ENCARTE: SEPULTURA [2]
Todo um isencionismo, uma vontade imensa de ñ serem mal interpretados e meio um pedido de desculpas se ofenderam alguém, por acaso. Um “péra aí” sem q ninguém tivesse perguntado, e toda uma passação de pano pra cima de si próprios na caixinha de “Revolusongs” (2002):
“We are a band that always played covers from the groups we liked; we learned a lot from them and had a lot of fun doing that. The title REVOLUSONGS doesn’t represent revolutionary’s lyrics or a political statement, but a big musical challenge that we have never faced before. Through out our career we had done the bands that were more close to the style we do, like DISCHARGE, MOTÖRHEAD, RATOS DE PORÃO, BLACK SABBATH, etc… but this time we looked to bands that we never thought about it like DEVO, U2, JANE’S ADDICTION, PUBLIC ENEMY, MASSIVE ATTACK and it was great to ‘sepulturyze’ those songs. Once again we learned a lot doing this album and we feel we are reaching another musical level and we are more prepared to the next challenge ahead of us. Enjoy“.
André
5 de maio de 2021 @ 12:24
Nunca ouvi esse ep. Vale a pena?
Tenho certeza que foi ideia do Igor fazer esses covers. Os outros caras não curtem essas bandas.
Marco Txuca
5 de maio de 2021 @ 14:04
Pra mim, bonzinho. Aquele “disco nhé”…
Quanto à culpa só do Igor, sei não. Isso de culpar baterista funciona só com o Lars ahah
Pra mim, parece uma culpa e um messianismo do Sepultura mesmo, q viveu muito tempo da pataquada de “expandir seus horizontes” e/ou “expandir os limites do metal”, abandonada ao q parece nos 2 discos recentes. Finalmente.
Pra fazer aquilo já tem o Metallica ocupando grandão o lugar. Sem possibilidade de largarem o osso.
Marco Txuca
5 de maio de 2021 @ 14:05
Ah, e pra mim os melhores (bons) momentos são justamente os sons não-metal.
Tiago Rolim
5 de maio de 2021 @ 14:17
Disparado. Os covers de Metal memso Só piranha ficou boa. Messiah ficou tetrica. E p piorar em 2003 o napalm death lançou seu disco de covers, que vejam só, tinha Troops of Doom, e fez Messiah também. A diferença é bizarra entre as duas versões. Fosse eu do sepultura, em futuras edições, tirava esse som desse ep heehehhehe
André
5 de maio de 2021 @ 18:05
Nem culpei o Igor, Marco. Apontei um fato. Se você tiver interesse, dá uma ouvida num programa que ele participou e falou sobre uma caralhada de discos que ele curte. Quase nada de metal ou óbvio. O link: https://www.youtube.com/watch?v=wdHom1o8vjk&t=1776s
Apesar do Andreas sempre sair com essa de “expandir os horizontes”, o cara deve ouvir aquelas meia-dúzia de bandas de sempre. Toda vez que perguntam sobre discos preferidos, o cara cita os mesmos (manjados) discos. Eles fizeram um disco baseado no Laranja Mecânica e o Max disse que o Andreas não gostava do livro. Enfim…
Tiago Rolim
5 de maio de 2021 @ 23:18
Duvido muito que Max tenha lido esse livro. Ou as outro livro na vida. De todo modo é clássica uma foto do Sepultura em que Paulo tá lá com a camisa do filme. O que Max fala não se escreve faz tempo. Ainda mais se tratando do Sepultura
André
6 de maio de 2021 @ 10:36
Ele pode não ter lido, mas, não duvido que o Andreas também não o tenha.
FC
6 de maio de 2021 @ 10:48
De que adianta a coragem pra gravar, se é covarde no discurso?
Marco Txuca
6 de maio de 2021 @ 12:11
Esse é meu ponto, FC. E foi motivo ainda da primeira postagem desta pauta, lá atrás (ñ lembro quando): aquilo do encarte de “Far Beyond Driven” constar uma notinha de Phil Anselmo meio pedindo desculpas por terem gravado “Planet Caravan”.
Caralho, pedindo desculpas por coverizar Black Sabbath!
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Quanto a esse lance Igor/Andreas, André: sim, faz sentido e está comprovado q Igor já há muito ñ estava mais nessa de “metal”. Tanto q virou DJ e etc.
Por outro lado, a banda ñ era só ele. Os outros toparam, por omissão ou preguiça (sempre vou lembrar do Paulo Xisto no Panelaço). Ou por acreditar q estariam “expandindo horizontes”, da banda e/ou do metal.
Deram em nada. Nem ódio rendeu.
Especulação outra ainda, bônus: me parece q dos 2 recentes pra cá, Sepultura ñ só “achou seu novo som”, mas parecem estar mais atualizados com o metal.
Se é o fator “Eloy toca pra caralho” ou imposição da gravadora, ou ainda romper com o marasmo (filhos do Andreas já cresceram, além disso) ou ficarem isolados na Finlândia pra produzir os discos, ñ sei.
Me parece q algum fator aí agiu.
André
6 de maio de 2021 @ 18:05
Mas, esse é o ponto, Marco. O Andreas é um guitarrista foda. Ponto. Mas, sempre o vi como o cara que dava forma às ideias do Max. Não o vejo como um criador. Quando o Max saiu, ele ficou com essa responsabilidade. E, deu no que deu. O Igor se desinteressou pela banda. O Derrick nunca teve muito o que oferecer musicalmente. Pelo menos, é a minha impressão. E, o Paulo é o Paulo.
“Especulação outra ainda, bônus: me parece q dos 2 recentes pra cá, Sepultura ñ só “achou seu novo som”, mas parecem estar mais atualizados com o metal.”
Esse é o ponto: o Andreas não me parece o tipo de cara que acompanhe tendências. Quando perguntam sobre discos favoritos, é sempre os discos manjados do Sabbath, Queen, Metallica, etc. O Max e o Igor sempre foram mais ecléticos e trouxeram coisas diferentes à banda.