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9 Comments

  1. Leo
    1 de junho de 2024 @ 11:37

    Uma BAITA estreia. De uma banda que variou muito (pra bem e pra mal) no percurso, mas que, 30 anos depois, está no auge (vide festivais europeus).

    No último show no Brasil, foi o CD que teve mais músicas tocadas, junto com o atual: Davidian, Old e Nothing but my own. O que não é pouca coisa.

    Seria possível chamar de um “clássico” do New metal? Isso existe? Rs

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  2. Marco Txuca
    1 de junho de 2024 @ 16:41

    Pra mim, um clássico do heavy metal, e ponto.

    New metal: nem new, nem metal. Curiosamente o primeiro do Korn é de 1994 igual, então a influência é zero.

    Nem Faith No More nem MH eu acho culpados pelo nü metal. E quanto ao disco, lembro da estranheza à época: “como assim thrash com groove?”

    Monte de metaleiro torceu o nariz. Passaram a aceitar quando o MH abriu pro Slayer na turnê “Divine Intervention” (1994 também), mas pra mim o “Bruno My Eyes” sobreviveu bem aos anos.

    E acho muitíssimo superior ao seguinte, “The More Things Change…”, insuportável.

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    • Leo
      2 de junho de 2024 @ 09:44

      Não sei dizer da recepção, pq realmente não vivenciei o período, mas minha impressão é de que thrash com groove já existia. O próprio Chaos A.D., ou o Vulgar Display of Power pra mim são pérolas incontestes.

      Aliás, arriscarei um paralelo: pra mim, “Brunão da massa” está para o new metal como o “Cowboys from Hell” está para o groove. Explico: acho que tem todos os elementos que seriam usados adiante no estilo nascente, causando um certo estranhamento, já anunciando o que viria, mas ainda num arranjo antigo.

      Fazendo uma digressão: isso é muito comum (e visível) na arquitetura. A historiografia, aliás, se especializou em encontrar elementos que prenunciam determinada passagem de uma concepção a outra. Claro que os cânones que marcam as escolas de pensamento (e frequentemente são tidos como os primeiros expoentes) surgem só um pouco depois, mas já há todo um caldo cultural nessa passagem. É um pouco nesse sentido que tomei a liberdade de mencionar. Certamente, Thiago falará muito melhor que eu. Rs

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      • Tiago Rolim e Silva
        2 de junho de 2024 @ 11:40

        Pode cravar o clichê: Já nasceu Clássico!

        E tem NADA de New Metal nele. Dadivian é daqueles clássicos que já o são antes mesmo de ser lançado.

        Ele é filho de Chaos A.D. e do Pantera sim. Mas, filho com personalidade ehehehhe.

        E adoro o jeito que a banda se desenvolveu depois. O 2° é bom, mas milhas e milhas abaixo desse. O 3° abraçou o New Metal. O 4° copulou e deu merda heheeheh.

        Depois veio o renascimento que há dura duas décadas e contando…

        E sim; o New Metal tem clássicos. O 1° do Korn é daqueles fundamentais da década de 1990. O 2° do Deftones idem. Assim como o absoluto clássico 1° do System of a Down.

        Sou fã de 1° hora do New Metal. Pirei com o korn de cara. Para p pensar. Cobain morreu em abril de 1994. Em agosto (ou setembro), me saí essa doidera que não tinha absolutamente nada a ver com o que se vinha fazendo. Comparo o 1° do Korn com o Kill em All fácil. Não no som, mas no sentido estético de ruptura e de novidade.

        Mas, voltando ao Machine Head lembro da recepção ótima dele. Deu até vontade de reouvir agora. Heeheh

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        • Leo
          2 de junho de 2024 @ 13:45

          Eu acho que tem vários elementos nele que futuramente viriam a ser a base do new metal, Tiago. Ainda que não necessariamente arranjados na estrutura do new metal. E com mais complexidade/sofisticação. Das três músicas que mencionei, “None but my own” é a que melhor mostra isso, pra mim.

          Mas estou no seu time. Ainda resisti um pouco a algumas coisas do new metal no começo (e algumas eu não coloco pra ouvir até hoje, como Korn).

          Por falar em estética, eu concordo plenamente! E arrisco dizer que foi o elemento fundamental daquela virada. Eu escrevi um pouco sobre isso ao falar do Slipknot em uma resenha que deve sair nos próximos dias na @BangersBrasil.

          Curioso você falar da ótima recepção. Eu sempre achei ele mal visto. E que demorou muito pra ser aceito perto da sua qualidade.

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  3. marZ
    2 de junho de 2024 @ 07:24

    Nunca fez minha cabeça, na época a impressão que tive era de um clone do Pantera. Comprei esse cd ano passado, ouvi e não achei grande coisa, um tanto enjoativo. Quando morava nos UZA estavam bombados, um dos baluartes do nu metal com aquele disco da orquídea vermelha, e talvez eu tenha pegado alguma antipatia. Definitivamente uma banda que tem seus méritos e lugar na historia, mas não citaria como algo que realmente curto. Colocaria Arch Enemy e Nevermore no mesmo pacote.

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    • Leo
      2 de junho de 2024 @ 09:44

      märZ, meu amigo, acho que Machine Head e Nevermore são (provavelmente) duas das minhas 10 bandas preferidas, então, quando quiser dar uma segunda chance pra elas (ou terceira ou quarta… Rs), posso sugerir uma ordem que ajude a amolecer o coração. Hahaha

      p.s.: o trio de CDs que vem depois deste, aí realmente é coisa pra iniciado. Nesse caso, o ranço é justificável. Ainda que ache o Hellalive um belo CD ao vivo (com músicas desses 4 álbuns)

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  4. André
    2 de junho de 2024 @ 10:46

    O meu preferido da horda. O Robb Flynn, para o bem e para o mal, jogou de acordo com as regras.

    Embora dialogue com o som do Pantera, o MH consegue ser distinto.

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    • Leo
      2 de junho de 2024 @ 13:25

      Diria que sempre jogou. E que sempre soube ler bem os contextos. Quando percebeu o new metal, quando constatou seu fim, quando viu que poderia aproveitar a brecha geracional do thrash estadunidense, … Flynn não é só bom músico.

      Quanto a preferências, gosto demais. Mas acho que o último conseguiu supera-lo. E olha que me custa dizer isso, pq ouvi esse disco à exaustão. Rs

      E concordo: BEM diferente do Pantera.

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