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14 Comments

  1. Rodrigo Gomes
    27 de novembro de 2010 @ 11:09

    Esse desabafo me cheirou a desespero. Ele achou que tinha acertado a sorte grande entrando numa banda como o Shaman. Imaginou que a banda teria o mesmo sucesso dos dois primeiros discos. Que teria música em trilha sonora de novela. Que cortaria o Brasil tocando pra milhares de pessoas e faturando cachê alto. Que venderia milhares e milhares de CD´s. Imaginou tudo isso e se ferrou. Daí passou um disco, agora dois discos, e a realidade veio crua: nada disso aconteceu e nem acontecerá. Daí ficou doido, o miguxo “metaleiro”.

    Eu tenho uma opinião bem diferente do pessoal que normalmente comenta aqui, eu acho o metal nacional excelente, até mesmo aquelas tosqueiras maravilhosas dos anos 80. Tem muita banda que eu gosto, lançou um/dois disco(s) e sumiu (exemplos de bandas assim: Skyscraper, Angel Heart, Perpetual Dusk, etc). Como tem banda “das antigas” que eu sou fascinado (Viper, Chakal, Sextrash, etc). E também tem aquelas também das antigas que viraram história (Sarcófago exemplo mais claro). E tem as reais batalhadoras de hoje, que fazem e não choram (Krisiun). Agora, no Brasil quanto no exterior, viver de heavy metal é complicado, e esse Thiago Bianchi vai ter que ralar, infelizmente, se quiser ganhar grana que não seja a do pai/mãe. Acho sensacional quando uma banda consegue autonomia financeira e se torne auto sustentável. Não tenho inveja disso, e quando vejo algumas bandas se dando bem, seja de que estilo for, e independente se eu gostar ou não, eu acho válido. Ou seja, eu apoio o metal nacional, mas da minha maneira, consumindo o que EU acho que vale a pena. E o que – PRA MIM – não vale a pena, descarto.

    O que eu acho fajuto é essa choradeira de querer uma “reserva de mercado” pro metal nacional. Aí não. Sou sempre contra esse tipo de coisa. Se a banda é boa, rale, divulgue, que a chance do mundo descobrir é grande. E se não descobrirem, procurem outra fonte de renda, fazer o quê? O mundo ás vezes é injusto mesmo, acontece com todo mundo. Mas o que não dá pra suportar é isso, a tentativa de “cotatizar” alguma coisa. Uma banda não deve ser apoiada porque é brasileira, e sim porque é boa. Assim como um canal de TV não deve ser visto porque a programação é nacional, e sim porque é boa (exemplo da lei que queriam criar de obrigar TV´s a passarem certa quantidade da programação pra conteúdo nacional). E também assim como um aluno não deveria entrar numa universidade porque é negro (mas sim poque fez por merecer, independente da raça. O Estado deveria dar condições iguais pra todos e quem se destaca vai mais longe. Agora, fazer cota é assumir a prórpria irresponsabilidade de dar aos contribuintes ensino de qualidade). E assim vai.

    E por fim, como bem destacado pelo Txuca, estranho ele citar praticamente só bandas das “brodagens”, não? Por que não citou nenhuma banda do Norte/Nordeste, underground até o talo que nunca vão ter a oportunidade que ele teve, de gravar discos com produção decente, fazer vários shows, aparecer em revistas, etc?

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  2. banderas (com e-mail novo)
    27 de novembro de 2010 @ 16:34

    Eu li issa babaquice no Whiplash e tive um ataque de risos. A pessoa que escreveu tal “descarrego” não compreendeu um axioma fundamental que existe no mundo da musica: TOCAR ROCK NÃO DÁ DINHEIRO PRO MUSICO, SÓ PARA O EMPRESÁRIO. E quando o musico começa a faturar um grana é porque o não cabe mais no bolso do empresário. Isso é um postulado que se aprende…

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  3. doggma
    27 de novembro de 2010 @ 19:49

    São nessas horas que eu lembro de Iommi e Lemmy. Esses caras (vamos combinar que não são nenhum zé-ninguém) já passaram um dobrado na carreira, atravessaram fases de vacas esqueléticas, desacreditados pela geral, e nunca, nunca, nunca reclamaram do público ou da grande mídia.

    Anvil, cara… quer exemplo maior de amor incondicional à música? Eu já teria desistido e arrumado emprego de operador de fotocópia.

    Em esferas nacionais… o RDP, pelamordedeus. Os caras faziam turnês pela Europa se “hospedando” em squats. Durante a carreira inteira, eles pagaram pra ter banda! Krisiun, Carro Bomba, Mukeka di Rato, Velhas Virgens, Atomica, Sextrash, Dead Fish, Holocausto, Siecrist, Calvary Death… todas na pista, sem reclamar atenção forçada. Continuam porque gostam do que fazem. Gostam não, amam.

