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15 Comments

  1. marZ
    9 de fevereiro de 2024 @ 06:22

    Korzus pra mim, Ties Of Blood eh um bom album de thrash. Esse Torture nunca ouvi.

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  2. Tiago Rolim e Silva
    9 de fevereiro de 2024 @ 07:49

    Confesso que ouvi pouco ambos. Nunca cai de amores pelo TS e o Korzus.

    Mas, pela lembrança da época Korzus. O que não é nada. Pq nunca mais ouvirei isso na vida então…

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  3. Marco Txuca
    9 de fevereiro de 2024 @ 09:42

    Pra mim é simples: nunca ouvi, nem tenho “Pandemonium”. “Ties Of Blood” tenho aqui.

    Portanto, “Pandemonium”.

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  4. Leo
    9 de fevereiro de 2024 @ 14:47

    Vou pedir licença pra divergir dos doutor colegas: acho dois PUTA discos! Muito característicos do momento das bandas brasileiras. Você tinha o ecossistema do metal no Brasil (não metal brasileiro!) talvez no seu ponto mais alto: revistas com grande circulação, MTV bombando, bandas dos anos 1980 (como é o caso das duas) bem adaptadas às inovações do pro-tools, bandas que surgiram no final dos 1990 destruindo, bons produtores, começo do aumento de shows internacionais, com retomada do Rock in Rio anos antes, … Até Brazil Metal Union tinha. Que, por mais que tenhamos ressalvas, fechou 2 dias no Olympia do com banda brasileira.

    Quanto aos discos, os melhores das duas bandas:

    O do TS foi o que levou os caras para o Wacken. Victor em ótima (ÓTIMA!) forma, Amilcar esbanjando destreza técnica sem firula, e o melhor guitarrista que os caras já tiveram. Formação azeitada, composições corretas, com tudo funcionando muito bem ao vivo.

    O do Korzus é um thrash bem característico dessas bandas paulistanas, com riffs pegajosos, uma bateria bem colocada, algumas letras em português, pitadas de hardcore – até a participação do André Matos é estratégica do ponto de vista da popularidade.

    Fico com Torture Squad em seu melhor CD, em seu melhor momento.

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  5. André
    9 de fevereiro de 2024 @ 17:54

    Concordo com o Leo. Auge do TS. Nunca mais igualado. Não sei se por falta de ambição ou oportunidade, mas, a partir daqui poderiam ter galgado posições mais altas no cenário thrash/death metal. Mas, não aconteceu. Tocaram no Wacken e é isso.

    Tb gosto do álbum do Korzus. Foi o disco da volta depois de quase 10 ano de KZS. Se bem que qualquer disco dos caras é como se fosse o disco de volta.

    Outra caso de banda que não soube capitalizar o bom momento. Ou terá sido outra coisa?

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    • Leo
      10 de fevereiro de 2024 @ 08:36

      Quero ouvir o Marcão, mas minha hipótese é que pra todas essas bandas (principalmente, paulistanas) faltou um certo profissionalismo em lidar com a carreira. Faltou um agenciamento bom. Claro: não é fácil viver de banda no Brasil. Mas acho que estiveram a um passo de se estabelecer. E deram pra trás. Não lembro se Jessie perguntou isso ao Pompeu na live (aquela live pra mim ficou marcada só pela vergonha alheia), mas talvez possa responder tb.

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  6. Marco Txuca
    10 de fevereiro de 2024 @ 15:18

    Vamos lá: “profissionalismo” e “agenciamento” certamente nunca passou pela idéia do Korzus. Sempre foram guerreiros do metal, o Slayer brasileiro (aff) e queimaram todas as expectativas fantasiosas de ‘pegar lá fora’ com o provinciano e tosco “KZS”.

    Penso q acreditaram de verdade q o Sepultura estourando fora – com agenciamento e profissionalismo – iria gerar por contágio osmótico o mesmo pra eles. Não rolou, e foi daí q me lembro q começaram com o vitimismo mimizento do “paga pau pra gringo”.

    ***

    Com o Torture Squad, soube por conhecido q conhecia gente próxima, q tocar no Wacken deslumbrou os caras. Isso pq tocaram em palco secundário, terciário, por 20 minutos, meia hora. E sem lembrar de filmar.

