ENCARTE: FRANK ZAPPA
Nem é o encarte propriamente, mas uma gozação pra cima dos “avisos” (advisory) q falam em sanções por pirataria, citando FBI e etc., dum dvd. Dvd “A Token Of His Extreme”(Frank Zappa), gravado em 1974 e lançado em dvd recentemente (2012). E q recomendo muitíssimo – tem versão brasuca – até como introdução ao universo do sujeito.
É um show pra televisão, diz o encarte de fato, bancado pelo próprio Zappa, q a tv americana em geral rejeitou, tendo passado só em emissoras da França e na Suíça. Sorte deles. Músicos soberbos, fase dos álbuns “Apostrophe (‘)”, “Over-nite Sensation” e “One Size Fits All”. Eis:
“WARNING/GUARANTEE: This DVD contains material whick a truly free society would neither fear nor suppress. In some socially retarded areas, religious fanatics and ultra-conservative political organizations violate your First Amendment Righs by attempting to censor rock & roll albuns. We feel that this is un-Constitutional and un-American.
As an alternative to these government-supported programs (designed to keep you docile and ignorant), Honker Digital is pleased to provide stimulating digital audio/video entertainment for those of you who have outgrown the ordinary.
The language and concepts contained herein are GUARENTEED NO TO CAUSE ETERNAL TORMENT IN THE PLACE WHERE THE GUY WITH THE HORNS AND POINTED STICK CONDUCTS HIS BUSINESS.
This guarantee is as real as the threats of the video fundamentalists who use attacks on rock music in the attempt to transform America into a nation of check-mailing nincompops (in the name of Jesus Christ). If there is a hell, its fires wait for them, not us”.
Colli
29 de julho de 2014 @ 09:23
Que engraçado!!hahaha
Parece que ele faz até referência a capa do Reign in Blood messa parte : “… GUARENTEED NO TO CAUSE ETERNAL TORMENT IN THE PLACE WHERE THE GUY WITH THE HORNS AND POINTED STICK CONDUCTS HIS BUSINESS…”
Marco Txuca
29 de julho de 2014 @ 13:44
O cara era tão fora da curva e pioneiro q, se antecipou em 1989 a possibilidade de venda digital de música (e ninguém deu bola):
http://whiplash.net/materias/riffola/109271-frankzappa.html
Vai saber se ñ anteciparia o surgimento duma banda chamada Slayer e dum disco chamado “Reign In Blood”… ahahah
Cássio
29 de julho de 2014 @ 15:43
pegando carona na ideia do zappa: a indústria do disco nao sabe mais o que fazer. a cada vez que vou em uma loja (ainda faço isso) vejo como esse segmento está morrendo rapidamente; pouca coisa é lançada ou relançada. acho que CDs ja virou coisa de um público bem restrito, tanto pelo preço como pela queda na demanda e logo vai virar – lamentevelmente – coisa de museu ou hype como o vinil é atualmente. o zappa se ligou que a tecnologia estava evoluindo rápido, deu o toque e ninguém se ligou na possibilidade. e ao que parece, os chefões de gravadoras e selos ainda não sabem o que fazer.
Colli
29 de julho de 2014 @ 16:43
O que o Zappa, propôs, já existe há muito tempo, tipo Groove Shark, ITunes(Que é pago) e Spotfy. Alguns que lembrei aqui agora.
No entanto nenhuma desses tem qualidade de som nem perto dos vinis ou da tecnologia Pono do Neil Young( https://www.kickstarter.com/projects/1003614822/ponomusic-where-your-soul-rediscovers-music ). Eu estou quase comprando.
Vejam os depoimentos da galera. Não deve ser coisa ruim não.
http://www.ponomusic.com/
Sou a favor de ser pago e numa media que seja própria, ou seja, músicas no ITunes ou Pono só rodam nos seus respectivos players. Mas também os caras/empresas querem cobrar absurdos por isso. Ai fica foda mesmo. Todos irão, incluindo eu, ouvindo esses arquivos comprimidos com qualidade pífia.
André
30 de julho de 2014 @ 00:18
“This guarantee is as real as the threats of the video fundamentalists who use attacks on rock music in the attempt to transform America into a nation of check-mailing nincompops (in the name of Jesus Christ). ”
Ri muito. Infelizmente, a gente ainda tem que conviver com gente retardada desse tipo citado pelo Zappa.
Sobre o cd: numa época que se pode armazenar milhares de músicas no ipod, iphono ou seila oq, quase ninguém gasta dinheiro com uma mídia que só não é mais arcaica que o vinil.
O Zappa era um cara completamente torto e ninguém leva caras assim à sério. Azar de quem não acredita.
doggma
30 de julho de 2014 @ 20:39
Ainda compro CDs (quase que exclusivamente em sebos e de artistas nacionais), então tenho acompanhado de perto essa derrocada.
Depoimento-baile da saudade agora: havia um tempo em que eu saía pra “ver uns discos”. Pra mim era uma atividade social tão ritualística e essencial quanto outra qualquer. Nessa última década, vi uma por uma das minhas lojas preferidas baixarem as portas. Algumas, de forma longa e agonizante. Não foi nada bonito de ver.
Como dito pelo Cássio, as grandes gravadoras perderam completamente o rumo. Os últimos resquícios de boas novidades (como os discos clássicos remasterizados pelo Charles Gavin e a série Warner Archives) são tão isolados e em tiragem tão limitada que servem mais como a exceção da regra.