É RUIM POR QUÊ?
Pergunto pq sei q meio mundo EXECRA esse álbum (mesmo o Ian Gillan, e mesmo sendo o último álbum em q o Gillan mandou ver DE VERDADE na vida), q um monte de gente ñ o considera Black Sabbath, e pq o q ele tem de tosco (os piores solos do Tony Iommi), tem pra mim tb de TÉTRICO e, por isso, a ver com Black Sabbath.
FC
9 de março de 2010 @ 11:34
Eu nem acho tão ruim, talvez um pouco decepcionante por ter Iommi e Gillan na mesma banda e não terem feito algo de outro mundo. Mas até mesmo o Sabbath tem piores.
Maurício Guimarães
10 de março de 2010 @ 12:30
Eu gosto desse CD. Consegui achar também as versões demo de todas essas músicas. Tem também um som que não consta no cd original, chamado The Fallen, que é bom e pesado.
O Gillan cantou como nunca. Em nossos shows vejo muita gente pedindo músicas como Born Again e Trashed. O bebê da capa foi retirado de uma reportagem em um jornal. O começo da Disturbing the priest tem umas risadas gritadas, que o Bruce Dickinson claramente copiou.
Recomendo.
abraço
Mônica Schwarzwald
10 de março de 2010 @ 12:31
Este álbum é brilhante. Só que, quando você segue uma linha de determinada banda e, ela resolve fazer algo MUITO diferente, a tendência é os fãs torcerem o nariz. Born Again é chocante, diferente, macabro, tétrico (Txuca, muito boa sua observação) e, por isto mesmo, uma obra-prima do Black Sabbath, além de ser o canto do cisne do Gillan: a partir de Perfect Strangers o cara começou a dobrar a voz e está definhando musicalmente junto com o Purple. No Born Again ele lembrou muito o Jesus que ele interpretou na ópera-rock Jesus Christ Superstar – que paradoxo – assim como seu auge no Made in Japan. Acho que, nestes 3 trabalhos: Made in Japan, Born Again e a trilha de Jesus Christ Superstar, o Gillan atingiu a perfeição e o brilho como vocalista. A capa do B.A. é escrota e provocante, seria um bebê de Rosemary desenhado pelo Andy Warhol. Tudo nele choca: muita coragem do Iommi de fazer este trabalho. Só não é meu álbum favorito do Sabbath por causa do Master of Reality e do Heaven and Hell. Aliás, impossível eleger apenas um álbum desta banda imortal e suprema!
Maurício Guimarães
10 de março de 2010 @ 14:20
Pra mim, Black Sabbath é o Iommi. Podem ouvir sua carreira “solo”, seus cds como Hughes. Só tem coisa boa e é tudo a cara do Sabbath.
Agora, imaginem o contexto da época. Era o Sabbath com o vocalista do Deep Purple! Seria como pegar o Bruce pra cantar com o Metallica, por exemplo.
O sabbath teve os melhores vocalistas do ramo.
Marco Txuca
10 de março de 2010 @ 15:41
Teve mesmo.
E boa a comparação do Dickinson. No Metallica, ficaria esquisito, mas acho q ainda renderia um caldo. A recíproca, ñ daria ahah
Quanto à rejeição ao “Born Again”, uma pergunta pra vcs: vcs acham q o álbum é rejeitado enquanto álbum ou por conta do Sabbath ñ ter seguido com essa formação?
Quero dizer assim: se o Gillan tivesse ficado mais 1 ou 2 álbuns com o Iommi (vulgo Black Sabbath), será q ñ ficaria melhor contextualizada – e, conseqüentemente, aceita – uma “fase Gillan”?
Maurício Guimarães
10 de março de 2010 @ 18:55
Cara, eu tenho um vídeo da turnê do Born Again com o Gillan. Tem até o Bill Ward na bateria!
Eles tocaram Children of the Grave, Heaven and Hell (versão interessante na voz do gillan) e tb Rock and roll doctor (que ficou muito boa na voz dele). Fiquei impressionado com a platéia. Estavam loucos, pois era o Sabbath misturado com o Deep Purple, um dream team pra época.
Eu acho que se tivessem gravado outro álbum com essa formação, teriam sido mais aceitos.
