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42 Comments

  1. André
    23 de outubro de 2013 @ 09:46

    Depois do falatório em torno do Kairos, que é um albúm apenas mediano, eu não espero muita coisa desse The mediator between bla bla bla… A única certeza é que o Paulo não tocou porra nenhuma.

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  2. Fabio Colli
    23 de outubro de 2013 @ 11:48

    Cara, eu ouvi o álbum após o Post do Ricardo Sarcinelli no FaceBook. Inclusive lá tem minhas considerações que vou tentar repetir aqui.

    Achei um bom álbum, bem diferente. Isso mostra que o Andreas não quer ficar na mesmice, ou percebeu que o Sepultura ruiu e quer levantá-lo novamente.

    Não será com esse álbum que o Sepultura vai levantar. Tem que comer muito feijão. Mas o fato do Derick ter usado muito efeito na voz, no álbum inteiro foi 90% para o álbum não ser um ótimo álbum. As composições são ótimas.

    Tem batucada? Tem, sim senhor, mas são na medida certa, achei.

    E o cover do Chico Science ficou muito bom.

    Vale a pena ouvir sim. Como o prórpio Ricardo disse: “Tem muita gente gostando”. Eu fui um que gostou, porém é mais um álbum… somente.

    Pode ser que daqui há alguns anos eu mude de ideia.

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  3. doggma
    23 de outubro de 2013 @ 13:26

    Mando essa sob fogo intenso do owner: “Chaos A.D.” é um antológico álbum que acabou de completar 20 anos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Respect.

    Agora o contra-ataque: e cadê o “O que ficou?” do dito cujo, mr.? Até o “Progress of Deacadence” teve o dele…

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  4. Faça
    23 de outubro de 2013 @ 21:32

    O problema em relação a esse álbum é provavelmente o mesmo problema em relação à qualquer outro álbum da fase Derrick: a implicância até hoje para com ele. Compreendo perfeitamente a questão de gosto/preferência porque eu fui um dos que um dia já repudiaram tudo o que o Sepultura lançou de ’98 em diante, mas felizmente hoje vejo que não há muito o que lamentar pela saída do Max ou do Igor. Cada um seguiu os seus caminhos, e hoje temos 3 bandas lançando álbuns bem acima da média (sim, acho que até o Sepultura atual faz isso). Quem não gosta de uma que vá ouvir a outra e curtir o que há de melhor nesse meio. Passado é passado.

    *********

    Quanto ao álbum novo: Ouvi e acho que é provavelmente a coisa com mais cara de Sepultura – “das antigas” – que a banda já gravou em DÉCADAS. Mais até do que o “Kairos”: se ele tinha muita coisa que remetia diretamente ao “Chaos A.D.” e até o “Arise”, esse novo tem coisas que fazem lembrar do “Beneath the Remains” e até do “Schizophrenia” (há várias partes no álbum com muita influência de Death Metal).

    E se for pra comparar com o que o Max vem lançando (já que comparações são inevitáveis, infelizmente), dá pra comparar numa boa com o “Enslaved” (acho que ambos ficam no mesmo nível e “bebem das mesmas fontes”), mas não com o mais recente; acho que se o Zyon (filho do Max e responsável pela bateria no “Savages”) ouvir o que o Eloy gravou nesse álbum, é capaz dele chorar. E o Max também.

    O cover do Nação Zumbi ficou “mediano”, nada excepcional, nada péssimo, e acho que deu um toque bacana como faixa “bônus”.

    Particularmente, acho que quem é fã do Sepultura (seja de qualquer época ou até dos trabalhos mais antigos, até o começo dos anos 90) vai gostar e muito desse álbum. Mas acho que pra quem acredita que o Max é a “alma” da banda, talvez jamais dará o braço a torcer e vai arrumar qualquer razão pra dizer que o álbum está ruim como qualquer outro com o Derrick.

    *********

    E quanto ao “Chaos A.D.”: o álbum tá fazendo 20 anos agora. Se o Sepultura comemorou o “Arise”, não há razão pra deixar este de fora.

    Só acho uma pena que esse ano também fazem 10 anos de “Roorback” e nem a própria banda parece lembrar que gravou esse disco, pois há muita coisa dele que funcionaria bem legal ao vivo hoje em dia e os caras até DEVERIAM tocá-las, já que dizem “não viver de passado”.

