “Ensaio sobre a cegueira”, “História do Cerco de Lisboa” e “O Ano da Morte de Ricardo Reis”). De resto, a biografia de João Gordo é ótima e, assim como você, também comprei em 2023 e também matei em um dia.
Leo
12 de janeiro de 2024 @ 09:10
Ties of Blood do Korzus, assim como Pandemonium do Torture Squad, e outros, de bandas mais novas à época que gravitavam nessa mesma cena de São Paulo, como Check Mate do Necromancia, Strong Mind do Mad Dragzter, The Corpse Falls do Siegrid Ingrid, Force Against Chaos do Andralls, Thrasher do Claustrofobia, são todos da mesma época e ótimos CDs.
Infelizmente, esse ápice coincide com um canto do cisne (talvez, a exceção seja o Claustrofobia, que ainda seguiu lançando CDs por mais um tempo – inclusive, melhorando até um ponto). Até aquele momento, conseguiam se projetar no cenário nacional. Infelizmente – acho que por diversos fatores -, não conseguiram dar o passo seguinte, que o Krisiun deu, e que bandas muito mais estruturadas hoje, como Crypta, conseguem dar.
Thiago
12 de janeiro de 2024 @ 01:17
E para ser honesto: a descoberta de 2023 atende por Hellway Train. Metal clássico na esteira Judas Priest que fez o coração peludo deste corpo em estado já avançado de putrefação bater mais rápido.
Marco Txuca
12 de janeiro de 2024 @ 12:20
Leo: Max apareceu 3 vezes pq minha lista foi tudo o q ouvi de lançamento em 2023. Mesmo PJ Harvey, q citei, foi pq não comprei o Overkill novo (“Scorched”) ahah
Thiago: vou pensar em retomar. O marcador de página tá ali onde parei. Meu top 3 Saramago é “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “Ensaio Sobre a Lucidez” e “O Homem Duplicado”, q até virou filme tb mas achei melhor não ver.
Outra ainda: Metallica novo comprei pro märZ e ficou meses aqui em casa até eu encontrá-lo em novembro e entregá-lo. Lacrado. Não tive sequer curiosidade de abrir.
Leo
14 de janeiro de 2024 @ 08:53
Tem coisas boas pra conhecer esse ano. Mas são poucas.
A propósito, para quem se interessar, minha playlist de melhores:
https://open.spotify.com/playlist/4ZXwvFB6FbrDfJV5cBA0a4?si=Ptlxq40tR0SBsai1opEqJA
O Metallica novo não é ruim. Claro que está bem longe de ser um CD à altura do que eles já produziram de melhor. Mas é a primeira vez, desde que eu comecei a ouvir metal, que um disco de inéditas poderia entrar na minha lista de 20 melhores do ano. O que implica uns 25 anos de muito pouca relevância dos seus lançamentos.
André
16 de janeiro de 2024 @ 21:41
Melhores do que consigo me lembrar.
*DYING FETUS – Make Them Beg For Death
Periphery -Djent Is Not A Genre
Greta Van Fleet – Starcatcher
SADUS – The Shadow Inside
Autopsy — Ashes, Organs, Blood and Crypts
CRYPTOPSY – As Gomorrah Burns
—
*passei a última ouvindo. Dying Fetus nunca erra. Dá pra cravar que não é o meu preferido da horda, mas, é sentimento parecido com Cannibal Corpse. Atingiram um nível de proficiência no que fazem que é praticamente impossível fazerem algo ruim. Os outros álbuns foram só pra constar. Não me apeguei a nenhum deles, infelizmente.
—
MELHORES DISCOS COMPRADOS EM 2023, MAS DESOVADOS NOUTRAS SAFRAS:
Aqui sim poderia fazer várias listas.
Blind Illusion – Blind Illusion
Enterprise Earth – PATIENT 0
Rings Of Saturn – Gidim
Within Destructin – Deathwish
…
A maioria dos discos que ouvi em 2023 não foram de metal, mas, pra não destorar, vou ficar por aqui.
Leo
18 de janeiro de 2024 @ 09:48
Pode destorar à vontade, André! Hahahaha
Aliás, esse bug do blog de não mudar de linha, às vezes, dificulta até entender as frases. Ajuda nóis ae, webmaster! Rs
E, sim, concordo plenamente, André: Dying Fetus mostra que dá pra fazer sempre coisa boa sem sair da linha e não soar repetitivo. Isso não é fácil!
E, Marcão, faltou profetizar mudança de integrante na Nervosa. Infelizmente, dia 18/01, já nem profecia é mais. A gente poderia fazer um bolão da mudança de integrantes da Nervosa. Eu acho que vão estabilizar esse ano, por isso chuto só 2 esse ano. Uma já foi.
Leo
18 de janeiro de 2024 @ 09:51
E outra observação pro debate dos doutos colegas: o fato de ser um ano fraco em CD e forte em show é sintomático da própria mudança do que é fazer/tocar metal? Dissertem a respeito. Rs