    Começaram a recusar show em Guarulhos e em botecos pq “já tinham tocado no Wacken” e o próprio dvd do “Pandemonium” (q tenho, ganhado em promoção) atesta isso: parece o maior show da carreira deles, e estava lotado, mas era o show de abertura pro Dimmu Borgir no Credicard Hall.

    Que eu lembro ter chegado pra ver o final e lembro de ter visto os caras emocionados ao fim. Tipo ponto alto da carreira. Sem agenciamento nem mais profissionalismo. Não tinham um próximo passo. Parece q acharam q o sucesso (merecido) tinha chegado e subiu à cabeça.

    Foi dali q começou a rodiziar guitarrista, e um pouco mais adiante o vocal humilde e batalhador saiu.

    Vivem da devoção de fãs abnegados ou sem noção q ainda têm. E mais ou menos, pq como já nos disse aqui o Jessiê, o baterista toca com o Matanza quando conflita datas…

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  7. Thiago
    10 de fevereiro de 2024 @ 15:18

    Leo resumiu à perfeição meus sentimentos com relação aos dois petardos. “Ties of Blood” é o melhor material do Korzus, embora não seja perfeito — a faixa-título nada acrescenta, o plágio de “This Love” em “Punisher” é constrangedor e participação de Andre Matos parece mais motivada por razões comerciais do que musicais. Ainda assim, é um disco excelente, “Guilty Silence” é a melhor canção do conjunto e, além disso, tem um espaço especial em minha memória: calhou de estar ouvindo-a no momento em que escrevia as primeiras linhas da minha tese de doutorado, na madrugada de 2 de março de 2020.

    “Pandemonium” é igualmente bom, Maurício Nogueira costumava ser um excelente guitarrista, Vitor Rodrigues é nosso Ripper Owens, cantor de imenso talento e péssima condução de carreira, e a banda voava ao vivo — dividi palco com o conjunto em 2005, quando não tinha sequer idade legal para entrar na casa em que rolou a apresentação. Em todo caso, e aqui discordo respeitosamente do Leo, o auge do Torture Squad seria com o sucessor, “Hellbound”.

    De modo que, no embate, fico com o “Ties of Blood”, pensando no que ambos representam na carreira das bandas.

    P.S.: André, morri de rir com o comentário de que qualquer disco do Korzus é como se fosse a volta da banda. Definição lapidar, pode gravar em letras doutoradas!

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  8. Flávio Diniz
    10 de fevereiro de 2024 @ 17:11

    Li o primeiro comentário do Léo e assino embaixo de cabo a rabo… Penso exatamente assim. Mas bem interessante ver a opinião do pessoal e um pouco de bastidores q a gente nem sempre tem acesso… Triste q o TS no auge de sua forma tenha se deslumbrado e a coisa tenha desandado tanto… Era uma banda com um potencial do krl e foi só ladeira abaixo dali em diante… Se bem que ainda saíram Chaos Corporation e Hellbound, que eu acho bons lançamentos, mas o ápice pra mim é a trinca Asylum of Shadows/Unholy Spell/Pandemonium.

    Sobre o Ties of Blood, gosto bastante desse álbum, lembro que ele deu muito o que falar na época pela participação do André Matos, aquela introdução convidativa de Guilty Silence e o som com um monte de participação na última faixa do álbum, Peça Perdão. Ah e tinha Correria tbm, que meio que virou hit na época.

    Mas se for pra escolher entre os 2, fico com o Pandemonium porque marcou muito a época em que via o Torture Squad por diversas cidades do interior. Saudades 20 aninhos hahaha

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    • Leo
      11 de fevereiro de 2024 @ 08:53

      Lembra daquele show em Leme do TS com o Grim, da Alemanha? Os caras traziam banda de fora pra fazer turnê no interior com eles. Poderiam ter feito mais desses intercâmbios. Acho que teria sido uma saída melhor. E o show dos caras era MUITO bom.

      E eu acho que o ápice pra mim é o Unholy Spell/Pandeminium. Gosto muito do Asylum, mas acho um tanto tosco ainda. O próprio Unholy ainda é mais cru. O que marca bem a evolução da banda (especialmente Amilcar) de um CD a outro e a diferença que faz o pro tools. Os seguintes já acho as guitarras menos potentes.

      Correria. Bem lembrado! Se tem algo pegajoso nesse mundo, é essa letra. O que me faz pensar que um projeto tipo o último do Go Ahead and Die (sobre saúde mental) com letras em português tem um potencial monstro pra bombar aqui.

