1º SOM – 1º ÁLBUM
Sex Pistols
1º som: “Holidays In the Sun”. Ñ curti. E explico abaixo:
o Sex Pistols foi minha banda favorita de todos os tempos antes de eu sequer ouvir. Lia sobre os caras, q ñ sabiam tocar, q o vocalista tomava choque pondo o microfone nos dentes cariados e só berrava, a história do single proibido, a má reputação e tal. Lembrava da resenha na Bizz – seção Discoteca Básica – q descrevia toda a agressão e desprezo q a banda emanava. Q Johnny Rotten ñ podia sair à rua sem ser agredido.
Achava o máximo: pensava q seria uma barulheira aleatória, cacofônica e infame, como descobriria mais tarde mais ou menos isso no Einstürzende Neubauten. Eu tinha 11 pra 12 anos
Ñ conhecia quem conhecesse ou tivesse o disco, importado, pra emprestar. Ñ havia Mtv Brasil ainda, e ñ lembro de ouvir Sex Pistols no rádio, de modo q fui ouvir o “Never Mind the Bollocks… Here’s the Sex Pistols” só aos 15 anos, emprestado de alguém q gravara em fita de cd de locadora. Pus pra rolar, tocou “Holidays In the Sun” e achei uma merda. Lembro haver pensado: “ISSO é Sex Pistols? Q merda, parece Beatles“. Tinha riffs, estrofe, refrão.
Mesmo assim, gravei e mantive guardado – se tanta gente curtia, de repente eu é q ñ entendia
1º álbum: “Never Mind the Bollocks…”, gravado nessa fita q mantive até o início deste ano, quando comprei finalmente em cd, em versão nacional recente e porca (sem letras e ficha técnica). Aprendi a curtir, mas prefiro Ramones.
FC
11 de agosto de 2017 @ 19:10
Conheci Sex Pistols na música do Inimigos do Rei. Se na música tá perto de Beatles, deve ser bom, pensei aos 8 anos.
Depois fui conhecer realmente em algum clipe na MTV e minha primeira reação foi: “quer dizer que a música que fecha os shows do Megadeth não é deles?”
André
12 de agosto de 2017 @ 17:37
É desses discos fundamentais pra entender o rock. Eles inventaram o punk? Isso é aberto pra debate. Pra mim, o Raw Power do Iggy And The Stooges era punk já em 1973. New York Dolls também.
doggma
13 de agosto de 2017 @ 10:45
1º som, “Pretty Vacant”, tardiamente. Adorei, mas não era nada do que eu esperava. Achei puro rock and roll. Bem menos punk em formato do que seus zilhares de influenciados e, principalmente, do que suas imagens icônicas gritavam.
1º álbum, “Filthy Lucre Live”, com todo mundo descascando a banda pelas declarações honestas do João (“só voltamos pelo $$$”). Discaço fdp. O Clemente tinha tocado umas faixas no programa do Marceleza (o “Let’s Rock”) e na mesma semana corri atrás. Pouco depois comprei também o “Kiss This” lacrado por uma ninharia.
Jessiê
14 de agosto de 2017 @ 23:58
Senti um deja-vu, Txuca.
Eu era bem radical no movimento, quanto mais extremo o som melhor era. Falava-se muito em Sex Pistols, Ramones e Exploited. Via camisetas e tal. Mas com exceção do do Ramones não era tão fácil achar os discos para se ouvir. Era idos de 85, por aí. Eu via a punkaiada e ficava matutando “Punk deve ser um som muito fudido, violento, raivoso, visceral…”. Esse tal de Sex Pistols deve ser o bicho.
Até que me emprestaram o dito Never mind. Putz brochei aquilo era punk? Passava longe do que imaginava era só pose.
Ramones eu achei engraçadinho. Exploited ficou mais próximo do que eu idealizava em meus devaneios.
Então ouvi o Never mind the bollocks, que nunca me disse qualquer coisa, além de que um empresário por trás faz coisas que até o demo duvida.
Marco Txuca
15 de agosto de 2017 @ 00:59
“Um empresário”, nada: O empresário.
Malcolm McLaren foi tão foda q até discos solo lançou. Sem saber tocar um instrumento, sem saber cantar. Sujeito único, q sacou q eram usados e tb usou do sistema. Pioneiro.
märZ
23 de agosto de 2017 @ 09:00
Um dos meus albuns Top 5 de todos os tempos. Tem tanto tempo que curto isso que nem sei como foi que conheci. Gostei desde a primeira ouvida e amo até hoje.
Punk rock em seu estado puro, sem a velocidade do hardcore que foi incorporada mais tarde, é rock and roll básico. Me lembra a atitude de luminares do estilo como Chuck Berry e Little Richard.