5000⁰ POST
Trouxe esta aqui de Londres e guardei pra hoje.
Afinal, o post é comemorativo.
Nunca tinha ouvido falar dessa Fistful Of Metal, revista inglesa e certamente nova (edição #12). Achei estranho não vir cd brinde (como é praxe em outras publicações européias), mas com ESSA chamada de capa + matérias com Meshuggah, Cannibal Corpse, Phil Campbell (falando tb do Motörhead “novo” ao vivo em Montreux) e com chamada pro Cavalera, achei difícil não pegar. A £5.99
Bora postar o Cavalera – trechos e etc. – por aqui, oras.
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Acontece q da entrevista com Max e Iggor pouco consegui tirar. Ocasião de lançamento dos “Bestial Devastation” e “Morbid Visions” regravados, certo?
4 páginas de matéria e NADA é citado sobre as regravações, processo, tempo em estúdio e/ou baixista (filho/sobrinho) e guitarrista solo envolvidos. NENHUMA menção a Jaíro Guedz (no q não me surpreendi) ou a trâmites com a Cogumelo.
Não é uma matéria ruim, mas posso resumi-la assim: entrevistador perguntando sobre 1) discos q os manos ouviam quando começaram; 2) influências e caminhos sonoros em q se engajaram (dando brecha pra Iggor falar sobre um tal Petbrick); 3) estilos de tocar de cada um e suas evoluções; 4) como se sentem e se gostam de estar em turnê após 40 anos.
O nome Sepultura não é citado UMA VEZ sequer. Nem da parte de Makky Hall, entrevistador, do q deduzo algum cabresto (condição/pauta prévia) imposto. Max cita a “era Arise” (“technical death thrash”) e Iggor nalgum momento o monte de viradas e partes de “Beneath the Remains“. Não renegam o passado, mas não o enfatizam.
Protocolar, profissional e provavelmente dos poucos veículos pros quais falaram e falarão. Esquisito.
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E pra não deixar de citar algo, pincei ali da penúltima pergunta – “What is it that keeps you going after all these years touring?” – a resposta do Max:
“The passion for it. I never lost that kid inside of me. A lot of people lose that through the years, but I preserved that young mentality of loving metal. I especially like the feeling that you get from playing live. It’s kind of like a drug, you don’t get that anywhere Else. Yesterday we got to watch Voïvod and Mayhem on the same stage of Soulfly. That was really cool for me as I’ve been a Voïvod fan for forty years and I’ve got to see them play live. It was just cool to be on the side of the stage watching them. I was actually nervous yesterday before the show. It’s cool to feel that anxiety, but it’s a good anxiety. What keeps me doing this? I don’t know how to do anything else. This is it for me. So, I’d better put all of my heart into it because it’s the only thing I’m really good at. But I really love playing live, I love listening to metal. I love playing metal. You know, I’m the full package: a metalhead from head to toe. I can talk for about metal for hours. It is one of my favourite things. There’s a lot of great stuff and I’m just happy, lucky to be alive and still doing still doing what I love”.
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Pois é.
Jessiê
9 de agosto de 2023 @ 00:04
Parabéns pelo impressionante número. Thrash com resistência.
Sobre os Cavaleras vi uma matéria num site mais profissional (longe do esquema amador e cópia/cola do Wiplash descendo a lenha nos irmãos. Também tenho sentindo temperatura alta entre muita gente com as esquisitices e chaturas do Max (me incluo).
Tá dando preguiça.
Leo
9 de agosto de 2023 @ 06:38
Pô, Marcão,
Um número desse realmente não é pra qualquer um! Monstruoso! Parabéns!
Aqui, a gente tem um espaço de crítica sobre metal em que as pessoas se escutam efetivamente. São poucos os lugares – que o diga Jessiê, que enfrenta isso nas redes antissociais, nas quais as pessoas buscam só o próprio espelho.
O TcH cria laço e lastro!
Aliás, Jessiê, essa postura chupim do site que mencionou é algo que me irrita profundamente.
Ontem, Marcão me mandou um ranking de CDs do in Flames que os caras tiveram a pachorra de copiar da metal hammer. Os caras não fazem nem o básico mais. Só de birra falei pro Marcão que vou fazer essa lista. Rs
Quanto aos Brothers of Brazil, eu acho que, de fato, esse relançamento permite colocar em perspectiva quase 40 anos de história. E tem potencial pra dar provas reportagens em veículos sérios.
E por falar em laço, seria muito legal se Max fizesse um pouco as pazes com seu passado pra se desencarregar dele e abrir espaço para o que faz ou quer fazer. É muito chato ir num show do Soulfly pra ver ele tocar Sepultura. Sei que tem uma especificidade do Brasil aí, o que é ainda pior.
märZ
9 de agosto de 2023 @ 10:32
Adoro revistas, cresci com elas e sinto uma falta enorme.