      E eu tive duas camisetas desse CD: uma manga curta e uma manga longa, com o mapa do Brasil, que era bem legal. Aliás, se considerarmos as artes, KZS é bem melhor que TS nesse embate.

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  9. Leo
    11 de fevereiro de 2024 @ 09:00

    Concordo! Um Tocantins inteiro pra essa definição. Hahaha

    E era chocante como Victor sustentava ao vivo os vocais daquele CD.

    A pergunta anacrônica de previsão do que não foi ao historiador: acha que, se tivessem investido no que Victor está fazendo hoje, puxando essa pegada de defesa dos povos indígenas, de uma outra tradição, teriam conseguido mais espaço? Acho que havia um contexto de valorização e abertura à internacionalização do Brasil. Mas não sei sequer se Victor tinha a consciência que tem hoje sobre a questão. Mas me ocorreu.

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  10. Marco Txuca
    11 de fevereiro de 2024 @ 11:31

    Esse papo de indígena e “levante do metal nativo” nada teve a ver com o q a Mayara Puertas faz hoje no TS.

    Foi uma pataquada, uma modinha patriotária puxada por Voodoopriest e Aclla (q pagou Eloy ainda não no Sepultura pra gravar num disco) pra ver se vingava fora fazendo metal nacional colando numa suposta identidade brasileira do “Roots”. E q deu em nada.

    Uma busca de fórmula mágica pra “acontecer” lá fora e q não pegou. Pq banda pra pegar lá fora tem q ter agenciamento, profissionalismo e fazer show. Vitor depois do Voodoopriest ainda tentou uma banda com iniciais idênticas do TS e tá por aí pastando sem banda de novo. Na “batalha”.

    (ops)

    Quantas vezes Korzus e Torture Squad tocaram fora do Brasil depois do “KZS” e do Wacken? Sou capaz de cravar q muito pouco (e sem o baterista, quando TS tocou na Colômbia) ou nenhuma vez, no caso da banda do “tenho q encerrar a live pra ir no supermercado”.

    Pessoal deve ter contato com os caras do Krisiun em rede social, ou até celular dos manos Kolesne. Se perguntarem pra eles como faz, aposto q dão umas dicas sem nem cobrar uma dose de conhaque ahahah

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  11. André
    12 de fevereiro de 2024 @ 12:40

    Talvez seja coisa de paulista kkkk de se achar a cereja do bolo. Correria é pra quem é de fora do eixo. Sei lá, me passa essa impressão as vzs.

    Ainda assim, ambas lançaram álbuns superiores aos que o Sepultura vinha lançando. Mas nem chegaram nem perto de ter a exposição destes. Digo isso fora do segmento (bolha é a minha rola) do metal.

    Por isso, fase Derrick injustiçada é o caramba.

    Ps: o álbum do Sepa da época (Roorback) é muito bom.

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  12. Leo
    12 de fevereiro de 2024 @ 22:45

    De longe, melhores.

    Mas o Sepultura já estava mais que consolidado. Talvez, o ideal seria comparar com o Krisiun mesmo. Era época do Works of Carnage, que acho um ótimo CD e ponto de virada no som dos manos. Fora isso, tinha muita banda lançando coisa boa aqui no underground. Claustrofobia, Necromancia, Andralls, … Até bandas menores, como Mad Dragzter (isso pra ficar só no thrash). Todas com lançamentos muito bons.

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  13. Thiago
    14 de fevereiro de 2024 @ 17:42

    Leo, fiquei te devendo uma resposta/palpite: tendo a crer que pouco ou nada aconteceria. No nível internacional, penso que o Sepultura já havia explorado esse filão — de maneira extremamente calculada e até um pouco estereotipada, como diversos amigos já apontaram com propriedade neste espaço — , e, ademais, tenho sérias dúvidas se o mercado estrangeiro tem interesse em produtos, digamos, “autóctones” para além do clichê da onça ou do chavão do tupi fazendo escambo por espelhinhos.

    Em nível nacional, muito menos: o metaleiro nacional médio tem pouco ou nenhum interesse por leitura de letras — que, convenhamos, também não têm lá muito a oferecer, via de regra. E ouso dizer que o público seria até um pouco refratário à temática.

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