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  5. Marco Txuca
    23 de outubro de 2013 @ 22:03

    Atendendo primeiro ao amigo doggmático: ñ fiz um “o q ficou?” do álbum, mesmo sabendo da efeméride, pois achei q ficaria redundante, já q fiz a pauta “Ranqueando” sobre o álbum em maio do ano passado:

    https://thrashcomh.com.br/2012/05/ranqueando-5/

    Conferindo agora, vi tvz ser bobagem. E já q o pretexto surgiu, por q ñ aproveitar e comentá-lo aqui? Ainda mais pelas comparações – forçadas? – q Beijador e Beijadora vêm insistindo em fazer entre ele e o recém-lançado!

    ****

    Já o Sepultura novo, a mim é questão de ñ gostar ñ por truezice, mas pelo pacote todo: concordo e reviso minhas idéias sobre o mimimi de “volta” ou “ñ volta” com o Max, comentado pelo amigo Tiago abaixo, no post-Carcass…

    … realmente, Max fica alimentando a pendenga a cada lançamento q faz. No fundo, a la Dave Mustaine, ñ parece confiar no próprio taco, a despeito de 9 Soulfly, 2 CC e 2 Nailbomb pelo caminho. No fundo, acredita q o Sepultura ainda é GRANDE. Putz.

    Me enche o saco cada “ñ” proferido pelo Beijador, q me soa mais como “ñ ainda” do q como “ñ, NUNCA”.

    Haja visto a hipocrisia ou falta de orientação decente: show pra comemorar “Chaos A.D.” com álbum recém-lançado seria APENAS UMA presepada, ñ fossem os 2 shows no Rock In Rio quase sem sons “fase Derrick” e tanto show pretérito na mesma linha.

    Os caras querem mostrar estarem seguindo a vida, mas mostram tb o contrário? Ficam querendo agradar o público, mas ñ eles mesmos? Ñ entendo. Ñ deveriam parar de tocar som velho? Falta culhão.

    Derrick ñ me convence: ñ tem voz, nem carisma ou presença de palco. Permitam-me até um reacionarismo: ñ parece fazer mínimo esforço pra aprender Português. Ñ dá.

    ****

    Pegando a deixa do Do It, ainda tem essa: 10 anos de “Roorback”, mas ficam comemorando “discos Max”, como fizeram com o “Arise” ano passado ou retrasado. A atitude mendiga (faltam uns dreads ensebados) ñ combina com o discurso.

    A condescendência da “mídia especializada”, q SEMPRE escolheu o lado dos 3 aqui (por mais q a dona Gloria Sharon Osbourne Cavalera dê motivos pra tal), e só vêm adotando o Max a partir do “Enslaved” – quando virou METAL?! – já me revoltou, já me enjoou, hj só me dá preguiça. Parece q todo um sistema voltado ao metal no Brasil fica só focado no Sepultura, de antes, de hj, do futuro… Luto atrofiado, sebastianismo caboclo, falta do q fazer.

    Depois vêm uns true falar q Massacration e bandas cover “roubam espaço” de bandas boas. Ou melhores.

    ***

    Além disso, por ora, e fazendo uma visão mais panorâmica, recorro novamente aos novos do Carcass e do Sabbath: nos ensinando, em 2013, q o padrão de bandas e de álbuns têm q ser ALTO.

    Por mais q insistam comigo q o Sepultura novo tá muito foda, subiu degrau, coisa e tal, ñ consigo assimilar isso: Sepultura pós-Max e Soulfly, quando muito, mostram trabalhos MEDIANOS. Ñ fazem outras bandas quererem ir atrás, como os 4 de Liverpool e os velhinhos de Birmingham. Como, supostamente, o mesmo Sepultura inspirou bandas a rodo até o “Roots”.

    A gente anda muito exposto a MUITA MEDIOCRIDADE ou a muita banda seguidora, ñ líder, e acaba se habituando a isso. Com ou sem Derrick, Sepultura tinha q lançar coisa melhor, ñ QUALQUER COISA.

    O mesmo pro Soulfly, q ameaçava rumo próprio (iniciado lá no “Prophecy”) e parece ficar se abortando, com a tal volta à batucada.

    Tenho mais o q fazer do q ficar aliviando barra de cachorros banguelas q ñ cagam nem desocupam moita!

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  6. Faça
    23 de outubro de 2013 @ 22:34

    Falando nisso, Txuca, acho que não foi por aqui mesmo que você chegou a comentar que só colocaram o nome e a discografia do Soulfly no Metal Archives depois do lançamento do “Enslaved”?

