RESTOLHÃO

Devo estar ficando velho mesmo. Ou meio molenga: já tem tempo q isto aqui foi anunciado e eu nem blasfemei!

(lembrei, mas ñ dei a mínima)

Desta vez, ao invés de reclamar, me ocorre ponderar umas coisas:

  1. festival de lucro garantido, embora limitado (acabará mudando pro Espaço das Américas, anotem), na medida em q pega a orfandade do hard farofa, a pirralhada saudosa do new metal (a q ainda ñ virou indie) e os irmãos mais velhos desses, q ainda ñ se conformam do metalcore ter evanescido estéril tal como apareceu
  2. ingressos a 300 paus, naquela “esperteza” usada como álibi pra se dribar as meias-entradas. Meia-boca é pouco, mas já virou regra
  3. ex-bandas em atividade em profusão já ñ me espantam: S.W.U. e Makinária’s recentes, fora o Lollapalooza, já sedimentaram a nostalgia em nosso mercado ávido por bolor
  4. ñ nutro qualquer saudade ou nostalgia pelo extinto Philips Monsters Of Rock, q eram tb um catadão de bandas às vezes escaladas de formas bisonhas. Ñ me ofende, ñ me afeta, eu quero é q se foda
  5. cadê o fabuloso, incensado, varonil e tchaptchura metal nacional? Falo nem do Korzus: vergonha ñ ter uma mínima banda brasuca na parada. Será q pq estão ocupados nas passeatas por aí? Só pode ser

Só q ñ.

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PS – marZ: vc pagaria 300 conto (fora a viagem) pra vir ver o Gojira?