FC
9 de agosto de 2023 @ 17:14
Olha só!! Muiticíssimos parabéns pelos 5 mil posts! Que venham mais 50 mil, nesta que é uma das minhas leituras preferidas e um dos poucos (talvez o único) site em que se discute rock e metal em alto nível, sem fanatismos bobos.
Sou um dos mais antigos por aqui, desde a época do Terra e, embora não conheça ninguém pessoalmente (o Txuca chegou a ir até a portaria do meu prédio entregar umas revistas, mas por motivo de pandemia, não desci) sinto que temos uma sintonia muito legal.
No mais, convoco os colegas aqui para montarmos um festival em homenagem ao blog, com o Pompeu fechando e uma promoção valendo squeeze cuspido.
André
9 de agosto de 2023 @ 20:43
Parabéns pelo número expressivo. O melhor site de discussão sobre rock/metal (PNC de “metal nacional”). Acompanho religiosamente desde 2012 mais ou menos. Tomei conhecimento pelo texto “Tortura Nunca Mais”. Ainda releio de tempos em tempos. Sensacional kkkkk
Falando sério, apesar de não conhecer ninguém pessoalmente (Marco chegou a tocar aqui em Mogi Guaçu-SP com o No Class, mas, só soube depois), encaro isso aqui como um clube com poucos associados, mas, muito comprometidos. Se bem que deve ter muita gente que lê, mas, não comenta.
Eu, sinceramente, não conheço NENHUM espaço assim na internet. É impressionante a qualidade das discussões. Aprendo demais e aproveito pra dar meus pitacos. Rapaziada que curte música e assuntos correlatos sem afetação e pedantismos. Vida longa!
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Sobre a revista: cuidado, que é capaz de algum copião do Whiplash replicar esse conteúdo por lá. Estamos de olho!
Thiago
10 de agosto de 2023 @ 21:33
Vida longa ao Thrash com H! Lendo desde 2018 — descoberto via Google num post salvo engano sobre o Sarcófago — e postando desde 2020, com minhas humildes cornetadas sobre os poucos assuntos que tenho condição de opinar. E aprendendo diariamente com a lucidez dos amigos!
Tiago Rolim
11 de agosto de 2023 @ 08:28
Parabéns pelos 5000!!! Muito foda. Conheci aqui, lendo uma resenha do Prophecy. Gostei e fui lendo, lendo e fiquei. Heehehhe
Quando ao pedaço da entrevista, não dá p não ver verdade no que Max fala. Basta ver os últimos discos dele. Tudo cada vez mais metal. Dá p ver que realmente ele curte. E se retroalimenta disso.
Mas, por outro lado, tá precisando de uma arejada. Precisa de uma banda para “maturar” as ideias dele.pq ele.so tem empregados. Nem baterista tem. Tem o filho que sabe bater num kit. É diferente.
Marco Txuca
15 de agosto de 2023 @ 01:04
Vamos lá:
André: difícil alguém copiar o conteúdo da Fistful pq pelo q vi o site só tem capinhas. Não digitaliza as matérias. Quem ainda compra revista, se tem os Blabbermouth pra printar e traduzir por Google Translator? Ahahahahah
Agora, se vc estava querendo dizer chupim daqui, só se eu fizer mais posts do conteúdo. Algo em análise aqui na “redação”.
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FC: se vc comprar e doar aqui pro blog, faço promoção valendo algum cd + squeeze cuspido cuspido ahahah
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Jessiê, Leo e Tiago: impressão de q o Clã-Valera tá largando de vez o Brasil. Vai acabar ficando pouso ocasional por aqui, quando faltar dinheiro ou mercado exterior. Tipo ex jogador de futebol brasileiro q volta pra jogar o futebol pentacampeão série B do mundo, já estando no bagaço.
Ao mesmo tempo, já estão vendendo ingresso pro Petbrick no Carioca Clube pra 23 de fevereiro de 2024!
Bah
E o plano da Cogumelo, q parecia contar com Sepultura na festa de 40 anos, parece q deu em nada. Motivo nenhum pra Andreas, Eloy e os outros comemorarem coisa alguma. Vida q segue.
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märZ: muito bom ler revista ainda. Pena q esta aqui citada pareça um tanto protocolar… Vai ver, por estarem buscando espaço.
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No mais, agradeço demais pelos feedbacks. Pra mim o tanto de postagens (nem todas minhas, claro) vale mais do q ficar contando ano. Coisa minha.
Ao mesmo tempo, uma coisa: acho q mesmo sem as participações de vcs (mais as ocasionais e mais as de quem lê e não comenta) eu estaria tocando esta bodega, teimosamente e por ócio indócil.
Mas não seria a mesma coisa sem a amizade (virtual ou concreta) de vcs. Mesmo. Valeu.