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  7. Marco Txuca
    23 de outubro de 2013 @ 22:55

    Foi. Fato.

    Reply

  8. Fabio Colli
    24 de outubro de 2013 @ 08:43

    Sou fã e acompanho desde o spilt com o overdose.

    Eu nunca tive implicância ou repúdio com o Derick, acho ele um puta vocalista, tem potência no voz, presença de palco zero. Ele ou a banda vacilou ter colocado esses efeitos de voz no disco todo.

    Não dá para entender, por conta do vocal que o cara tem. Para mim estragou o álbum. Se ele mandasse o vocal sem efeitos, seria outra coisa. Talvez sim, eles iriam carregar novamente várias bandas seguidoras.

    Os melhor na fase Derick são Roorback, kairos e esse agora.

    Agora com relação a comparação que não dá para compara heheh O Enlasved é muito superior a esse álbum.

    Reply

  9. doggma
    24 de outubro de 2013 @ 14:15

    Colli, os valores de produção vão pra conta do Ross Robinson…

    Gosto dos discos do Sepultura-Derrick – excetuando o “Nation”, que me fez dormir à primeira audição (é literal isso, sério), mas que vou me permitir uma revisão qualquer dia desses. Acho sinceramente que tudo seria resolvido se tivessem mudado a razão social na ocasião da partida do Max. Ou, decididamente, na partida do Iggor. Contudo, ao meu ver, o grupo já tinha perdido o bonde que, por exemplo, Pantera e Faith No More não desperdiçaram: sair por cima, antes da coisa se descangalhar de vez.

    Concordo com o amigo Faça quando comenta a implicância da geral com o Derrick. Mas acho que a frase “lançando álbuns bem acima da média” já ilustra bem a degradação sofrida por uma banda que tem no currículo “Beneath the Remains”, “Arise” e “Chaos A.D.”. Infelizmente a situação que eles se colocaram ao prosseguirem com o nome dá larga margem a comparações – e sempre saem (/sairão?) perdendo. Mas não estão sós.

    Já tinha achado estranho o Max lançar outro Soulfly tão cedo, logo no ano seguinte ao elogiado “Enslaved”. Pareceu coisa feitas às pressas, pra capitalizar em cima. E pelos reviews desanimados dos amigos aqui, a natureza meio qualquer nota da coisa meio que se confirma.

    Apesar da nítida preferência do chefe pelo lado do Max, temo comentar que veio dele boa parte (senão a totalidade) do hoax sobre a volta triunfal da formação clássica da banda, que é isto que os fãs querem, que a banda está decadente, que o título do disco novo tem cara de mamão, etc. É um bombardeio quase que diário pela imprensa especializada internacional.

    Me espanta ver essa péssima postura profissional dele após todos esses anos. Se for botar na ponta do lápis, a última coisa que Max está pensando (em inglês, a esta altura) é nos fãs. Pelo menos, não nos fãs brasileiros, considerando que o mercado heavy metal lá onde ele mora tá indo de mal a pior. Vou eu defender a revolta fabricada e objetivista do cara? Nem.

    Mas assino embaixo que Sabão e Carcaça tiveram que voltar das cinzas pra mostrar o que é ser uma banda clássica (na melhor acepção do termo). Sepultura, Soulfly, Fear Factory, Metallica e tantos outros deveriam ouvir essas 2 lições com muita atenção e aprender algo com elas.

    Setlist do RIR 2013 transcendeu o repertório do Sepultura por uma boa (Tambours du Bronx) e uma ótima causa (Zé Pultura). Se justificou.

    Por último, 10 anos de “Roorback”… Não acho que mereça assim tão grandes festejos. São só 10 anos, cara. De “Roorback”.

    De qualquer forma… excelentes postulados, amigos. Feliz por esse espaço aqui, espero que não o whiplashizem nunca…

    Reply

  10. tiago rolim
    24 de outubro de 2013 @ 16:14

    Sou um defensor do Sepultura. Bom notar que não sou o único.
    O disco novo é bom, mas fica um degrau abaixo do Kairos justamente pelo excesso de efeitos na voz do negão. Ele não precisa disso. O que ele precisa, nenhum efeito vai dar a ele, o que ele precisa é de carisma. E isso se tem ou não tem!
    Aonde vc viu que tem batucadas no Soulfly novo chefe? Não tem. O que tem e de sobra são músicas ruins. Algumas boas e outras soterradas de más idéias. . .
    Acho tb que a banda deveria sim ter trocado o nome depois de Max, se não, pelo menos depois de Igor DEVERIAM têlo feito.
    Agora cabe a vc Marco ouvir os discos, pois são todos de muito bons para ótimos.
    Uma volta é estupidez. Para ambas as partes. Talvez uns shows soltos por aí, tipo Ozzy e Sabbath ao longo dos anos antes do fatídico 13. Mas até isso me soaria errado…
    O Sepultura virou uma daquelas bandas que só vão ser devidamente apreciadas e curtidas de fato, no fim. Quando tudo tiver acabado. Vão “viver” os 2 lados da fama. Tá de bom tamanho.

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  11. tiago rolim
    24 de outubro de 2013 @ 20:57

    A cisma foi entre a mulher de igor e max. Tanto que só voltaram a se falar, veja a coincidência, quando igor se separou…

    Reply

  12. Marco Txuca
    25 de outubro de 2013 @ 02:08

    Deixem eu acrescentar outros 3 elementos à conversa:

    1. aquilo, Colli, q vc comentava no post-Alice In Chains, de q “ser bom compositor faz um bom guitarrista”, eu retrucava: e o Max?

    Retruco tb: e o Andreas? Bom guitarrista (alguns dizem ser “ótimo”), compositor fajuto.

    2. minha preferência até meio óbvia pelo “time” (ou TIMES) do Max ñ leva em conta a “péssima postura” ao longo dos anos. Por um lado, prefiro pensar q é um pau-mandado da mulher…

    (q é quem deve articular essas coisas. Lembro duma resenha na Brigade, falando de show do Soulfly na Finlândia, em q ela proibia autógrafos em materiais do Sepultura…)

    … mas tb as músicas, q subjetivamente considero melhores. Sobretudo a partir do “Prophecy”, quando ficou clara uma continuação do “Roots”, em vez de tentarem new metal falido. Aliás, Max sempre foi atrás das modas (ñ lembro quem por aqui comentou certeiro, de “Enslaved” ter sido focado pro mercado europeu…). Aliás, desgosto do Ozzy por causa da mulher dele, o q soa incoerente.

    Só q ñ dá pra ser coerente o tempo todo ahahah

    3. sobre meu enfoque sobre “padrão ALTO” de qualidade de álbuns ou bandas, um questionamento:

    – desconhecendo o Iron Maiden anterior, quem viraria realmente FÃ deles com “A Matter Of Life And Death”?

    – desconhecendo completamente o Metallica pretérito, algum de nós viraria fã xiita deles a partir de “Load”, “Reload” ou “Death Magnetic”?

    – caberia sairmos gritando Slaaaaaaaaaaayer caso desconhecêssemos obra prévia deles e só houvesse “God Hates Us All” ou “Christ Illusion” pra ouvir?

    Tvz se esse “novo” Sepultura incluísse uma segunda guitarra, trabalhada minimamente com a do Beijador, eu tvz gostasse, mesmo com o Derrick Fumaça.

    ****

    Tiago: a mulher (ex?) do Iggggor ñ é a tal Monika Bass Cavalera? A q mandou um “penis” pro Max recentemente e jurou escrever uma bio dela pra esculachá-lo?

    E isto aqui – “O Sepultura virou uma daquelas bandas que só vão ser devidamente apreciadas e curtidas de fato, no fim. Quando tudo tiver acabado. Vão “viver” os 2 lados da fama. Tá de bom tamanho” – achei LAPIDAR. É isso mesmo.

    Reply

  13. Fabio Colli
    25 de outubro de 2013 @ 07:23

    “1. aquilo, Colli, q vc comentava no post-Alice In Chains, de q “ser bom compositor faz um bom guitarrista”, eu retrucava: e o Max?”
    Ainda discordo, Max é uma exceção. A maioria dos bons compositores são bons guitarristas.

    “Retruco tb: e o Andreas? Bom guitarrista (alguns dizem ser “ótimo”), compositor fajuto.”
    Concordo. Mas ele acerta muita coisa hehe.

    “- desconhecendo o Iron Maiden anterior, quem viraria realmente FÃ deles com “A Matter Of Life And Death”?”
    Nunca. Este álbm é muito ruim.

    “- desconhecendo completamente o Metallica pretérito, algum de nós viraria fã xiita deles a partir de “Load”, “Reload” ou “Death Magnetic”?”
    Certamente. Não diria fã xiita, mas procuraria os álbuns anteriores. Com a ressalva, Se ouvisse o Reload, talvez não.

