O FEDOR DE QUEM SE CONSIDERA NEUTRO(A)
O isentão (e isentona) “quer solução”.
Continua “nem esquerda, nem direita”, ñ quer mais “polaridade”. Ñ saiu do “pause” e parece ñ estar aprendendo nada, nem com a pandemia. Mas tb ñ quer participar de nada. Toma omissão por neutralidade, ñ quer “perder amizade por causa de política”, sem às vezes sacar q é o mais falso (falsa) e raso (rasa) dos amigos (amigas). Só às vezes.
E continua falando q em 2018 “ñ tinha escolha”.
O deboísta (e tb a deboísta) acha um saco falar de política (NUNCA é hora de falar em política, aliás), fala q “futebol e política ñ misturam”, “metal e política ñ têm nada a ver” e ñ se sente nem um pouco responsável por ter elegido Bostonaro anulando, votando branco ou “pagando a multa” no 2° turno de 2018.
Defende q votar ñ seja obrigatório. Pra continuar ñ fazendo o q já ñ faz. Detalhe: voto facultativo no Brasil é igual jogo do bicho. É praticado, só ñ é legalizado.
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Pra todos esses (e todas essas), quem fala em política “é chato” e “petista”. E agora eles/elas têm tb um som q lhes representa.
Da banda nova de Edu Ardanuy, Sinistra:
Sim. Isentões e deboístas têm opinião. “Neutra”. Têm respaldo. Não têm consistência. Vide os comentários: “falando da realidade”, “é isso mesmo”, “melhor letra”. Tá certo.
Tenho medo desses seres, novamente, elegerem Bostonaro em 2022.
O fim? Periga ñ ter fim.
Jessiê
3 de junho de 2021 @ 21:59
Quem quer ficar bem com todo mundo, no fim não fica com ninguém. A conta sempre chega, nem que seja pelo julgamento da história.
Bem produzido o clipe. Só.
bonna, generval v.
3 de junho de 2021 @ 22:21
“beirando a loucura nas mãos da ciência / raça, cor e crença / vivendo o novo normal”
HEIN!?
Marco Txuca
3 de junho de 2021 @ 22:50
Tatibitate de gente isentona. Nada significa, mas a galera acha o maximo. Igual àquele artigo do “cafona”, da Fernanda Young.
Leo
4 de junho de 2021 @ 06:58
Só faltou uma estrofe começando com “pelo menos…”.
O cara que fala da pandemia, do Bozolini, ou de qualquer dos infernos que a gente vive e que mata pessoas, com “pelo menos” é o cara que quer relativizar aquilo que não pode ser relativizado pra proteger o dominante contra a leitura crítica, contra o embate político, e contra a vontade de mudança.
Não tem “pelo menos” quando é a vida de alguém que tá em risco!
Mas esses caras não conseguem enxergar.
Não do alto do privilégio deles.
André
4 de junho de 2021 @ 07:16
Os amigos estão sendo bonzinhos. O som é uma bosta. Letra. Vocal. “Ah, mas e o Ardanuy?” Foda-se. Alguém ainda cai no papo de “maior guitarrista do Brasil”. Título atribuído a ele e ao Kiko Loureiro e ao Andreas Kisser (dois isentões tb). Parece que só eles tocam guitarra nessa bodega.
märZ
4 de junho de 2021 @ 08:19
Não curto Dr. Sin (outra “daquelas” bandas) nem sou fã do Ardanuy. Achei legal as timbragens, o som dos instrumentos, a distorção que foi conseguida na mixagem. Mas a letra é vergonha alheia total.
FC
4 de junho de 2021 @ 10:34
RIDÍCULO. Pior do que o orgulho de ser isentão é essa tentativa de parecer indignado.
Gostava muito do Ardanuy e adoro Dr. Sin, mas peguei um bode imenso depois de uma live do Regis Tadeu, com ele e o Marcelo Barbosa, bem no começo da pandemia.
O Regis perguntou numa boa sobre como estava a rotina de trabalho dos dois, já que eles são professores. Aí o isentão me solta “ah, vai morrer muita gente, porque as empresas estão fechadas!”.
Vá pra pqp.
Quanto à letra, mano do céu… Depois de “mas que inferno virou polarizar” só faltou criarem uma rima com “meu partido é o Brasil”.
E outra coisa, “Beirando a loucura nas mãos da ciência” me parece uma crítica à ciência ou viajei? Se for isso mesmo, vá pra pqp de novo.