É RUIM POR QUÊ?
Ñ, o Thrash Com H ñ morreu. (Só “está cheirando estranho”, diria Frank Zappa eheh). Sei lá por q sumiu, sei lá tb por q voltou.
Mas vamos à pauta mensal da vez. Vide acima e, depois, abaixo.
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Pergunto pq a despeito do próprio Tom Warrior renegar o álbum (algo por vezes relativo, na medida em q autores em relação à própria obra muitas vezes ñ primarem pela isenção crítica) e de eu achar “Cherry Orchards” ridícula, sei de gente q parece curtir muito este, provavelmente o mais polêmico dentre a discografia em si polêmica, do Celtic Frost.
märZ
8 de abril de 2011 @ 14:40
Quando saiu na época, não gostei por duas razões: o estranhamento pois não faziam o tipo de som que eu esperaria deles e de fato curtia; e por ser uma tentativa um tanto equivocada de fazer um som que eu não gostava, que é o hard rock farofa.
Acho falso e equivocado. Talvez quem entenda do gênero possa analisar sob outro prisma, com conhecimento de causa, e achá-lo um bom album. Eu, não.
guilherme
8 de abril de 2011 @ 14:47
Quando ouvi falar desse álbum, sempre imaginei que era uma merda incrível. Mas escutando, dá pra ver que tem algumas músicas que se não são boas, pelo menos não ofendem.
O problema é que as ruins são MUITO RUINS. Cherry Orchards é LIXO e Dance Sleazy podia tranquilamente ser considerada um crime contra a humanidade.
Louie Cyfer
8 de abril de 2011 @ 16:02
“Isso” pra mim não é Celtic Frost.
E o “anjo” Gabriel também corrobora com tal afirmação.
doggma
8 de abril de 2011 @ 20:44
Nunca ouvi. E quando lembro das fotos purpurinadas que saíram na época, fico feliz em me manter na ignorância. Mas o “Monotheist” é duca.
Marco Txuca
9 de abril de 2011 @ 01:15
Vou pegar uma aresta levantada por Louie:
entendo o Gabriel renegar o álbum, mas vejo alguma hipocrisia em ele o fazer hoje em dia, já q ESTAVA NA BANDA nessa safra, tendo sido no mínimo co-responsável por “Cold Lake”. E pela idéia de estourar nos EUA: ñ botaram tb um yankee na banda pra isso?
Vejo esse auto-exorcismo tb ocorrendo com Dave Mustaine nalgumas declarações sobre o “Risk” (quando ñ bota a culpa toda no Marty Friedman) e no James Hetfield quando põe a culpa de “Load” e “Reload” no Lars e no Kirk.
Quer dizer: os 2 chefes das respectivas bandas de repente se despiram do despotismo esclarecido pra deixar os outros brincarem? Quantos sons no “Risk” têm CO-AUTORIA do Samambaia? Quantos em “Load” e “Reload” são parcerias Ulrich-Hammett, com Hetfield sendo deixado de fora?
Fossem “Cold Lake”, “Risk”, “Load” e “Reload” bem sucedidos comercialmente (os do Metallica foram um tanto, ñ foram tão bem sucedidos entre os fãs e a crítica metálica), nutro alguma dúvida sobre se seriam tão achincalhados pelos próprios co-compositores.
(cacófato intencional)
Cássio
9 de abril de 2011 @ 02:01
txuca , teu ultimo parágrafo foi na veia: será q se a tentativa – frustrada – de atingir um público maior tivesse vingado, tanto no Celtic Frost como em tantas outras bandas , será q os caras nao teriam continuado nessas sonoridades? será q os tais “retornos às origens, às raízes” que tão rolando atualmente são realmente dignos de nota, de credibilidade?
sei la…os caras tentaram ganhar mais grana, público e se deram mal. o estrago no Celtic foi tao grande q nem o “Vanity/Nemesis” de 1990 (pra mim um bom album de thrash, mas ser o som mais clássico do Celtic), deu uma levantada na bola dos caras.
esse lance de renegar albuns tb rola com o hj renomado produtor e ex guitarrista e compositor do Sabbat (contemporâneos e colegas de selo do Celtic Frost – Noise) Andy Sneap. Quando o Martin Walkyer caiu fora do Sabbat e o restante da banda lançou um outro disco (Mourning has Broken), deixaram muito a desejar, mas o disco, pra mim, não é uma desgraça completa. Hj em dia, o A S renega o “Mourning…” da discografia oficial do Sabbat. É muito cômodo para o artista renegar um trabalho q nao recebeu aclamo do público, crítica e vendas e sair dizendo q foi culpa de A, de B e não assumir q teve parte na composição e no direcionamento adotados no trabalho que é questionado.
märZ
9 de abril de 2011 @ 02:17
Filho feio não tem pai.
FC
9 de abril de 2011 @ 08:38
Esse tipo de situação também aconteceu com o Chameleon do Helloween. Até o Kiske falou que todo mundo compôs para o disco, mas ele acabou ficando como o responsável. Tivesse sido um retumbante sucesso de público e crítica, não seria renegado e todos tomariam o crédito para si.
Provavelmente foi o mesmo que aconteceu com o Halford e o Two, que hoje em dia ele diz que era para ser um único álbum e nada mais. Se fosse um clássico, lógico que teria dado sequência e talvez nem tivesse voltado pro metal.
É como o Txuca falou, hipocrisia.
Jessiê
9 de abril de 2011 @ 09:57
O Celtic Frost nunca fez esse disco… Rs
doggma
9 de abril de 2011 @ 11:00
No aguardo pelo depoimento do colega Rodrigo.
Rodrigo Gomes
9 de abril de 2011 @ 12:08
Não ouvi esse disco. Só sei que foi uma tentativa do Celtic Frost entrar pra confraria, mas tomaram bomba.