    “- caberia sairmos gritando Slaaaaaaaaaaayer caso desconhecêssemos obra prévia deles e só houvesse “God Hates Us All” ou “Christ Illusion” pra ouvir?”
    Com Crhist Ullusion certamente. God Hates… talvez, mas muito provável que iria procurar os trabalhos anteriores.

    Reply

  14. Tiago Rolim
    25 de outubro de 2013 @ 10:06

    “O Sepultura virou uma daquelas bandas que só vão ser devidamente apreciadas e curtidas de fato, no fim. Quando tudo tiver acabado. Vão “viver” os 2 lados da fama. Tá de bom tamanho” – achei LAPIDAR. É isso mesmo.

    Inclusive por vc né não? Só vai curtir e entender a fase Derrick quando tiverem acabado…
    A rigor, acho que temos um empate entre as duas “bandas” do Sepultura: Tem discos que Max ganhou, outros o Sepultura levou de lavada e tem uns que erraram feio, ambas as partes, felizmente essa parte, do erro, foi só em um disco pro Sepultura. Max adcionou mais um a essa fase: o tal do Savages.

    Reply

  15. Faça
    25 de outubro de 2013 @ 14:34

    Sou da mesma opinião que o Tiago no que toca aos materiais lançados pelo lado do Sepultura e pelo lado do Max (Soulfly & CC) ao longo dos anos: uns são melhores que outros, mas no geral dá um empate em níveis de qualidade. Tenho pra mim que ambas possuem suas qualidades e defeitos, mas, ao meu ver, o que fica mais notável é uma tentativa de querer fazer algo novo no lado do Sepultura, mesmo a contra-gosto do público e da crítica (ex.: álbuns conceituais como “Dante XXI” e “A-lex”), enquanto o Max se baseia em explorar ao máximo aquilo que ele sabe que é “jogo ganho” (ex.: os primeiros álbuns do Soulfly).

    **********

    Já quanto ao questionamento que você levantou sobre essas bandas e os referidos discos, Txuca, posso responder que já fui apresentado a gente que conheceu o Metallica graças à fase “Load/ReLoad” (e isso na época de lançamento dos mesmos) e virou fã da banda a partir deles, inclusive gostando muito mais deles do que dos materiais “clássicos”. Claro, é um caso raríssimo, mas até existe. 🙂

    Reply

  16. André
    25 de outubro de 2013 @ 19:01

    Discordo dessa “tentativa do Sepultura em apostar em algo novo, enquanto o Max explorava o que é jogo ganho.”

    O Sepultura nunca gravou um albúm tão ousado quanto o Prophecy(que eu não gosto, mas tem seus méritos). Liricamente, talvez. Musicalmente, não.

    Falando em discos baseados em obras literárias, o Sepa devia escolher alguma obra da língua portuguesa. Falar de O inferno de Dante e Laranja Mecânica é uma forma de “jogo ganho” também.

    Enfim, vejo essa relutância em aceitar que a banda só lança albúns medianos semelhante aos torcedores de time de terceira divisão. Sabem que o time nunca(mais)será de primeira divisão, mas continuam acompanhando e torcendo.

    Reply

  17. Marco Txuca
    25 de outubro de 2013 @ 19:24

    Quisessem ousar mesmo, teriam cometido disco conceitual sobre “O Caso da Borboleta Atiria” ahahah

    Concordo com o aparte, Andre!

    Reply

  18. doggma
    25 de outubro de 2013 @ 19:58

    Pô, Vagalume por Vagalume, que seja um conceitual em cima de “Spharion”, então! hehe

    Reply

  19. Faça
    25 de outubro de 2013 @ 21:32

    “O Sepultura nunca gravou um albúm tão ousado quanto o Prophecy(que eu não gosto, mas tem seus méritos). Liricamente, talvez. Musicalmente, não.”

    Esse é o ponto: eu mesmo vejo o “Nation” como um álbum tão ousado ou até mais do que o “Prophecy”. Muita gente o abomina justamente porque ele apresenta um som completamente oposto do que se espera de um disco do Sepultura. Desagradaram muito mais do que agradaram com aquele disco, fato, mas não dá pra negar que a banda resolveu ousar (até demais) naquele disco, mesmo dando com os burros n’água depois.

    Reply

  20. Marco Txuca
    25 de outubro de 2013 @ 21:50

    Sepultura dá mais pra “Éramos Seis”, doggmático!

    E Max, “A Ilha Perdida”.

    Reply

  21. tiago rolim
    25 de outubro de 2013 @ 22:03

    Concordo que o Nation é ousado. Demais até. Tanto que deu errado. .. Mas o prophecy não é ousado nem a pau. É simplesmente a sequência lógica do Roots, depois de Max o repetir, sem a mesma qualidade, 3 vezes…

    Reply

  22. Marco Txuca
    26 de outubro de 2013 @ 02:23

    A prova de q Max tem amigos mais proativos:

    http://wikimetal.uol.com.br/site/max-cavalera-monta-nova-banda/

    Reply

  23. André
    27 de outubro de 2013 @ 19:10

    Insisto: o Sepultura pode ter ousado no discurso, mas não na música. Nenhum albúm com o Derrick rompe com o que eles haviam feito anteriormente. O Nation é, simplesmente, um albúm mediano. Assim como o Roorback, Dante XXI, A-Lex e Kairos.

    Reply

  24. Faça
    28 de outubro de 2013 @ 23:20

    O mais “interessante” é a descrição dessa nova banda/projeto do Max:

    ” ‘É um pouco de Sabbath, um pouco de Thrash, um pouco de Hardcore e Punk,’ explica Greg.

    Max complementa ‘É um projeto muito especial. O nosso álbum será uma mistura de músicas pesadas, rápidas e melódicas. Eu amo a idéia de termos Greg, Troy e eu cantando juntos, com a incrível bateria de David Elitch. Ser parte disso é muito diferente pra mim.’ ”

    Espero que no fim das contas não seja um álbum do Soulfly com mais convidados especiais, apenas. Espero mesmo.

    Reply

  25. Marco Txuca
    29 de outubro de 2013 @ 01:38

    No fundo, Do It, eu acredito q ele esteja sentindo necessidade duma RECICLAGEM. E por ter sido sempre melhor relacionado q os pares daqui, tá aproveitando.

    Max/Soulfly sempre teve melhor assessoria (duro admitir, mas tem) e contatos no meio. Ainda mais q a Roadrunner foi pro saco… (por sinal, “Savages” saiu pela Nuclear Blast) tem mais é q se virar.

    Ao mesmo tempo em q me parece q os novos companheiros tb tentarão “se fazer” às custas de tocar com Max. Andreas jogou fora a oportunidade de morar fora e continuar tocando num Anthrax ou nalguma banda thrash menor, porém mais reconhecida. Fora.

    Reply

  26. tiago rolim
    29 de outubro de 2013 @ 09:55

    Tem razão. Uma das cagadas do Sepultura logo depois da separação, foi ter voltado para o Brasil. Max ficou sozinho no filé comercial, que é os EUA. Ai deitou e rolou…

    Reply

  27. Marco Txuca
    29 de outubro de 2013 @ 21:15

    Ironicamente, amigo, parece q eles são considerados grandes ainda na Europa. Mas só lá.

    (quanto mais distância, maior a ilusão? Devem achar, na Alemanha, Noruega e Hungria, q tocam em lugares pra 100 mil aqui)

    Reply

  28. Marco Txuca
    30 de outubro de 2013 @ 03:45

    E duvido q dê pra defender isso:

    https://www.facebook.com/sepultura/posts/10151688058751924

    Banda cancelou participação em turnê norte-americana porque esqueceu de tirar os vistos. Ou foi a “piranha” da empresária q esqueceu?

    Ou foi macumba do Max isso?

    Ou a baixa venda de ingressos é q gerou amnésia? ahah

    Reply

  29. doggma
    30 de outubro de 2013 @ 11:27

    Vejo esses projetos mais como uma necessidade do Max de se reciclar financeiramente do que criativamente (embora isto também proceda). Reitero que o mercado para o metal nos EUA há muito tempo não é o que era (no show fatídico de Dimebag, em 2004, só haviam 250 pessoas no local; Fear Factory se apresentou pra bem menos que isso ultimamente). Quanto mais em comparação com a época do Roots, quando Max fez mais dinheiro.

    Por esses fatos, me incomoda as tentativas intermináveis do Max em plantar uma reunião. Não é pelos fãs, não é pela música. Prefiro o Sepultura sucateado, sem frontman e sem visto do Andreas.

