LOWLANDS 2007
Hoje são vídeos no YouTube de shows ñ oficialmente lançados.
Geralmente shows transmitidos ao vivo ou em especiais de tv na Europa, sem aquele “cuidado posterior” de ajeitar umas falhas, regravar um pedaço, editar (deixar fora uma música q ñ ficou tão boa), enxertar uma entrevista ou depoimento q cortam o clima etc.
Antes disso, eram bootlegs.
Em cd’s ou dvd’s lançados por selos de verdade, mas obscuros – ñ os oficiais das bandas/artistas – e q aqui na Galeria do Rock se encontrava em cdr’s copiados. Começaram a vender tb em versões gourmetizadas (geralmente com capinhas contendo uma formação q ñ a do show), em lojas como a finada Livraria Saraiva e a bolsonóia Americanas.
O ponto é: tenho alguns poucos, físicos, desses. Cópias mesmo, das q com o tempo danificam o leitor de dvd. Mas desses poucos, dei muita sorte. E às vezes gosto mais do q de dvd’s oficiais.
O q mais revisito assistia semana passada, e encontrei outro dia no YouTube pra recomendar a amigo off-blog. Aproveito repassar aqui tb.
Show do Motörhead nos Países Baixos (ñ é mais Holanda) em 2007. Turnê do “Kiss Of Death”, discaço. Repertório com algumas pérolas, posteriormente abandonadas. 56 minutos de duração. O trio elétrico em ótima forma, antes da caída devido à saúde de Lemmy.
E o mais legal: com direito a algumas falhas e imperfeições. Como Lemmy errando em “Sacrifice”, sensacional.
Lowlands Festival Biddinghuizen – 19.08.2007
1. Snagletooth 2. Stay Clean 3. Be My Baby 4. Killers 5. Metropolis 6. Over the Top 7. One Night Stand 8. In the Name Of Tragedy 9. I Got Mine 10. Sacrifice 11. Going to Brazil 12. Killed By Death 13. Ace Of Spades 14. Overkill
André
5 de março de 2021 @ 07:04
É incrível como o Motorhead tem sons fodas que a maioria não se dá ao trabalho de conhecer. Eu era um desse e tô tentando corrigir isso.
Mikkey Dee é mestre demais!
Marco Txuca
5 de março de 2021 @ 15:12
Esse é o ponto, convertido.
Conversávamos, eu e Jessie, semana passada sobre isso. Ele postou sobre os 30 anos de “1916” semana passada, e claro q teve o percentual de entusiastas e legítimos conhecedores opinando.
Mas a maioria até gosta e até acha q conhece Motorhead. Só q de modo raso, superficial. Após “1916” a banda lançou 15 discos, e está pra sair um terceiro póstumo caça níqueis este ano.
Duvido q a maioria das pessoas, mesmo fãs razoáveis da banda, conheça ou tenha ouvido METADE.
Me irritam tb os babacas q realmente acreditam q a banda acabou no “Another Perfect Day”. Gostar da banda até ali, até entendo, mas desconhecer o q fizeram depois acho muita babaquice.
Ou o papinho do “tudo igual, sempre bom”. Diz aí, André, procede?
André
5 de março de 2021 @ 18:28
Agora, tô ouvindo o Snake Bite Love neste exato momento. E, é o disco mais diferente da banda (até agora).
O que alguns chamam de repetição, eu chamo de personalidade. E, é uma personalidade que salta aos ouvidos. Eles deixam isso claro em todas as músicas. Seja nas vocalizações do Lemmy, na instrumentação, timbres, tonalidades, etc. Daí, talvez, a confusão ao classificar a banda. Tudo que o Motorhead toca fica com cara de… Motorhead.
O que posso dizer é que, apesar da proximidade dos lançamentos, eles não soam feitos nas coxas. Acredito que a banda realmente se esforçava pra fazer algo consistente, relevante. A coisa desandou nos últimos lançamentos que eu ouvi e não gostei. Mas, dos anos 90 e primeira década de 00, a maioria dos discos são bons ou ótimos.
Outra coisa: tem um canal no youtube chamada RMH, cujos vídeos são apresentados pelo Ricardo Batalha e pelo dono de uma loja na Galeria do Rock. Num dos vídeos, eles comentaram que o Motorhead parou de produzir hits no Rock’n’Roll. Que depois disso, você ouve Motorhead e não lembra de uma música. Ficou nítida a má vontade com a banda. As pessoas pensam que decodificam o som da banda e não querem mais saber. Pior pra eles.
André
5 de março de 2021 @ 18:29
“Agora, neste exato momento” foi foda haha
Marco Txuca
5 de março de 2021 @ 21:38
“Snake Bite Love” é diferente e ñ é. É Motörhead. O q vc falou: é identidade. Vc ouvia os covers… soavam Motörhead.
É diferente de “tudo igual”. SBL, pelo q li, foi feito nas coxas ahahah Tem o inusitado de “Love” no título, a capa meio amadora (eu curto) e uns sons meio atípicos.
Tipo “Assassin”, sacou? Parece Sepultura. E tem solo de percussão. “Take the Blame” é uma porrada, eles faziam ao vivo. “Love For Sale” tem um riff muito simples e muito esperto, e foi o início das letras IMENSAS de Lemmy.
Do “Hammered” pra frente, o homem pegou gosto pra escrever e as letras ficaram gigantes. Os refrões mal repetem entre si. O Edinho sofria pra decorar no No Class ahahah
“Night Side” é esquisita, ñ achou? Sombria.
No geral, gosto mais de SBL q do “Overnight Sensation”, q recentemente Mikkey Dee andou confessando impasses e tretas no trio. (Acho q nalgum podcast de filho do Campbell). Lemmy vindo com violões e querendo um rumo mais comercial etc.
https://www.youtube.com/watch?v=7xfUpD1nyqE
Acho OS menos inspirado. E em retrospecto, foi o primeiro do trio Campbell Dee Lemmy. Mas tem “Them Not Me”, q arrebenta.
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Agora, esses críticos pau no cu falando q o Motörhead acabou nos anos 80 pra mim só cospem na própria reputação.
Nada contra, se for gosto. Reitero. Mas a preguiça de ouvir e a vontade quase q bolsonarista de emitir opinião sem embasamento acaba prevalecendo.
Canal de YT e podcast quer like, Regis Tadeu se acabou aí tb. Prefiro passar o tempo (ao invés de “perder tempo”) ouvindo Motörhead.
Gustavo
6 de março de 2021 @ 11:19
Txuca, esta semana vou ouvir a discografia toda da banda. Fiz isso com outras bandas no início da pandemia. Incrível como revisitar os catálogos na sequência acaba trazendo perspectivas novas.
Marco Txuca
6 de março de 2021 @ 13:47
Perfeito isso, Gustavo.
Modo bacana de se “tornar uma pessoa melhor após a pandemia”? Ahah
Faça uns apartes por aqui, sim? Ficando muito off topic, ou este post rolando muito “pra trás”, fazemos algum post motorheadico específico. Pode ser?
Gustavo
7 de março de 2021 @ 17:23
Vou começar esta semana, vamos ver se rende umas boas reflexões. kkk