Quanto à idéia de mais um álbum, ouvi (ou li) rumores sobre o Gillan se juntar com o Iommi recentemente. Tomara que chamem o Glenn Hughes tb, hehe!
Marco Txuca
11 de março de 2010 @ 01:19
O q eu lembro ter lido é do Iommi participando dum álbum solo do Gillan recente.
Isso tvz a Mônica tenha mais informação pra trocar.
E eu acho q se o Iommi quiser, tem mais é q sair em turnê com o Hughes, e depois com o Tony Martin. Só pra desaforar o monte de gente q ia saindo fora e deixando o cara sozinho.
Ganharia um dinheiro arretado tb nisso. E se saísse com o Gillan, teria q nomear a banda “Born Again”, ou coisa do tipo. Pra $haron Osbourne ñ vir encher o saco.
Vc viu q o “Ozzy” (modo de dizer) anda ganhando processo por direitos ao nome Black Sabbath?…
E eu tava lembrando: eu e a Mônica tocávamos “Born Again”. Era DO CARALHO! E o único som no repertório q o vocalista suava a tanga pra fazer…
Mônica Schwarzwald
11 de março de 2010 @ 11:36
Hahahahahahaha!!!
Putz, tocar Born Again era mágico, quase invocávamos Lúcifer em carne e osso!!! Que saudades!!!
Não estou sabendo da participação do Iommi no trabalho solo do gillan, não, Txuca…aliás, engraçado, mas não simpatizo nem com o Gillan solo, nem com o Bruce Dickinson solo, também. Fiquei é interessada neste vídeo do Sabbath com o Gillan que o colega aí disse, vou procurar na próxima vez que for a Sampa.
Mas a rejeição, Txuca, creio que foi por causa dos muitos fatores que eu elenquei acima: conservadorismo dos fãs, inovação no som e preconceito.
Yulo Braga
12 de março de 2010 @ 13:50
É ruim por :
1- Os “gritinhos” irritantes desse tal de Gillan.
2 – O som tediante desse disco.
Pode ser que para músicos, os riffs desse disco, possam soar desafiadores ou até legais de se tocar.
Mas para o “ouvinte não músico”, ao qual estou incluso, são riffs chatos demais.Modorrentos diria até.
E Mantendo as devidas proporções, Gillan no Sabbath é o mesmo que Andre Matos no Cannibal Corpse.
Ou seja, um disparate total.
Mas daí a “crer” que não gostar desse disco é por ser conservador ou preconceituoso (- o que não nego que possa existir – ) é não querer enxergar que o disco é ruim por se mesmo.
Mas no metal tem de tudo. Até quem goste desse “Born Again”.
Marco Txuca
12 de março de 2010 @ 16:45
Pois é a 2ª surpresa q tenho contigo em menos de 1 mês, Yulo:
vc curte o “Roots”, mas ñ o “Born Again”?
Ñ q um tenha a ver com o outro, a ñ ser serem discos a seu tempo devidamente execrados (o “Roots” parece ter saído do escanteio por conta da bosta em q o Sepultura se tornou pós-Max)… mas quando vc fala em “modorrento”, “tediante”, diria q tem coerência até com a proposta sabbáthica, será q ñ?
Outro exemplo: o “The Devil You Know” (do Heaven & Hell de fachada) recém-lançado, tb é meio modorrento. Mas é bão, e a ver com a aura sabbáthica, cê ñ acha?
Ou vc nem curtiu o disco?
Pensando por um outro aspecto, até na linha do levantado pelo FC acima: tvz sendo um disco mal-produzido (sei lá se intencionalmente, ou por pressa) ficou a fama de disco “maldito” no mau sentido, q vcs acham??
Pq a impressão é a de alguns vocais e solos terem ficado os da pré-produção mesmo: tipo, da primeira em q se registrou, se considerou bão e nem foi burilado nada. Sei lá.
Mônica Schwarzwald
12 de março de 2010 @ 19:30
Pois é, Yulo, no metal tem de tudo, até gente que não fala coisa com coisa como você:
“Mas daí a “crer” que não gostar desse disco é por ser conservador ou preconceituoso (- o que não nego que possa existir – ) é não querer enxergar que o disco é ruim por se mesmo”
Se você não nega que possa existir pessoas que não gostam deste disco por serem conservadoras ou preconceituosas – ou seja, afirma que pessoas que não gostam do Born Again são preconceituosas e conservadoras, como pode afirmar, na mesma sentença, que estas mesmas pessoas não querem enxergar que o disco é ruim mesmo? Isto é um total paradoxo, eu não entendi a sua análise extremamente subjetiva da alma do apreciador do Born Again ou, na verdade, você adora o Born Again e NÃO QUER ENXERGAR?
