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5 Comments

  1. Thiago
    2 de novembro de 2023 @ 17:25

    Não tenho condições de opinar sobre Frank Zappa — e, de resto, nem haveria necessidade, posto que há amigos neste espaço muito versados na obra do músico.

    Por outro lado, Grave Digger é uma das milhares de hordas de minha predileção, sobretudo pelos artefatos lançados durante os anos 1990 — a série se inicia, justamente, com o petardo em análise.

    “The Reaper” é muito sólido, ainda que tenha duas ou três músicas que pouco acrescentam ao resultado final. É o nascimento do som da banda tal qual ele se notabilizou, e, ao menos para mim, é o nascimento de fato do conjunto, posto que a trinca inicial oitentista é fraca, esquecível, quase invisível diante da profusão de lançamentos maiores daquela década.

    Mais importante, “The Reaper” é o nascimento do Grave Digger que viu a luz do dia pelas mãos de um único sujeito: Uwe Lulis, o mais subestimado guitarrista do metal clássico. O cidadão dá um show aqui: a faixa-título é pródiga em passagens memoráveis, “Shadow of a Moonless Night” é o melhor riff do Judas Priest que não foi escrito pelo Judas Priest, “Legion of the Lost (Part II)” tem um dos melhores solos da década, “Under my Flag” tem um riff simples, mas de uma eficácia incontestável. Enfim, um cartão de visitas de alto nível para a melhor fase do Grave Digger.

    Por fim, uma nota pessoal: durante o quentíssimo verão de 2008, este disco me acompanhou em tardes, noites e madrugadas estudando para a segunda fase do vestibular da Unicamp. Obrigado pela inspiração, “The Reaper”!

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  2. märZ
    2 de novembro de 2023 @ 17:50

    Só conheço os 2 primeiros do Grave Digger, mas depois do depoimento apaixonado do Thiago, sinto que devo checar esse album.

    De Zappa sou ignorante.

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  3. Marco Txuca
    2 de novembro de 2023 @ 22:45

    Zappa é assim: o último disco dele lançado em vida. Com orquestra fazendo repertório erudito do Big Ode, alguns sons já gravados anteriormente, outros inéditos.

    O melhor disco orquestrado dele, disparado. E q recomendo a alguém q quiser conhecer esse aspecto dele, começar por ele.

    Curiosidade outra: regente e orquestra tiraram e arranjaram uma música impossível dele, “G-Spot Tornado”, q foi conduzida pelo próprio. O vídeo acho incrível:

    https://youtu.be/AyitnY3Rt9c?si=msteNR-10r5EfSh7

    ***

    Grave Digger não entendo muita coisa, mas tenho esse copiado. E sempre foi meu favorito dentre os 3 ou 4 q tenho da banda. Puta disco. Judas Priest com nevralgia.

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  4. André
    3 de novembro de 2023 @ 16:19

    Só pelas resenhas dos confrades, ouvirei os referidos artefatos. Thiago não brinca em serviço.

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  5. Thiago
    3 de novembro de 2023 @ 22:06

    Agradeço pelos comentários elogiosos dos amigos! Sempre um prazer comentar discos que adoro neste ilibado espaço!

    Para quem quiser se iniciar no Grave Digger, há dois caminhos: para a vertente mais direta e reta, sugiro este e o “Heart of Darkness”. Para a fase mais épica e rebuscada, vale “Tunes of War” e “Excalibur” — este, meu favorito da horda e top 10 anos 1990.

    E para não perder a chance, mais uma vez: Amém, Uwe Lulis!

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