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8 Comments

  1. Leo
    23 de dezembro de 2020 @ 09:10

    Mais uma ótima pauta!

    Eu digo: um disco excelente, que marcou uma geração.

    Tem muita gente – os caras do Claustrofobia, por exemplo – que se refere a eles com reverência, pelo caráter meio pioneiro da mistura de punk, hardcore, thrash e até new metal que eles faziam.

    Pra mim, que comecei a curtir metal no interior – não por coincidência, na mesma cidade dos caras do Claustrofobia -, ficou essa visão, de um cd muito bom, bem extremo, cheio de pegada, pra bater cabeça forte em show dos caras que excursionavam pelo interior, sim.

    Isto posto, infelizmente, muita gente tem uma visão muito negativa da banda, por conta do vocalista, que eu não conheço, mas nunca ouvi uma boa opinião sobre ele.

    Recentemente, voltaram.
    E eu vi um show abrindo pro Claustrofobia, que foi bem bom!

    Pra não esgotar, fico por aqui, mas tenho certeza que o debate vai render. Rs

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  2. Marco Txuca
    23 de dezembro de 2020 @ 12:16

    Essa vem do baú. Jessiê me perguntou outro dia a respeito e tinha passado batido. Daí a pauta

    Freud explica total: meu irmão é baixista na banda. E tenho o disco e camisetas, mas ñ acho esse disco isso tudo, ñ. Embora entenda q tenha influenciado um pessoal.

    O lado interpessoal atrapalha: o vocalista, Punk, é um nóia dos mais desagradáveis. Filme queimado geral por aqui nos botecos e estúdios. Sabotou a banda o quanto pôde, tentaram seguir sem ele (como Skinlepsy) e ñ rolou.

    Estão de volta com o cara, q envelheceu casou teve filho está banguela, mas continua nóia. Pelo q meu irmão falou, é só pra tocar, ñ pra levar a sério. O baterista ñ estaria muito a fim de ensaiar, só de fazerem uns sons com bateria eletrônica, pra daí alguma hora de gravar ele gravar por cima.

    Gente q parou no tempo e, no caso do Punk, alguém q se acha pioneiro/precursor no metal nacional e q se vê com uma importância exagerada na “cena”.

    Tocavam no Black Jack (grande coisa), baterista foi do Anthares (grande coisa), um dos guitarristas é/foi do Pentacrostic (e daí?), tocaram muito no interior (ok), mas Claustrofobia é maior do q eles jamais foram e acho q ficar se enconstando no Punk ñ vai levar a lugar algum. Claustrofobia cansa em ñ ir pra frente como deveria, acho.

    Disco bacana, fora isso. Umas influências de Machine Head aqui e ali, um thrash mais típico mesclado com hardcore aqui e ali. E só.

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  3. Leo
    24 de dezembro de 2020 @ 07:43

    Cara…
    Eu confesso que desconhecia qualquer questão interpessoal do Siegrid até te ouvir falar a primeira vez, mas, depois, fui conversar com outros amigos, inclusive, produtores de shows no interior, e foi uníssono de quem conheceu ou teve que negociar com o cara. Uma pena.

    Acho que deve ser por isso que tem tanto respaldo de membros de outras bandas… Deve ser aquele cara que chega com o pó no camarim, reúne a galera, pede as brejas, e ainda tem um tanto de atitude punk raiz mesmo. Pra quem tá curtindo com ele, ótimo, mas pro produtor, um inferno! Rs

    Acho que nunca atingiram status de banda grande nem sequer no Brasil. Só ficaram como pioneiros pra uma geração no Estado de São Paulo.

    O que é uma pena, pois, se tivessem conduzido bem a carreira, provavelmente, estariam no patamar “metal nacional”, levado uma carreira legal. Aliás, no começo dessa década de 2000, tem muita gente que despontou e que tinha tudo pra decolar, mas acabou no limbo. O Necromancia, lembro, era apontado como novo Sepultura… Check Mate produzido pelo Andreas é um ótimo cd, muito limpo.

    Mas, voltando ao SI, acho que fizeram a primeira parte do caminho, pra se tornar conhecidos localmente. Disso pra ser reconhecido em âmbito nacional e internacional, tem um monte de passos que largaram mão.

    Mas voltando ao CD, eu gosto muito mesmo. Acho complexo, com uma mistura boa de punk/HC, thrash/groove, e até new metal, bem equilibrado, orgânico, embora dispense os vocais agudos.

    Para pegar uma música como exemplo, “Murder”, que é a primeira:
    – A bateria – e as composições desse disco em geral – é muito melhor do que a imensa maioria das coisas que o Machine Head havia lançado até então.
    – A entrada do pós-refrão “Day by day…” é o tipo de passagem que você encontra a rodo no Claustrofobia do Thrasher, mais cru ainda, lançado em 2002, o que demonstra influência importante.
    – A afinação e a distorção da guitarra são bem típicas dos guitarristas brasileiros. Não saberia identificar de onde vem, mas coloca os caras como parte desse contexto.
    – O vocal tem uma linha bem própria, mais grave, com um gutural bem modulado, algo raro de se fazer bem feito por aqui. Hoje, talvez, o melhor expoente dessa linha seja o Fogaça no Oitão.

