LÍNGUA MORTA FLUENTE
Ñ sei ainda o mais engraçado: a pronúncia e estado anímico do sujeito, quem legendou a bagaça ou os comentários youtúbicos.
Pelo sim pelo ñ pelo tvz, recomendo os 3.
E a quem desacreditar: ISSO é Paul Di’Anno, aparentemente em 2015. Em algum lugar.
FC
14 de junho de 2018 @ 14:39
A vergonha alheia me impediu de assistir ao vídeo inteiro.
André
14 de junho de 2018 @ 15:23
Eu fiquei com vergonha. Mas, ri.
Marco Txuca
14 de junho de 2018 @ 22:45
Entendo a vergonha e a vergonha alheia. Mas por q é q com o Ozzy é divertido e com Di’Anno ñ?
Tiago Rolim
14 de junho de 2018 @ 22:53
Pq Ozzy tem uma.historia gigante por trás. No mínimo, 18 discos de estúdio. Fora os Live, as coletâneas adparticipações em vários sons foda. E comparar Ozzy com esse presepêro aí é sacanagem né?
Marco Txuca
14 de junho de 2018 @ 23:09
Insisto na questão, em outra perspectiva: pessoas vão ao show do Ozzy ver ele mostrar a bunda, errar as letras e se portar como um debilóide.
Paul Di’Anno, caricatura ambulante tal qual, só ñ mostra a bunda. É o q o torna um pária entre os párias? ahah
märZ
15 de junho de 2018 @ 07:28
Você já foi a algum show do Ozzy dos anos 00 em diante? Não tem nada a ver com isso aí.
Tiago Rolim
15 de junho de 2018 @ 10:23
O que o torna o pária é fazer shows com qq música de rua que encontra nos países que vai, apenas para tocar música de 2 discos que ele gravou em 1980 e 1981!!!!!! E só.
E o fato de Ozzy tá gagá é tudo em que difere de Lemmy capenga e morrendo aos poucos.nos últimos 4 ou 5 anos de vida? É a idade. E esse é o limite que ninguém vence.
Marco Txuca
15 de junho de 2018 @ 13:07
Então…
quanto a shows recentes, ñ sei nem tô sabendo. Mudou pra melhor? Auto-tunes?
Lembro quando mostrei o Ozzy pra minha ex: dvd do Budokan. O espanto dela foi comovente: “pô, o q esse cara tem? Ñ sabe cantar, ñ sabe nem falar direito”.
Minha resposta foi: CARISMA. Claro q a voz característica dele em tempos sabbáthicos, e tal. Mas o q mantém o Ozzy em pé até hoje é o CARISMA.
Q, em outra ponta, o Maiden carrega. Ex-vocalistas do Maiden (Di’Anno e Blaze) parecem ter mais cacife e status q muito medalhão das antigas com mais tempo de rodagem. Tipo Dio, Coverdale, Hughes, Halford…
Quem ganha no jóquei-pô: Ozzy ou Maiden? ahahah
***
Quanto à idade, Lemmy tinha outro patamar. Tocou uma banda por 30 anos, lançando trabalhos consideráveis a cada 2, 2 anos e meio. Foi no limite.
Ozzy ultrapassa o limite do bom-senso. Como Di’Anno. E até o Blaze, q faz o mesmo q Di’Anno: vai pros países tocar com covers de Iron Maiden locais, pra ñ ter q gastar com banda.
O q o Warrel Dane andava fazendo igual. Pra citar um outro decadente, só q precoce.
märZ
15 de junho de 2018 @ 17:31
Sabe aqueles casos de gagos que só gaguejam ao falar, mas quando cantam a gagueira some? O Ozzy é meio assim. Ele ainda manda bem nos vocais ao vivo, mas quando fala não se entende uma palavra. E não bebe nada há tempos.
Não entendi quando fala que Di’Anno e Blaze têm mais cacife e status que Dio, Coverdale etc. Em que universo?
