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Thrash com H
Por Marco Txuca
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André
30 de julho de 2021 @ 16:04
Ficou algo entre o embuste e oportúno.
Sabe o que você fala sobre RATM? Se verdadeiro, aplica-se perfeitamente ao The Strokes. Foi um experimento da indústria pra emplacar algo no lugar do new metal. A partir dali, o mundo foi inundado de bandas “The Alguma coisa”.
Sinceramente, a banda é meia-boca e mal tinha repertório para um disco. Tanto que no segundo, o hype começou se dissipou. Praticamente, fazem turnê do primeiro disco até hoje. O que prova a longevidade do tal disquinho e, ao mesmo tempo, como os discos subsequentes são irrelevantes.
Tiago Rolim
31 de julho de 2021 @ 06:51
Um porre chato p carai. Mas, esse porre veio na hora certa. 10 anos depois da virada do jogo com chute na porta. Aquele disco lá de 1991. Aí, quiseram vender a mesma virada, e a mesma comoção com essa água de chuchu. Pegou a molecada da época, que rapidamente largou, pq até eles sacaram que a coisa era fraca.
märZ
31 de julho de 2021 @ 08:01
Tanto RATM quanto Strokes eram bandas de verdade. Assinaram com gravadora porque havia potencial, e esse potencial foi explorado ao máximo, como geralmente é feito quando essas coisas dão liga. Não foram “armações de gravadora”, banda montada com uma estratégia por trás.
A diferença é que o primeiro realmente tinha conteúdo; o segundo, não. Bati boca com fãzocas na pré histórica internet daquela época do hype, chamava eles de Os Strokinhos, e a molecada baby indie ia a loucura comigo. Até com a pseudo escritora Clara Averbuck eu discuti, ela era superfã, lembro de me dizer que Julian Casablancas era o novo Lou Reed.
O que ficou? O que já sabia que ficaria: nada. Kisuco de groselha daqueles de pacotinho.
Marco Txuca
31 de julho de 2021 @ 13:55
“Água de salsicha”.
Pra mim é esse conceito, q tiro do finado Juares Soares. Aquela água q depois de fervida a salsicha não serve pra mais nada: lavar louça, tomar banho, beber, regar planta… Tem q jogar fora.
Concordo q não era banda armada, mas algo pinçado por gravadora e imprensa, não pra recriar o grunge, Tiago (Nickelblargh ocupava esse lugar ainda), mas como “salvação do rock”.
Bandelhas toscas e mal tocadas de propósito (a produção aqui é esmerada em jogar isso na cara do ouvinte), q ainda teve Kings Of Leon, Yeah Yeah Yeah e Arctic Monkeys, vendidas como “salvação do rock”. O rock q havia sido “assassinado” 5 anos antes, por essa mesma imprensa indie (aqui, o “selo Lúcio Ribeiro de qualidade”) e Mtv, pela “música eletrônica” (a “música do futuro”) e pela Bjork q, coitada, nunca quis briga com ninguém.
***
Comprei a bagaça em bazar este mês (Tiago sabe das histórias lá no Colecionadores) pq tava 3 reais e resolvi conferir.
Não é ruim. Só é inofensivo. Insosso. Agradou a quem queria ser agradado. E além disso, me fica a impressão de q nem flashback tem direito.
Até onde me soa, as rádio rock por aqui preferem flashback noventista e zerentista (nesse sentido, o legado desse som “cru” e despojado se encerrou no White Stripes) a tocar essas bandinhas, q nem quem abraçou acreditou tanto, no q novamente concordo com o Tiago.
Marco Txuca
31 de julho de 2021 @ 14:04
O lance do “novo Lou Reed” (essa Clara era um nojo, pré youtubber) é uma onda q se tentou vender. Ou de ressuscitar uma “cena CBGB novaiorquina”. Não colou. Mesmo o CBGB já tinha fechado as portas, salvo engano.
O pai do Casablancas ser dono da maior agência de modelos do mundo foi o passe comprado. Começou e acabou nisso.
Banda de gente rica pagando de fuleiro.
***
E teve o hype do “baterista brasileiro”. Uau. Fabrício Moretti, brasileiro estilo competidor de snowboard em Olimpíada de Inverno: só nasceu aqui, mal fala português e brasileiro por conveniência.
Nem isso içou a banda direto. Ele ter “catado a Drew Barrymore” (igual Serguei catou a Janis?) fez um pouco mais de espuma, mas não muito.
E se o Thrash Com H fosse um podcast, essa pauta estaria no YouTube assim intulada:
“Fabrício Moretti maior q Aquiles Prister” ahah
André
31 de julho de 2021 @ 16:01
Lembro desse baterista babaca numa entrevista pro Jô (acho) em que ele ficou com frescura de não falar português. Falou algo do tipo “pergunte em português e eu respondo em inglês”. Playboy otário. Mas, concordo que ele é maior que o Aquiles (que fez ou fará worshop na minha província por esses dias)kkkkkkkkkkk. Afinal, ter a Drew Barrymore no currículo não é algo que se ignore.
Marco Txuca
31 de julho de 2021 @ 16:55
Vc não conhece a história do Aquiles, seu invejoso.
Vai saber quantas mulheres ele comeu com aquela máscara (fake) de Jason ahahah
Jessiê
2 de agosto de 2021 @ 23:57
Fico feliz em não fazer a menor ideia do que se trata.
Marco Txuca
6 de agosto de 2021 @ 22:39
O saudosismo mequetrefe duma geração q acreditou no próprio engodo:
https://www.uol.com.br/splash/colunas/pedro-antunes/2021/08/06/molecada-nascida-depois-2001-nos-lembra-porque-amamos-the-strokes.htm
Como se o rock atual (ainda mais raso) fosse motivo pra celebrar hype tosco velho.