Outra coisa, o Ian Gillan pode ter pisado muito na bola de 1984 para cá mas é um cantor já consagrado. Já “este tal de Yulo Braga” é um total desconhecido. Abra a sua mente, olhe-se no espelho e,daí, escuta direito este álbum, por favor.
Marco Txuca
12 de março de 2010 @ 21:12
Ôpa! Intevenção técnica.
Seguinte: a idéia do post (assim como os anteriores e os próximos 9, a saírem na primeira sexta-feira de cada mês) é realmente polemizar. Discutir.
Mas cuidado, gente, de parte a parte, em os argumentos ñ se excederem. Em suma: dedo no olho e golpes embaixo da cintura ñ valem! eheh
Mônica Schwarzwald
12 de março de 2010 @ 21:51
Sabe o que é, Txuca, vc me conhece e sabe que sou intolerante e radical com a ignorância e a arrogância, principalmente, quando as duas andam juntas. Também não tenho papas na língua e falo o que penso. Afinal, a democracia serve pelo menos para isto, ou não?
Marco Txuca
12 de março de 2010 @ 22:31
Ah, sim, serve. E ñ há problemas quanto a isso.
Meu “toque” acima é só pra q as discussões ñ se tornem pessoais. Pq, fosse presencial, mesmo com ânimos exaltados, todos nós tomaríamos como discussões acaloradas, nada pessoais.
Às vezes na internet (neste blog mesmo) já me aconteceu de levarem pro pessoal, ou pra ironia, coisas q ñ tinham, de minha parte, nenhum desses acentos… Enfim. Acho q o Yulo tb ñ vai entender nada pro pessoal, nem ninguém, ok?
Marco Txuca
14 de março de 2010 @ 00:49
Vejam um complemento whipláshico, reprisado por esses dias:
http://whiplash.net/materias/curiosidades/090225-blacksabbath.html
Yulo Braga
15 de março de 2010 @ 14:07
Vejamos :
Paradoxo :
Há fans do Cannibal que não gostam do ” The Wretched Spawn” sem nunca ouvi-lo.Mas por que um “outro-disse-que-tinha ouvido-que-era-ruim”. Isso é Ignorância.
Há fans do Cannibal Corpse que não gostam do “The Wretched Spawn” por acreditar que há inovações demais.Isso é Preconceito.
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Quando coloquei na mesma sentença a existência do preconceito dentro do metal E da NÃO aceitação de que um disco pode ser ruim por si só, apenas tentei mostrar que os dois lados existem.
Assim eu NÃO gostar do Born Again. É menos por ignorância ou preconceito,mas mais pelo fato de acho-lo simplesmente ruim, pelos motivos já supra-citados.
Daí você a aceitar ou não…já é outra coisa.
Porém é difícil argumentar quando a paixão supera a razão.
P.S. – Mônica – Gillan é tal consagrado quanto Reginaldo Rossi?????
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Txuca
Ainda não consegui ouvi-lo(“The Devil you Know”).
Mas espero gostar, pois o trabalho de Iommi fica melhor quando tem vocalistas, no caso Ozzy e Dio.
Quanto ao “Roots” não é de todo perdido…porém é melancólico.
Marco Txuca
15 de março de 2010 @ 15:23
Fala, Yulo!
Sobre a explanação canibal: ñ acho q seja preconceito quem abomina o “Wretched” por ter inovações demais. Acho isso burrice mesmo, truezice, miopia.
É o mesmo tipo de gente q critica o Cannibal por mudar, mas ñ o Iron Maiden por Ñ MUDAR…
A ñ ser q o preconceito por vc descrito seja por conta de gente q acha q banda tem q fazer o 1º disco sempre. Q monta banda pra timbrar guitarra tipo abelha, como no “Show No Mercy”, acreditando q foi intencional a abelhice, e ñ falta de recursos da época…
Bão, acho q discordei concordando… ahahah