Tiago Rolim
15 de junho de 2018 @ 18:46
Tb fiquei com essa dúvida… Em que universo eles tem esse cacife Todo? Talvez lá no de thanos! 🙂
Jessiê
15 de junho de 2018 @ 22:16
Eu achei engraçado. Curto muito os álbuns do Iron com ele. Muito mesmo. Pra mim as músicas da época dele são melhores cantadas por ele do que pelo Bruce Bruce, pela veia mais punk/tosqueira. Bases rápidas, sujas para o padrão Iron que viria na sequência.
Imagina o Paul operisticamente projetando a voz dele no Seventh son… em algum anfiteatro. Putz.
Ele é uma figura dentro do metal, por ser exatamente o que ele é. O conheci pessoalmente em Goiânia em 2005, por aí. Gente fina pra caramba! Muito mesmo, engraçado. Mais pra irlandês do que inglês.
Mas depois de uma certa hora começou a apostar corrida com um amigo meu, daí o bagulho ficou doido, gente “normal” não consegue ficar perto.
Eu pagaria té 50 pila num show dele pra beber, rir e cantar “Running free”. Até porque meu inglês é quase igual ao dele. Hahaha.
Eu tenho o vinil do Battlezone “Fighting back”, muito bom. É o único que ouvi de 1986 (e de toda a carreira dele fora Iron) a banda era promissora neste primeiro. Procurem no Youtube vale a pena uma ouvida.
Mas ele ainda consegue cantar? Não tava quase morto? Ou me parece que esteve preso por questões de tributos, sei lá… Me parece que ele tem até filho no Brasil ou é lenda?
A última lembrança que tenho dele foi a participação no RIR.
Jessiê
15 de junho de 2018 @ 22:17
Dio e Coverdale numa mesma frase que Di’Anno e Blaze ou é bullying ou pegadinha do malandro.
Jessiê
15 de junho de 2018 @ 22:19
Mas a voz e a criação artística (principalmente letras) do Warrel Dane não decaíram com os anos, só ele mesmo pessoalmente. Não sei se chegou a ouvir o último do Sanctuary (da volta) é muuuuito bom!
Jessiê
15 de junho de 2018 @ 22:28
Lembro de ler uma entrevista do cara (ou ver) nos 00’s perguntado mporque a carreira dele não deslanchou pós-Iron.
Ele disse que tentou diversas bandas nos 80/90 e os shows eram cheios e tal, tinha convites pela Europa toda mas passavam o tempo inteiro gritando: “Killers”, “Iron Maiden”… E os demais membros da banda ficavam putos, porque acabavam tocando músicas que sequer haviam ensaiado. Pra bem e pra mal a banda foi o INSS dele e a cruz.
Marco Txuca
16 de junho de 2018 @ 02:07
Esse último aparte jessiano acho q explanou melhor o q quis dizer sobre o status de “ex-Maiden”: Di’Anno, tb por incompetência, jamais conseguiu decolar. Ou descolar do Maiden.
E aí se rendeu. E apesar dos pesares, tb tem um carisma da porra. E ainda sobre a força do Maiden: recentemente perderam aí um processo por plágio por conta de “Hallowed Be Thy Name”, certo?
Se Steve Harris conclamasse um crowdfunding pra pagar os honorários advocatícios, tenho certeza q nuns 2 dias juntaria a grana, de boa. Assim como Paul Di’Anno: se resolver fazer algo do tipo pra comprar xarope pra tosse ou bancar alguma internação, imagino ter gente q vá ajudar.
Quando coloquei Coverdale, Hughes, Dio e Halford na mesma equação, ñ os quis desmerecer, mas ao Di’Anno, q vive ainda de DOIS DISCOS feitos.
Na real, estão todos bagaçados e decadentes (Dio morreu já numa descendente e ñ vejo ninguém admitir isso), mas Di’Anno vive de muito pouco. E Blaze vai se virando.
