Skip to content

15 Comments

  1. Thiago
    6 de novembro de 2020 @ 02:06

    Difícil fugir do óbvio: obra impecável, melhor disco do Kreator, talvez o melhor Lado A da história do Thrash, potencialmente um dos 10 melhores discos de todos os tempos. E conta com as duas melhores canções da horda: Terror Zone e a faixa-título.

    Reply

  2. märZ
    6 de novembro de 2020 @ 09:03

    Disco realmente impecável, que continua soando bem hoje em dia. Mas por algum motivo prefiro o anterior, “Extreme Aggression”.

    Reply

  3. bonna, generval v.
    6 de novembro de 2020 @ 12:29

    Discaço, também é meu favorito e reouvi por estes dias.

    Reply

  4. Leo
    6 de novembro de 2020 @ 15:46

    Bom álbum.

    Sei que serei defenestrado pelo comentário, mas, pra mim, o melhor álbum do Kreator, de longe, é o Violent Revolution.

    A produção, a versatilidade, a criação de uma nova sonoridade (que se tornou até repetitiva depois), … É outro desses álbuns impecáveis do thrash do começo da década de 2000, que depura a história oitentista, no pós-new-metal.
    Outro bom exemplo dessa mesma safra alemã é o The Antichrist, do Destruction.

    Reply

  5. Thiago
    6 de novembro de 2020 @ 16:42

    Leo, estamos próximos nessa: meu segundo favorito do Kreator é o Enemy of God, e Violent Revolution entra no Top 5, junto com Pleasure to Kill e Extreme Aggression.

    Reply

  6. Marco Txuca
    7 de novembro de 2020 @ 14:15

    Ñ defenestrarei os amigos. Ñ por isso eheh

    Pra mim tb o melhor da banda, e um embate infinito sobre o “melhor lado A do thrash” com “Peace Sells” do Megadeth.

    As letras são foda (Mille inspiradaço), Ventor ostentando influências de Rush, gravação impecável. Dá até pra parar de ouvir após “Terror Zone”, q ñ se põe defeito.

    Reply

  7. Leo
    7 de novembro de 2020 @ 19:14

    Já que contei com a condescendência de vocês, aproveito pra abusar dela (rs) e convidar os amigos a uma pergunta capciosa: o que o Coma of Souls tem que o Violent Revolution não tem? Ou em que ele é melhor?

    Eu já adianto a brincadeira que costumo fazer no final dessa pergunta dizendo que até a capa dele é uma versão melhorada do Coma of Souls. Rs

    Mas, brincadeiras à parte,
    se desconsiderarmos a importância histórica desse álbum (que é uma injustiça, pq nada pode ser separado do seu tempo) e o afeto criado por ele, minha leitura é que teremos um álbum excelente, mas que foi justamente a base para o Violent Revolution, que lapidou o Coma of Souls (capturando até aquilo que o Endorama tem de melhor nessa releitura).

    Por isso, aproveitei o post para falar do Violent Revolution.
    Obviamente, é uma leitura muito parcial e particular minha, que tem um corte geracional, mas que acho que pode ser somada à dos amigos mais afeitos ao thrash oitentista (embora o CoS seja de 1990. Rs)

    Reply

  8. André
    8 de novembro de 2020 @ 07:30

    Eu conheci Kreator com Violent Revolution. Mas, não consegui escolher entre e outro. Acho os dois foda. No meio deles, ainda tem o Cause For Conflict. Aquele baterista é um psicopata. Como é que ele não durou mais de um disco na banda?

    Reply

  9. André
    8 de novembro de 2020 @ 07:41

    O Coma of Souls é mais um que seguiu de desacelarar e limpar um pouco os sons e deixá-los mais técnicos, por assim dizer. Pra mim, esse périodo entre 88-93 é a melhor fase do thrash metal.

    Reply

  10. Thiago
    9 de novembro de 2020 @ 01:01

    A minha predileção pelo “Coma of Souls” é a mais simples e subjetiva possível: a meu ver, as músicas são melhores, tanto no individual como na soma das partes. Como citei anteriormente, minhas duas favoritas do Kreator estão no Coma, e se fizesse um top 5 colocaria “When the Sun Burns Red”.

    Mas o dado subjetivo e afetivo é indispensável. Gosto muito do “Enemy of God” pq foi o primeiro do Kreator que acompanhei, mas, pelo olhar frio, trata-se de uma tentativa de repetir o sucesso de “Violent Revolution”. Basta ver a repetição de fórmulas como em “Servent in Heaven – King in Hell” em “Voices of the Dead” ou “Replicas of Life” em “World Anarchy”, por exemplo.

    A provocação do Leo é muito válida, e, pra ficar na comparação entre os moldes de Coma e Violent, peguemos a fórmula da introdução melódica. Pra mim, nesse particular, “Terror Zone” supera “The Patriarch” – na versão de estúdio, no “Live Kreation” é quase empate haha.

    Reply

  11. Marco Txuca
    9 de novembro de 2020 @ 18:21

    O q “Coma Of Souls” tem q o “Violent Revolution” ñ tem? Tem a banda em seu auge, cuja síntese pós antítese noventista foi “Violent Revolution”. A banda tirou os 90’s pra pirar, experimentar, zoar, e aí voltou à “zona de conforto”. Bem entre aspas.