    Realmente pegou mal o manifesto do rapaz aí. Muito mimimi desfocado. Deveria canalizar essa fúria pra compor boas músicas – o que, aliás, é grande parte do que o rock é.

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  4. Yulo Braga
    27 de novembro de 2010 @ 22:28

    O engraçado é que o palhaço, solicita que a “massa” internautica que pirateia, seja a grande engrenagem de mudança…..rídiculo.

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  5. Marco Txuca
    29 de novembro de 2010 @ 01:59

    Palhaço mesmo.

    Caralho, fui ler um resto ainda do “manifesto” (e ñ consegui ler tudo. Agora deu VERGONHA ALHEIA), e o sujeito tem planos pra especiais de heavy metal na Globo, Sbt etc.

    Bobagem mesmo ter botado esse LIXO aqui no blog…

    Vou na linha do Rodrigo tb, de discordar dum sistema subliminar de “cotas” do metal brasuca: então por q é brasuca, é bão? Corram todas essas bandas então tentar eleger o sr. Airton Diniz deputado (“Ica, ica, ica: pior q está, o metal brasileiro ñ fica” ahahah), pra q ele tente IMPOR a bagaça.

    Banda boa é banda boa, sendo brasuca ou finlandesa. Tá cheio de tranqueira gringa q a gente por aqui gosta tb, mas fico pensando em “por q” ñ se valoriza bandas nacionais mais, ou tanto quanto:

    e creio q minha hipótese atual seja a de q, por melhorzinhas q sejam, são 99% DERIVATIVAS. Fazem tudo o q se faz lá fora, inclusive pra “estourar” lá fora.

    (como se “lá fora” já ñ tivesse gente demais brigando por um lugar “ao Sol”… da meia-noite)

    ***

    Foi o Yulo, salvo engano, q outro dia por aqui comentou resenha do novo do Korzus (com ‘z’), em q havia uma recomendação do tipo “ah, finalmente algo pra equiparar aos gringos”. Pra “vender lá fora”.

    E os manés inventando promoção mandrake pra levar fã – levar uns coitados pra servirem de roadie de graça – pra turnê gringa…

    Cara quer estourar lá fora, acha injustiça ñ ter fã por aqui, mas Ñ FAZ A MENOR QUESTÃO de cativar fã por aqui.

    No finado Heavy Merdas (ô, saudade!), lembro duma mina comentando, injuriada, sobre como o Ki-Cu Loureiro, em vídeos do Franga no Japão, é super atencioso e cheio de sorrisos pros japas. Aqui, é um cuzão q se recusa a dar autógrafo, foge de fã q ñ seja lambe cu, essas coisas.

    O Thiaguinho ali, certamente faz parte da casta duns bem-nascidos q, desde q teclou um pianinho Hering (da irmã) com 4 anos, todo mundo bajula, fala do talento, compra uma guitarra importada, põe no conservatório e fica elogiando, ano após ano, o TALENTO do rebento.

    Daí o mesmo, atestando o “desespero” acima citado do Rodrigo, vem ao mundo REAL e acha uma INJUSTIÇA q o mundo ñ reconheça o talento dele, tão óbvio, tão natural… afinal, papai e mamãe nunca estão errados, certo?

    (minha definição de playboy adaptada pra esse sujeito)

    Se quiser ganhar algum com banda, com metal, vá tentar ser sócio do estúdio do Cufessori, ou tentar empresariar gente mais tonta e injustiçada. Ou vá então tocar em BANDA COVER.

    Q nem dá pra ganhar a vida, mas público, sim. E tb experiência. De palco, de vida, de presepadas. Uf!…

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  6. Louie Cyfer
    29 de novembro de 2010 @ 08:20

    Qdo li essa choração desse Bianchi no whiplash logo me veio algumas coisas à cabeça…

    – De cara esse muleque NUNCA passou por algum tipo de dificuldade pra se conseguir um som que seja relacionado ao Metal. Traduzindo: Duvido que ele tenha andado com vinil debaixo do braço, trocado fita com algum brother, dormido em rodoviária pra assistir show em outra cidade e até mesmo ajudar amigos a montar aquele Fanzine tosco em preto e branco pra divulgar as bandas q gostávamos…

    Não que pessoas que não pasaaram por isso não tenham capacidade de argumentação sobre o assunto, mas claramente ele não pode falar sobre CENA pq a mesma não existe e apenas nesta época citada houve uma tentativa de criação de algo que poderia se tornar uma.

    Nossa questão é cultural. Vc se mata pra ensaiar, criar musicas, rala pra conseguir show e chega lá não dá ninguém… Pq os caras ficam do lado de fora reclamando do preço do ingresso, sendo q eles gastam o dobro tomando vinho ruim, cachaça e o caralho… e qdo tombam de bêbados…aí sim se auto intitulam TRÚS!