    Acho que ficou uma banda que muitos ressentem do que poderia ter sido.
    E nunca foi em grande medida, talvez, por um cara, que atravancou esse crescimento.
    Uma pena.
    Teriam mercado.
    Mas envolveria dedicação e um grau de profissionalização, que não parece ser o forte. Rs

    No mais, fugindo do tópico, mas continuando a discussão, acho que o Claustrofobia está tentando… não sei se sabem exatamente qual seria o caminho. Talvez não tenha um único, talvez não tenham aberto as portas certas, talvez só não tenham conseguido dar aquele boom que bandas como Nervosa conseguiram (crescendo muito rápido), mas vem fazendo bons trabalhos – o Download Hatred é um ótimo cd, com boa produção -, participaram do Rock In Rio, estão morando nos EUA agora, … acho que, pra uma banda brasileira, estão seguindo um ótimo caminho.

    Lógico que a pandemia atrapalha, mas estão lançando coisas, produzindo e se mantendo relevantes e ativos em redes sociais.

    Sinceramente, acho que falta sair pra excursionar nos EUA abrindo pra um dos projetos do Max, arrumar um contrato com uma gravadora massa pra distribuição, e alguém que coloque os caras nos festivais europeus.
    Isso faria deles muito maior que a grande maioria das bandas daqui atualmente.

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  4. Marco Txuca
    24 de dezembro de 2020 @ 13:33

    O Claustrofobia tinha “opening acts” agendados pra abrir turnê do Soulfly este ano, ñ tinha? Covid zoou.

    Bandas aqui de SP q ñ despontaram. Sim. Esse do Necromancia fará 20 anos ano q vem. Será devidamente pautado “Check Mate” por aqui. E teve tb o Zero Vision, muito bons, o próprio Nervo Chaos (q eu ñ gosto, e é dissidência do Siegrid. O Edu, baterista, ñ aguentava mais o Punk, juntou o baixista e montou nova lojinha), o Endrah (de baterista cuzão bolsonóia) e outros q ñ me ocorrem agora.

    Bandas com propostas até mais sólidas q da geração anterior (Vodu, Acid Storm, MX, Attomica e outras), com mais técnica e identidade, mas q ñ profissionalizaram, ñ deram o passo além.

    Viraram esses zumbis q ficam tentando emplacar “volta” de banda. Quando sequer “foram”, pra tentar “voltar”. É uma conversa q tive com o Jessiê esses dias sobre o Punk, sobre essa “cena”.

    E q me faz insistir: Sepultura tinha todas as ferramentas (carisma, Andreas, timing) pra estourar, mas só o fizeram quando encontraram EMPRESÁRIA. Glória. Pra bem e pra mal.

    Nervosa e bandas nessa levada (Eskröta, Manger Cadavre?, Surra), estão se virando e despontando pq estão CONTANDO CONSIGO PRÓPRIOS. Fazendo, finalmente, uma cena (sem aspas) por aqui. Como herdeiros dum DIY punk, do RDP e etc.

    Até conversamos a respeito por aqui de vez em quando. O q resta é banda q nunca toca e q se acha muito foda, e fica fazendo show “comemorativo” de 10, 15, 20 anos. Sendo q ficaram 10 parados. Korzus, Genocídio, Threat, o próprio Necromancia, entre outros. E agora tb o Siegrid Ingrid.

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  5. André
    25 de dezembro de 2020 @ 14:50

    Nunca ouvi Siegrid Ingrid. Pela descrição dos amigos, fiquei curioso.

    Sobre a conduta dos manos: tem time que nasceu pra ficar na várzea, não jeito. Seja por comodismo ou por burrice. Aí, fica um monte de banda frustrada culpando o Sepultura pelas carreiras falidas. Mas, isso é outra história.

    Lembro desse Necromancia. Por volta de 2001, 2002, eram bastante falados (mais do que ouvidos), mas, pelo jeito, deu em nada.

    “Endrah (de baterista cuzão bolsonóia)”

    Fernando Schaefer. Saiu há tempos. Mas, só ouvi o primeiro disco (com ele) e é bom. Mas, é banda formada por cuzão. O guitarrista e dono da banda (Covero) é insuportável.

    “O q resta é banda q nunca toca e q se acha muito foda, e fica fazendo show “comemorativo” de 10, 15, 20 anos. Sendo q ficaram 10 parados. Korzus, Genocídio, Threat, o próprio Necromancia, entre outros. E agora tb o Siegrid Ingrid.”

    Faltou o Hangar. Banda que fazia “turnê” em ônibus de forró e que tem o batera mais chorão do Brasil.

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  6. märZ
    26 de dezembro de 2020 @ 16:35

    Nunca ouvi.

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  7. Marco Txuca
    27 de dezembro de 2020 @ 14:42

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  8. Leo
    1 de janeiro de 2021 @ 09:09

    Ironias à parte, o próprio Punk relata no seu instagram que, hoje, ele é terapeuta holístico especializado em drogadição.

    Sempre tenho um pé atrás com as “práticas integrativas e complementares”(é assim que o SUS chama), mas espero realmente que o cara tenha se emendado. Acho que, se estiver na pegada e limpo, a banda pode voltar a produzir coisas boas como querem.

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