    Estive reouvindo agora os 3 sons q tem na “Past Live Trauma”, coletânea q copiei em pendrive pra ouvir no carro. E é tudo foda, inclusive a produção. Q é limpa, mas ñ estéril.

    A real é q a banda nunca foi de virtuoses, mas de bons músicos, compositores e arranjadores. O timbre da guitarra é agressivo e limpo: grita na nossa cara. Ñ me ocorre outra banda no thrash q tenha conseguido esse feito.

    Outro ponto q reitero: Mille sempre foi um baita letrista, mas as letras de “Coma Of Souls” são um abuso. O cara ñ tem a língua inglesa como primeira língua e me parece q esbanjou nelas.

    (pergunto ao märZ, muito mais fluente no inglês q eu, a respeito: faz sentido?)

    ***

    André: o baterista no “Cause For Conflict” (o álbum ignorado da banda) deve ter saído por incompatibilidade com a banda. Os caras ñ conseguiriam continuar no mesmo nível dele. [Coda em meu comentário acima sobre ñ virtuosos]

    (se bem q ñ acompanhei a época com entrevistas e matérias q explicassem pq entrou e ficou só nesse disco. Teve treta? O cara foi tapa buraco?…)

    O mesmo motivo de Tommy Vetterli tb ñ ter ficado, e pra mim a impressão de n rolarem sons de “Outcast” (fora “Phobia”) e “Endorama” ao vivo atualmente: os caras ñ conseguem tocar aquelas texturas e virtuosismo coronel ao vivo.

    Do “Cause”, por algum tempo só mantiveram “Lost”. Q até eu toco…

    ***

    Thiago: “World Anarchy” é a em q eles copiaram o groove da “YYZ” (Rush)?

    Reply

  12. Marco Txuca
    9 de novembro de 2020 @ 18:24

    Ainda outras duas perguntas aos amigos q tocam instrumentos melódicos/harmônicos:

    1) a harmonia de “Terror Zone” nada tem de “Maiden” ou da archenemização (Arch-Enemies of God?) adotada desde “Violent Revolution”, e mais em “Enemy Of God”. Seria uma harmonia mais “Slayer”?

    2) “People Of the Lie” é a música “mais Slayer” do Kreator? E a letra vale um “chupa Araya”?

    Reply

  13. Thiago
    10 de novembro de 2020 @ 01:53

    Boa pergunta sobre a harmonia de “Terror Zone”, Txuca. Para mim, nem um, nem outro. As harmonias do Slayer via de regra têm cromatismos e dissonâncias (“Raining Blood”, “Mandatory Suicide”, “Dead Skin Mask”, “South of Heaven” etc) que não aparecem em “Terror Zone”. Arriscaria que a canção do Kreator se inspira mais no Judas Priest, na própria “The Hellion” ou “Lets Us Pray/Call for Priest”, por exemplo.

    Sim, “World Anarchy” se inspirou em excesso em “YYZ” haha.

    Sobre “People of the Lie” ser a mais Slayer do Kreator: sofisticada, vou precisar pensar um pouco haha. Do ponto de vista dos riffs iniciais, “Phantom Antichrist” até me assustou quando ouvi pela primeira vez.

    Reply

  14. Leo
    10 de novembro de 2020 @ 15:26

    Baita dum debate, digassi di passagi!

    Algumas ponderações:
    – Pra além da referência da capa, em que fecham a cabeça aberta no CoS com a pele de alguém, acho simbólico (nessa comparação CoS x VR) o CD abrir com Reconquering the Throne e não com The Patriarch, que seria a intro óbvia;
    – Algo que vejo aparecendo pouco em comentários em geral sobre o VR é a entrada do Sami nas guitarras. Talvez até por ter se entrosado muito bem com o estilo antigo do Kreator, mas acho que, por ser finlandês, talvez carregue essa “arch-enemyzação” (que é a influência escandinava nas guitarras), além de carregar as mudanças técnicas (pro-tools, por exemplo), que mudou bastante a produção musical;
    – Concordo que a intro de Terrorzone (que tem a mesma estrutura de The Patriarch) é melhor, mas, se pensarmos o conjunto The Patriarch/Violent Revolution, tendo a achar melhor que Terrorzone, mais cheia, mais coesa, mais direta, …
    – Em termos de letras, não seria tão taxativo que as do CoS são melhores que as do VR. Como Marcão disse, Mille sempre foi excepcional – e eu acho que no VR ele acerta muito a mão. Acho até que a letra de Violent Revolution é, talvez, a melhor deles.
    – Pra pegar a distinção “Lado A/Lado B”, acho que dou uma nota maior para o lado B do VR que para o do CoS, o que eleva a média do disco.
    – Nunca tinha parado pra pensar sobre a música mais Slayer do Kreator, mas Thiago lembrou muito bem de Phantom Antichrist.

    Enfim… Muito bom poder conversar com os colegas a respeito.

    Reply

  15. Marco Txuca
    10 de novembro de 2020 @ 21:37

    Faltou eu especular: a capa do “Violent Revolution” acho praticamente um emoji.

    Um emoji de “magoou”, “xatiou”.

    Semblante fechado, amarrado, inacessível, como se a banda, em algum nível, estivesse dizendo: “caralho, a gente fez o “Coma Of Souls”, piramos um monte, mudamos o som, a formação, saímos da zona de conforto, nos reinventamos e ninguém gostou?”

    Daí tentaram voltar do “pause”. Até q conseguiram.

    Reply

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *