NORDLANDS

Post citando Bathory pra pagar de tr00 ahahah

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I) se os noruegueses são xaropes, suecos ñ ficam tão atrás

Silencer. Nunca tinha ouvido falar; até aí, acho q pouca gente de fato. Mas nunca tinha nem ouvido falar da história.

Apareceu pra mim no YouTube do celular, como “The Creepiest Band You Will Ever Hear”, semi-documentário (em inglês) muito bem feito, aparentemente voltado a quem ñ é do metal. Banda com uma demo e um álbum (“Death – Pierce Me” e… “Death – Pierce Me”), toscos e restritos. Obscuros. Putz.

https://www.youtube.com/watch?v=2jTbvMRXdPM

Dá conta da loucura do tal Nattramn (q a página no Metal Archieves confirma o rumor – ?! – de estar institucionalizado), embora como marketing tb me pareça uma puta jogada. Da “banda”, pós-Mayhem, da possível fajutice da coisa e de quem fez o vídeo.

Vai ver, eu é q ando muito sensível. Comprei a veracidade da coisa.

II) finlandeses são esquisitos mesmo

Ñ tenho Netflix, e nem pretendo ter. Ñ enquanto o hype se mantiver. Daí vou descobrindo séries européias bacanas (“Os Vingadores”, “Mulheres da Lei”, “UP 63”) na obsoleta tv a cabo.

E aí, uma série finlandesa, “Nörtti: Dragonslayer 666”, me cai no colo.

Seria apenas sobre nerds – “nörtti” – esquisitos e deslocados em qualquer lugar no mundo. Mas é sobre nerds gamers finlandeses esquisitos e deslocados. Falada em finlandês, ocasionalmente em sueco, vez ou outra em inglês.

Os caras se tratam pelos nicks: Dragonslayer 666 (protagonista e “líder”), Megaman, Obama (o único negão na série), Destroyer 911, Pinokkio etc. Parecia tb ter algum metal na história, já q na primeira temporada “Drago” usa o tempo todo uma camiseta do Motörhead.

Nem. E tudo bem.

Nem é assim uma coisa de outro mundo, aquela série memorável e obrigatória. Tampouco cult. Mas tenho assistido pela esquisitice.

Finlandeses são esquisitos, têm umas rixas com os suecos q ainda ñ entendi, rolam uns personagens ainda mais esquisitos, como o padrastro grego de Drago (curte futebol e parece meio afeminado por isso – ?!), uma gostosa de ascendência árabe disputada entre 2 dos nerds e umas situações surreais do tipo batalha de rap branquelo (em finlandês) à noite e com fogueira. Americanização é mato.

É sobre lealdade, traições e sonhos de gamers em disputar torneios internacionais de videogame. Sério. Está pra começar uma terceira temporada (vídeo acima é o trailer da 2ª), com ida de alguns deles pra torneio em Nova Iorque.

Acho do caralho ler os créditos finais: ñ dá pra entender nada ahah

Bônus de esquisitice, ao mesmo tempo atrativa: episódios duram 15 minutos cada. Provavelmente atendendo ao déficit de atenção do público-alvo. E q o Film & Arts (emissora daqui) passa 4 de uma vez. Às terças à noite. Em uma hora, 4 episódios. Como uma temporada tem 8 episódios, em duas semanas já foi toda.

Tem coisa pior na tv pra assistir.