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5 Comments

  1. märZ
    8 de novembro de 2020 @ 06:49

    Existem albuns que são tão clássicos que a gente nem sabe o que dizer sobre eles, depois de tantos anos no imaginário público.

    Só pra ficar dentro do próprio universo da banda, talvez tenha ficado o album que mostrou pra gravadora que a banda tinha sim potencial comercial, apesar de não ceder uma polegada no tipo de som que faziam.

    Bomber, Overkill e Ace Of Spades são o tripé que possibilitou ao Motorhead continuar sendo a banda que foi nas décadas seguintes. Crú, rápido (porém com swing) e absolutamente influente.

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  2. André
    8 de novembro de 2020 @ 07:38

    O Lemmy disse numa entrevista que a maioria das pessoas (acredito que nos EUA) não dá a mínima para o que eles lançaram depois desse disco.

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  3. Thiago
    8 de novembro de 2020 @ 15:56

    Do ponto de vista musical, é redundante elogiar o disco e seu imenso impacto no metal oitentista.

    Então, ressalto outra coisa: a capa. A meu ver, a estética thrash, do couro, dos cintos de balas e tudo o mais nasce com a capa de Ace of Spades, nessa mistura meio insólita com o western. A estética “Sentence of Death” nasce aqui, as primeiras fotos do Metallica tb, e arrisco a dizer que o uso de trilhas de Morricone nos shows passa pelo mesmo movimento.

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  4. Marco Txuca
    9 de novembro de 2020 @ 18:46

    Tua deixa sobre a estética achei impecável, Thiago. Ñ tem o q acrescentar ou refutar. Cinto de bala no metal? Motörhead. “Ace Of Spades”. Embora a capa remeta mais a “Shoot You In the Back”, hum?

    Pego outras brechas, aproveitando do ganho do märZ sobre “Ace Of Spades” como “absolutamente influente”: há vocal gutural no metal hoje? Rasgado? Rouco?

    Lemmy ñ foi o primeiro a fazer vocal gutural: já até postei aqui, o primeiro mesmo foi John Entwistle em “Boris the Spider” (The Who), tímido q só pros padrões/podrões atuais. Lemmy endossou e passou adiante.

    Por mais q montes de bandas – Slayer do início, Destruction, Kreator, Exumer, Sodom (o “Motörhead thrash”, como dizia um amigo antigo aqui) etc. – tenham declarado influência de Venom, o FATO é q foram indiretamente influenciadas por Motörhead TODAS ELAS.

    Venom sempre foi a cópia fuleira do Motörhead, merecedores inclusive duma espinafrada memorável de Lemmy no “Headbanger’s Journey”, de Sam Dunn. E tenho dito.

    ***

    O lance dos EUA ñ os terem levado a sério após “Ace Of Spades” vejo como pura ignorância. E vejo esse eco em certos “críticos” aqui (como Bento Araújo e Vitão Bonesso) e em alguns tr00, q acham q o Motörhead acabou no “Another Perfect Day”.

    Simplesmente um monte de babacas q ñ se deu ao trabalho de ouvir os discos outros. Ah, pq é “formação clássica”? A formação clássica pariu 5 discos.

    A formação Lemmy/Campbell/Dee (só pra citar os 3, sem a formação com Würzel) pariu 15, contando “Sacrifice” (q teve Würzel nuns solos) e os caça-níqueis póstumos “Under Cöver” e “Clean Your Clock”.

    É de cada um preferir a “era Clarke” ou ñ. Mas ignorar 15 discos é um VÃO PRA PUTA Q OS PARIU em itálico mil vezes.

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  5. Marco Txuca
    9 de novembro de 2020 @ 18:56

    Pessoalmente ñ é meu preferido da “era Clarke”, q é “Overkill”. Em tempos do No Class, na hora de escolhermos um disco pra tocar inteiro e na ordem, ñ fomos de “Ace Of Spades”, mas de “Overkill”. Mais coeso.

    O q ñ desmerece “Ace Of Spades”. Q acho o álbum mais cinicamente apreciado no rock e no metal: todo mundo diz q gosta, mas duvido q 90% dessas pessoas o tenham ouvido inteiro mais de uma vez.

    Certamente foi a isso q Lemmy se referiu em “We Are Motörhead”, do “We Are Motörhead”, quando cantava:

    “we are the ones you heard of, but you never heard”

    ***

    Tocávamos dele, obviamente, “Ace Of Spades” (e só NUM show esquecemos de tocá-la, e ninguém pediu. O q foi bizarro), “Shoot You In the Back” (baita música, baita groove), “Jailbait” (pra mim o melhor som), “(We Are) the Road Crew”, “The Hammer” (nosso último guitarrista jamais conseguiu fazer igual a pegada do riff) e “The Chase Is Better Than the Catch”, cuja ‘segurada’ de groove de Animal Taylor certamente influenciou demais os ‘breques’ dum certo Lars Ulrich. Acho.

    Nos últimos ensaios vínhamos brincando com “Love Me Like A Reptile”, q de certo modo a banda vinha tocando tb em turnês derradeiras – assim como “Shoot In the Back” – meio q fazendo as pazes com o disco.

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