COISA

Tem ao menos uns 11 a 13 anos q escrevi isto aqui (abaixo), q publiquei junto de outras 4 “letras de música” (sem música. Ñ sei fazer) numa coletânea de “poesias, contos e crônicas”, em 2002. De repercussão nula q ñ me surpreendeu, por conta de ter participado da coisa só pelo ego de tê-lo feito.

E é um negócio q vejo combinar com o material da banda de som próprio onde estou tocando – só ñ consigo até hoje achar algum jeito de cantarolar, botar uma melodia nesta porra.

Quem achar uma bosta, à vontade pra dizer “q bosta”.

.

EM ESPÉCIE E EM JUÍZO
A bulimia de minha irmã tornara-se tão forte
Que em vez de vomitar tudo o que comia
Era também vomitar o que não comia
Ela brincava que era de improviso
Sem saber, ou porque, nem ter

Ficava perto, pra ser um suporte
Com nojo, mas intrigado, assaz fascinado
Os olhos azuis lacrimejavam
Os meus, os dela

A bulimia de minha irmã tornara-se tão interessante
Que toda vez que eu penso nela, e ela morreu disso
(Fogo-fátuo feminino fulminado)
Um anjo – da morte – me dá tapinhas nas costas
Eu ainda não sei que tenho leucemia.