Marco Txuca
16 de junho de 2018 @ 02:10
Qto a Warrel Dane, pesou mais a decadência física mesmo. Mas me parece q a decadência artística vinha vindo a tiracolo. Do tipo morrer aqui em SP fazendo disco solo (com músicos até competentes daqui) enquanto tentou volta natimorta do Sanctuary…
André
16 de junho de 2018 @ 16:40
Ele gravou os dois primeiros albuns do Iron. Isso já é mais que a maioria por aí. Sem contar que ele gravou bons após deixar o Maiden. Por algum motivo, não vingaram e o cara vive de ser cover dele mesmo.
Continuo achando uma sacanagem o porra do Steve Harris não te-lo chamado de volta quando o Bruce saiu.
E a diferença entre Dianno e Ozzy: Dianno canta(ou cantava). Já o Ozzy.
Tiago Rolim
16 de junho de 2018 @ 16:54
Mas Dio não tava em descendente não. Vinha trabalho na sequência do Mágica,que é um puta disco, e tava em uma reunião mais do que inesperada e por isso mesmo, bem sucedida. Tinha acabo de lançar um ótimo disco do Sabbath e com certeza teria mais um a caminho.
FC
18 de junho de 2018 @ 10:14
Jessiê, sobre “as músicas da época dele são melhores cantadas por ele do que pelo Bruce Bruce” eu costumo dizer que as músicas da fase Di’anno são melhor na voz do Di’anno, as do Bruce melhor na voz do Bruce e as do Blaze melhor na voz do Bruce rs.
E, chefe, também não acho que o Dio tava em decadência, não. Talvez a popularidade não fosse tão alta, mas acabava de vir do Heaven and Hell, um raro caso de clássico neste século.
Marco Txuca
18 de junho de 2018 @ 22:54
Tecnicamente falando, Dio já estava começando a descer a ladeira: só conferir os dvd’s do Heaven & Hell, qdo cantava parecendo estar gripado.
Tinha perdido o “drive” característico. No “The Devil You Know” tá cheio de voz dobrada. Acho q seria turrão demais em topar backing tracks ao vivo, mas tvz arrumassem tecladista escondido (a la Geoff Nicholls) pra ajuda-lo.
A outra coisa q analiso é extra-musical: Dio se aliou a Iommi só pra fazer uns sons extras em coletânea. Vingou (devem tê-los pagado bem), daí virou o Heaven And Hell. Mas o sujeito era arrivista, e em pelo menos duas vezes q aderiu ao Sabbath (a noventista e a zerentista), estava em baixa na carreira.
Tem link dele no whiplash falando mal do Blackmore em dias de Rainbow, e do quanto “aprendeu” com o cara. Aprendeu mesmo: assinou contrato prevendo disco solo no Sabbath (nos 80’s) e logo q a coisa ficou tumultuada, rancou fora. Por exemplo.
https://whiplash.net/materias/curiosidades/265986-dio.html
O dvd do Heaven And Hell no Wacken tem a parte de extras fundamental: entrevistas de Eddie Trunk com Dio (por um lado) e Iommi (por outro) tirando quase toda essa sujeita de debaixo do tapete. Recomendo muitíssimo.
***
Ficou famoso e gerou muito mal estar o artigo q André Forastieri fez quando da morte dele, mas o timing tvz fosse equivocado. Pois o teor ñ era errado.
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2010/05/17/ronnie-james-dio-o-deus-ridiculo-do-rock/
märZ
19 de junho de 2018 @ 07:23
Dio decadente ainda é milhas e milhas superior a Di’Anno no auge. Não é implicância, é fato.
Marco Txuca
19 de junho de 2018 @ 21:57
Ñ se discute mesmo. Do mesmo modo como Duff McKagan oferece assessoria financeira às bandas emergentes, Di’Anno ganharia muito ensinando decadentes precoces a sobreviver com muito pouco ahah