KRISIUN 12 e 13
Sesc Belenzinho – 06 e 07.01.23
Segundo fontes desconfiadas (minha memória) e desconfiáveis (o campo de busca do blog), já fui a 13 shows do Krisiun, incluídos os do fds. Podem ter sido 14 ou 15, pq tvz os tenha visto ainda num Da Tribo Fest e tvz mais q uma vez (só registrei uma) num dos festivais Overload no Carioca.
[Gustavo, me ajuda aí!]
Outro ponto aparentemente periférico nos rolês foi a lotação esgotada. Segundo fonte confiável (funcionário do Sesc), a quota de ingressos pra cada dia foi 500. 500 pessoas por dia pra ver a banda, q é mais do q consolidada no metal. Mundial. E tb aqui. O merchan tb foi destaque: cd novo e camisetas nacionais vendidos tudo; lp’s gringos do novo (“Morten Solis”) e do “Apocalyptic Revelation” e camisa importada a 220 lulas sobraram.
Outra coisa ainda: Andreas Beijador estava por lá na sexta; sem estrelismo do lado de fora, trocando idéias e usando um All Star zoado (ñ vi ninguém pedir selfie), e meio q assistiu os caras na pista, ali num canto. Foi saudado e homenageado por Alex: “quem aqui nos últimos 20 anos toca metal no Brasil deve muito a esse cara” (ou coisa assim). Momento birra: fiquei aliviado por ele ñ subir pra tocar ahahah
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Falava com o märZ após o show de sexta, q me perguntou “quanto tempo de show” tinha rolado. Eu: uma hora e vinte. Ele: “só?”. Eu: aham.
Ninguém, muito menos os Kolesne, agüentam mais q 1h20min de show do Krisiun. A gente sai exausto da parada. Eu, q assisto com uma mão no queixo, outra no bolso, inclusive. O nível de decibéis supera o insano – fiquei surdo no sábado usando protetor de ouvido! – então, melhor deixar do jeito q tá. Até pq o Alex parece estar começando a ratear.
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Algo comum em ambas as apresentações foi o tempo entre os sons; ñ me recordo duma seqüência de 2 ou 3 sem respirar. Sujeito tem q parar pra respirar, o q uns backing tracks climáticos/tribais ajudaram, assim como os manos Moysés e Max fazendo solos nesses intervalos.
Ñ q eu acredite de verdade q alguém vá ao Krisiun reparar se as letras estão certas; reparei num sujeito cantando junto uma do novo, mas é exceção. Ao mesmo tempo, há q se enaltecer os vocais estarem cada vez mais inteligíveis – como nos discos. Tô aqui imaginando, q com 30 anos nas costas e sede de sangue ainda, tvz os caras tenham q pensar em contratar algum moleque pra cantar no futuro.
Sei lá.
Outra coisa ainda: Alex falando um pouco mais do q os clichês de sempre – “orgulho de ser brasileiro”, “death metal doa a quem doer”, “dando a cara a tapa”, “a gente ñ é melhor q ninguém” – a ponto de eu rachar dele falando mal (sem nomear) do Pantera Reunion: “aqui ñ é projetinho de verão paga-pau” ahah e de ele identificar uns conhecidos na platéia, brincando “tava tomando cachaça ali na padaria, né?” ou “tá no Corote aí?”. Os caras se levam a sério, ñ demonstram senso de humor, o Leo achou q o cara tava briaco no sábado, mas eu curti a novidade. Interação é muito.
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Com relação ao som e aos shows, pouco a acrescentar q qualquer (sei lá quantas) resenha anterior aqui no blog. A novidade é a SONORIDADE: bateria com som de bateria, muito foda. E Max evoluído no sentido de fazer blasts e SENTAR A MÃO.
Tocaram 3 do “Morten Solis” (ficaram superiores ao vivo), tocaram lados B dos 2 primeiros discos ainda mais rápido q nos discos, fizeram versão de “Ace Of Spades” ok nos 2 shows, mas meus destaques absolutos vão pra “Bloodcraft” e “Scourge Of the Enthroned”, absurdas, magnânimas, obras de arte.
Terminavam o show da sexta com “Hatred Inherit” e achei de verdade q ñ rolaria a anti-climática “Black Force Domain” – pra quê? Só q só ali no final (e ñ desde o primeiro som, como doutras vezes) acabaram pedindo. Max ñ pareceu muito a fim de tocar, mas gesticulou e pareceu concordar com “estão pedindo, bora tocar, vai”…
Já a “Black Force Domain” no sábado foi LITERAL e impagável, mas vou pedir pro Leo descrever.
[enviou a foto acima. Valeu!]
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Set list: 1. “Kings Of Killing” 2. “Swords Into Flesh” 3. “Scourge Of the Enthroned” 4. “Bloodcraft” 5. “Descending Abomination” 6. “Vengeance’s Revelation” 7. “Necronomical” 8. “Apocalyptic Victory” 9. “Serpent Messiah” 10. “Combustion Inferno” 11. “Hatred Inherit” 12. “Black Force Domain” 13. “Ace Of Spades”
[no sábado, “Ace Of Spades” rolou antes de “Hatred Inherit” e ñ teve “Combustion Inferno”]
PS – acho do caralho os caras ainda fazerem set com pincel atômico e colado no chão com fita isolante
marZ
11 de janeiro de 2023 @ 06:40
Show do Krisiun eh um negocio meio sui generes na musica, pelo menos pra mim: nao consigo me mexer, fico vidrado, tenso, concentrado, acompanhando cada movimento. A impressao eh que se vc desviar os olhos, muda tudo e vc nao consegue mais retomar o fio da meada e se perde.
Leo
12 de janeiro de 2023 @ 11:32
Pela primeira vez, vou sugerir um EDIT no post pra incluir uma foto do Baby Black Force Domain, um moleque de uns 7 anos (?) bangeando no ombro do pai na primeira fila sem protetor de ouvido que teve direito a tocar o baixo durante a música, e foi abençoado (amaldiçoado?) por Moysés e Alex no final.
Aquela cena foi homérica!
Cumprimentos especiais ao pai, que levou a criança; ao SESC, que proporciona um espaço confiável pra isso (tinha mais um garoto na mesma faixa de idade); aos caras do Krisiun que entenderam quão grande era aquilo; e ao otorrino que vai ter que restituir a audição do garoto. Rs
Marco Txuca
12 de janeiro de 2023 @ 20:21
Manda a foto do black force dominho então!
Leo
14 de janeiro de 2023 @ 01:42
Eu olho pra essa foto e acho foda! H
Nunca tive grande apreço por Black Force Domain (sou do time do Marcão, que acha um anti-clímax). Meu sonho seria trocarem por “Extinção em massa” com Moysés fazendo o dueto.
Mas essa foto é foda!
Acho que nunca vi nada assim.