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5 Comments

  1. Thiago
    22 de outubro de 2023 @ 03:13

    Do Rei Diamante, ficou aquele que, a meu ver, é o segundo melhor artefato do conjunto após a imbatível quadrilogia inicial – perde apenas para “The Spider’s Lullabye”. A capa é bacana, as composição são de ótimo nível, com um equilíbrio salutar entre teclado e guitarra. Só não gosto muito da produção, especialmente o timbre da bateria, que soa muito artificial, quase eletrônica. Em retrospecto, fica também um passo na direção correta após o equívoco que foi “Abigail II: The Revenge” — que não é um disco ruim, só sacrílego e desnecessário.
    Agora, falando friamente, para futuros setlists do King Diamond, ficou, apenas e tão somente, a faixa-título.

    Do Rush, não sou letrado o bastante, mas ficou minha introdução à horda. Em meus parcos meses de USP, morei numa república com dois engenheiros da Poli que eram fanáticos pelo DVD do show. Lembro que a primeira coisa que me chamou a atenção foi o calor do público e a opção estética, digamos, excêntrica de alocar um monte de lavadoras de roupa no palco. Eles não souberam me explicar o porquê, fico esperando o auxílio do anfitrião para dirimir uma dúvida de tantos anos haha.

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  2. Marco Txuca
    24 de outubro de 2023 @ 00:06

    Então, Thiago, sobre a dúvida estética:

    Tratou-se duma piada à moda canadense. Por conta de avanços tecnológicos, mesmo bandas grandes em grandes shows puderam abolir o uso (a ostentação) de amplificadores em palco. A ñ ser guitarristas. A ñ ser Alex Lifeson, patrocinado pela Hughes & Kettner à época.

    (acabei de encontrar um site nerd de fã nerd de Rush dando TODOS os equipamentos usados em todas as turnês por Alex Lifeson, desde os primórdios) (https://rush.fandom.com/wiki/Alex_Lifeson_equipment)

    Por isso, Geddy Lee (q tb ñ devia ter patrocínio de ampli) começou a zoar, usando máquina de lavar na turnê “Vapor Trails” (essa do dvd). E q no fim do show, os roadies vinham ali na pista premium vender as camisetas q estavam na máquina de verdade!

    Na turnê “R30” tinha uma máquina de lavar e meio uma máquina de doces no lugar.

    ****

    Na turnê “Snakes & Arrows” era uma daquelas máquinas de assar frango. E tem no dvd momento memorável em q um sujeito fantasiado de frango entra no palco pra temperar os mesmos ahah

    Neil Peart consegue tocar “Spirit Of Radio” e rachar de rir ao mesmo tempo. Segue o link

    https://www.youtube.com/watch?v=QuL_euRslTc

    ***

    Na turnê “Time Machine”, em q tocaram “Moving Pictures” na ordem, foi alguma traquitana steampunk, meio q um moedor de carne fazedor de salsicha, moedor de baqueta (Peart joga um par quebrado nela ao largo*) e meio q com uma tuba ao lado.

    Enquanto q os “Hughes & Kettner”, de Lifeson, ficaram estilizados e estiliosos do outro lado ahahah

    ***

    Na turnê “Clockwork Angels” tem uma máquina de fazer pipoca streampunk. E umas coisas decorativas acopladas.

    E na derradeira turnê “R40” tem lá a máquina de lavar (na verdade, duas), a pipoqueira e mais uma coisinha estilosa. Até q no final, quando mudavam o palco (pra parecer q estavam tocando em ginásios escolares de novo), voltaram a ter UM AMPLI pra cada um – estilizado, lógico – cada qual em cima de uma cadeira ahahah

    Esses detalhes nerds sempre foram muito típicos deles.

    * salvo engano, Peart NUNCA jogou baquetas pro público. E nunca desceu da bateria pra agradecer ao público com Geddy e Alex. A ñ ser no último show da banda.

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  3. André
    24 de outubro de 2023 @ 11:35

    Não ouvi nenhum dos dois ainda.

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  4. Tiago Rolim
    24 de outubro de 2023 @ 16:16

    Em relação aí Diamante, não sei. Nunca ouvi. Mas, já ouvi muitas coisas boas sobre ele.

    Já do Rush ficou mais coisas fora da música. Ele é de uma época em que os CDs ao vivo começaram a ficar relegados a meros bibêlos sem valor. O valor, estava sim no dvd.

    Seu relato bate com o de várias pessoas. Eu mesmo tinha o CD e o dvd. Perdi a conta de quantas vezes vi o dvd inteiro. Até os bônus. Mas o CD, se ouvi 2 ou 3 vezes só. Tanto que fiz rolo com ele recentemente.

    E isso começou, ou intensificou-se a partir desse aí. Pode reparar; depois, no curto reinado dos DVDs, CD ao vivo era só p quem queria mesmo “ter tudo” dos artistas favoritos. Fora aqueles, que nem saiam em CD. Só o dvd mesmo.

    Procure na mente discos ao vivo, só em áudio, lançados dos anos 00 p cá. Digo até então novos( não estou contando relançamentos ou edições raras de shows antigos), são quase nulos.

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  5. Thiago
    27 de outubro de 2023 @ 16:13

    Antes de virar a página, passando para agradecer ao Marco pela resposta tão rica e precisa! Sempre um privilégio aprender com gente tão abalizada e com um texto tão cristalino. E o comentário do quase xará daria uma bela pauta, não?

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