    O Sr Bianchi mostra um desconhecimento monstruoso da cena mundial, onde Gary holt ainda morava com a mãe qdo Ballof faleceu (ele fala no dvd isso), onde Angela Gossow do Arch Enemy passa perrengue com meses onde tira 900 dólares apenas. Onde “ícones” como D’ianno e Blaze tem de tocar 200 datas no Brasil incluindo megalópolis como Feira de Santana pra arrancar um din din a mais.

    Eu ao contrário do nosso querido “herói desiludido”, conhecedor da “incrivel cena” reinante por aqui, tive uma escolha a fazer qdo ainda estava com o “sonho” de viver de música…

    – Vivendo de Música saberia que em vários momentos teria de me despir de meus “valores musicais” e cair na gandaia pra tocar forró, axé, sertanejo e o caralho pra sobreviver (pelo menos no “grande centro q vivo”).

    – Ou ainda continuar meus estudos, ralar num trampo pra que este possa em algum momento me dar uma base sólida em que eu possa tocar o q EU QUISER, montar uma Banda, comprar equipos bacanas, tocar pra mil ou 10 pessoas, num estádio ou num churrasco de garagem sem ficar com sentimento depressivo de remorso adolescente…. eu escolhi isso!!!!

    Pergunta se o mocinho aí já acordou cedo, pegou coletivo, bateu cartão e já tomou esporro de patrão ignorante??

    Isso tmb faz parte de “contribuir para o Metal”, ou não?

    Afinal se hoje tenho banda, equipamento legal, vou a shows em outras cidades e compro cds e dvds… com certeza não foi pela grana suada que meus pais tiveram pra investir na minha educação, e sim pelo resultado que isso gerou!!!

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  7. Marco Txuca
    29 de novembro de 2010 @ 23:57

    Boa, Louie!

    A moral da história é q ele vive (vivia?) no mundo virtual do próprio umbigo…

    E ao Rodrigo, queria perguntar: no tal fórum, há gente solidária a ele? Com q tipo de argumento?

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  8. Rodrigo Gomes
    30 de novembro de 2010 @ 07:36

    Não, praticamente foi unanimidade, todo mundo contra o gajo.

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  9. Jessiê
    3 de dezembro de 2010 @ 00:27

    Olha sou da época do Louie zineiro que passava cola no selo para reaproveitar e mandava arta social a 1 centavo com zilhões de flyers e pra mim a cena brasileira (talvez mundial) acabou há tempos. Não existe underground. Do it yourself. Nada disso. Nesta época underground era orgulho, estilo de vida, nem existia a expressão “true” pois todos o eram com seus vinis, zines e fitas copiadas da cópia da cópia. Existia a cena para essa troca de informações, pois só existia esse meio. Hoje todos sabemos que existe outros meios muito mais eficientes e mundiais de trocas de informações e divulgação de trabalhos. Então nada de cena. No mais ridículo essa descabelada do rapaz.
    Louie você por acaso era o Louie que tocava/cantava no Cirrosis (Tinha um h em algum lugar que não lembrei agora) de MG?

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  10. Jessiê
    3 de dezembro de 2010 @ 01:04

    hahahaha… apaga, viajei feio, loucyfer era o nome da outra banda do split do cirrhosis mas lembrei apenas do nome e liguei com a banda (que gostava bastante). E o vocalista usava o heterônimo Louis cyfer, de qualquer forma fica a pergunta, és tu?

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  11. Marco Txuca
    3 de dezembro de 2010 @ 02:00

    Como ñ sei até quando durará a bissextualidade do camarada Louie Luái, apenas digo q ele é guitarrista no PoisonGod, formação capixaba bem eficiente, de músicas eficazes, incluindo álbum conceitual sobre “V de Vingaça”, chamado “Daemoncracy”.

    Q já data de 2007, e eu ainda ñ tive a moral de pedir pra ele me mandar em troca de dinheiro, ha!

    ***

    Já o “Cirrhosis”, fiz S.U.P. sobre “Alcoholic Metal Noise” (ou coisa do tipo) deles, nos tempos de antanho deste blog…

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  12. Rodrigo Gomes
    3 de dezembro de 2010 @ 12:20

    Não li o SUP do Cirrhosis, não era da minha época, tem como reproduzir, Txuca? Até bom pra remediar sua crise criativa, lance um disco de covers de você mesmo hahaha, poste de novo algumas coisas antigas.

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  13. Marco Txuca
    5 de dezembro de 2010 @ 14:08

    Então, Rodrigo: eu já tenho feito isso. Vide lá no menu “Cata Piolho” os “Thrash Com H Classics”, tudo resenha velha reprisada.

    A do Cirrhosis, porei na fila.

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  14. Carol Txu-txu
    17 de dezembro de 2010 @ 16:35

    Txu !!!
    Só agora eu vi essa tirinha no BLOG !!!
    Foi escrita para nós não?? rsrsrs
    Somos iguaizinhos a esses vikings!!

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