    Em tempo, ouvi o novo do Soulfly esperando uma tragédia total, mas até que é um bom disco. Sem inspiração e sem o brilho do anterior, mas bom. O que prova que o mendigo é fera mesmo com bloqueio criativo, hehe

    Reply

  30. doggma
    30 de outubro de 2013 @ 11:35

    E Max precisa matricular o Zyon num conservatório ou começar as entrevistas pra um novo baterista, porque ficou a dever deveras… nas quebradinhas mais tribais ficou escandaloso a falta de recursos do menino. Bateu uma puta saudade do Igor com um G só.

    Nesse quesito, o Eloy humilhou. Aliás, o novo do Sepultura é beeeem melhor… porradão!

    Reply

  31. Tiago Rolim
    1 de novembro de 2013 @ 11:09

    Meio Off, mas no contexto…
    Acabei de ler a bio de Max. Na verdade bem curtinha, 3 cagadas resolvem o livro…
    E como previ, muitas mentiras ou inverdades se prefererirem… Algumas óbvias, outras sutis e outras escandalosamente vergonhosas.
    Mas as minhas impressões são:

    1. Max é um coitado: Sério, o cara escreveu o nome Sepultura pela 1 vez no caderno da escola, fundou a banda, escreveu tudo, só contou com uma ajudazinha de Andreas e Igor. E de repente é expulso na banda. Coitado….

    2.Ele odeia Paulo. Sério, de verdade! É latente, não perde a oportunidade de meter o pau nele…

    3. Já com Andreas é diferente; da umas indireteas de leve, algumas mentirosas, mas no geral fala bem dele. De como ele “o ajudou”, no som do Sepultura desde a entrda e tal. Fala da cumplicidade e facilidade de escreverem juntos e tal. Achie essa parte, do tratamento de Anreas bem providencial, como que arrumando a cama para uma possivel volta- coisa que Max mais quer na vida- do que sincera mesmo.

    4. A parte da separação: Olhando hoje fica cada vez mais claro que foi briga de moleques que não souberam medir as consequências. Pq sinceramente, não tinha nenhum motivo REAL para tanto, a não ser ciúme besta dos outros 3. O Sepultura NUNCA mais teve uma empresária no nivel Sharon, ops, Glória Cavalera. Isso é fato. Mas Max brinca com a inteligência dos fãs ao dizer que não entende pq os outros ficavam com ciúme dele. E pelo fato de ser o vocalista, todos queriam falar mais com ele. Se esquecendo de bandas como Slayer, Iron, Metallica, onde TODOS sempre deram entrevistas quase que por igual…

    5. Max é um coitado lembram? No Soulfly, TODOS os músicos, a exceção do Joe NUnes, sairam pq ou queriam mais dinheiro, ou eram ruinzinhos e faziam malvadeza com ele. É ou não é um coitado?

    6. Um dos únicos pontos de convergÊnçia entre Max e o Sepultura foi quando falam mal do ao vivo registrando o último show da banda. Fora ser um dos melhores discos ao vivo que já ouvi, e capturar uma banda acabando alí nos nosso ouvidos, eles falam que foi gravado sem a permissão da banda e lançado sem eles saberem.

    7. É um livro, como falei curto. Ele passa por cima de muitas coisas que seriam interessantes. Por exemplo; Na parte do schizoprenia, ele gasta uma página e meia para faar da gravaçaõ e turnê do mesmo e ja emenda com a famosa viagem aos EUA para tratar do contrato…

    Reply

  32. Marco Txuca
    1 de novembro de 2013 @ 17:41

    Tenho alternado completo nojo a momentos de até querer comprar a bio. Mas esses últimos duram 5 minutos e passam… Tá saindo a do Bruce Dickinson, e pelo q li na do Maiden, “Run to the Hills”, a História do cara é fodida. Dá filmeS.

    O amigo märZ já tem postado comentários desgostosos sobre essa bio caô do Max lá no Facebook. Mas tuas impressões, Tiago, parecem bem apropriadas.

    Quem quiser seguir com elas, à vontade! Parece q o amigo bonna leu a bio tb.

    E ainda outra coisa: foi mesmo escrita pelo Max ou foi pelo Joel McIver, q ficou como ghost writter sem créditos? Pq lembro de entrevista do Max dizendo da iniciativa de McIver, e de várias HORAS de entrevistas com o cara, pra montarem a biografia… Se assim for, a biografia é mentirosa inteira. Ñ poderia deixar de ser, e assim, soa coerente ahah

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  33. Marco Txuca
    1 de novembro de 2013 @ 17:43

    Estão no livro as seguintes mentiras:

    * viagem pros EUA escondido, ou como comissário de bordo, pra arrumar contrato?

    * treta com o Sodom, na qual eles ficaram 3 semanas sem tomar banho, pra zoar os alemães? E “treta” da qual Angelripper e companhia nem ficaram sabendo?

    Ainda outra coisa: se odeia o Paulo tanto assim, é porque o NOME Sepultura é dele. Sacou?

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  34. marZ
    4 de novembro de 2013 @ 15:04

    Cheguei agora, 33 comentários atrasados, e estou com preguiça de ler tudo. Então me desculpem se algo que direi já foi esmiuçado anteriormente:

    Gosto do Sepultura desde sempre, e continuo gostando. Seja lá qual fase, acho que todos os seus discos têm mérito próprio. Mas concordo com o Doggma quando diz que se tivessem mudado a razão social após a saída do Max, daria menos impressão de “bonde perdido” e a polêmica já teria acabado faz tempo. Mas razõe$ mercadológicas impediram.

    Nenhum dos albuns com o Predador no vocal são ruins, e ele é um puta vocalista. De hardcore. Carisma, nem tanto assim. Acho os albuns “Roorback”, “Dante” e “A-Lex” excelentes, analisando-os de maneira independente, sem comparações com épocas anteriores.

    O mais fraco é realmente “Nation”, que por mais que eu ouça, não engrena. “Kairos”, que foi incensado como uma volta às raizes, me parece somente mediano.

    Esse novo também tem seus méritos, mas pecou na gravação dos vocais, na minha opinião. Muito efeito, o que embolou um tanto o mix final.

    Soulfly novo, achei fraquíssimo, um dos menos interessantes da discografia da banda.

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  35. marZ
    4 de novembro de 2013 @ 15:05

    Perdoem os erros gramaticais.

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  36. marZ
    4 de novembro de 2013 @ 15:31

    O lance da viagem de Max como funcionário Pan Am com cópias do “Schizo” embaixo do braço em busca de contrato, bem como a pendenga com o Sodom na primeira tour internacional foram bem noticiados na época, e creio que procedem. Ah, e Paulo é o Ringo Star do metal.

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  37. Marco Txuca
    4 de novembro de 2013 @ 21:01

    Essas estórias mostram q o caô vem de longe, märZ. Pq ñ fazem o menor sentido. Ficou pra mitologia.

    Ah, e ñ desculpo erro gramatical algum. Qual?

    E a ofensa grave ao Ringo Starr? Nada disso: Paulo Xisto é a “água de salsicha do metal” – parafraseando Juarez Soares – pois ninguém sabe bem pra q serve.

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  38. marZ
    4 de novembro de 2013 @ 21:17

    Ringo no caso de ser o cara errado na hora certa. Sortudo pra caralho.

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  39. Tiago Rolim
    4 de novembro de 2013 @ 21:45

    Quanto as mentiras, nem foram essas ai de cima.
    Foi, e essa é mais pra quem leu a bio do Sepultura de 1999, por exemplo, Max dizer que ouviu o Metallica pela 1ª vez quando um primo dele prometeu uma grana se ele(Max), cortasse o cabelo. Pois bem, no livro de Sepultura tem a mesma história, só que quem cortou o cabelo foi IGOR e quem deu a grana foi o TIO deles.
    Esse tipo de mentirinha saca?

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  40. Marco Txuca
    5 de novembro de 2013 @ 03:53

    Ringo foi o cara certo na hora certa, märZ (ñ fosse ele, Beatles ñ teriam acontecido): o cara errado na hora certa chama-se Jason Newsted.

    Já o cara errado na hora errada, insisto em crer se chamar Derrick Green ahah

    ***

    Quanto às “mentirinhas”, Tiago: insistiram tanto, desde o início, nesse tipo de lorota, q metade delas já ñ lembram mais as versões originais. A outra metade acreditam piamente terem acontecido!

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  41. tiago rolim
    8 de novembro de 2013 @ 22:18

    O cara errado na hora errada foi o Blaze. Derrick deu certo. Tá há mais de 14 anos na banda, Max não ficou isso na banda! Por burrice e criancice geral. Tem que deixar de birra e ouvir os discos rapá!

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  42. Marco Txuca
    9 de novembro de 2013 @ 00:29

    Blaze foi o cara impróprio na hora certa ahah

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