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13 Comments

  1. Victor
    5 de novembro de 2010 @ 07:01

    Não acho que seja de todo ruim não. O problema é que, para a época que foi lançado, foi um guinada na direção estilo do “metal americano”, ou seja, o Hard rock californiano – pelo menos essa era intenção, para cair nas graças do inflado, saturado e anabolizado mercado de bandas Hard/Glam/Hair metal norte-americanas, que tinham muito público, muito público mesmo nos EUA. O lance é que, como sempre, a emenda saiu pior que o soneto: não obtiveram sucesso nessa empreitada, e também desagradou quem queria o som tradicional que eles faziam. Depois dessa, só se reabilitariam com “Painkiller”, e se deu a eventual passagem pelo Brasil, no Rock in Rio 2, em 1991. É isso. Ouvindo hoje, não acho tão mala como na época, e realmente, o vídeo promocional citado… Hilário. Abraços.

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  2. doggma
    5 de novembro de 2010 @ 12:08

    Concordo com o Victor. Hoje eu ouço o álbum numa boa, encarando como farofa involuntária mesmo (o que, confesso, torna a audição bem divertida). Mas imagino a malhação ao Judas (Priest) que rolou na época.

    No mais, 1986 foi o ano de “Turbo” e “Somewhere in Time”. Os dois maiores ícones do heavy e os sintetizadores no talo. Eles bem que tentaram… 🙂

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  3. Marco Txuca
    5 de novembro de 2010 @ 16:24

    Aí, doggmático, eu contraponho 1986 ter tb sido o ano de “The Eternal Idol”, do “Black Sabbath” (na verdade, Tony Iommi com nome-fantasia), todo gravado digitalmente, mas com culhão. Muito CULHÃO.

    Já o “Somewhere In Time”, lembro de haver assustado muita gente – aquele temor generalizado e irracional do Iron mudar de som – mas pondero de a horda do Harris ñ ter comprometido o som, feito pra vender, né ñ?

    E o Judas ainda fez o “Ram It Down”, seguinte, q eu curto pra caramba, e muita gente põe no mesmo balaio do “Turbo”. Será mesmo??

    ****

    Quanto à “reabilitação”, Victor, diria: Q REABILITAÇÃO, hum? Tão reabilitadora, q a banda nem conseguiu mais dar seqüência àquilo…

    Ao mesmo tempo em q concordo com 1 ponto: quanta banda boa se meteu nos 80’s a querer vender nos EUA e se fodeu, hein?

    Faltou o discernimento à época de q, diferente dos franceses (q o são assumidamente), os norte-americanos – e, sobretudo, a indústria musical estadunidense – são xenófobos ao extremo…

    Mesmo com bandas, eles preferem criar um similar genérico yankee a apreciar o q vem de fora. Mais ou menos como no cinema, q em vez de passar filme em língua ñ-inglesa com legenda nos cinemas deles, preferem comprar os direitos e apenas REFILMAR tudo em inglês. Bah!

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  4. Rodrigo Gomes
    5 de novembro de 2010 @ 20:32

    Bom disco, não está entre os meus favoritos do Priest, mas é bom. Foi e é malhado por ser mais “comercial”, ter tentado (uia) penetrar no concorrido mercado hard rock dos EEUU (como bem lembrado aí nos comentários). Em geral, headbanger não aceita muito bem qualquer tipo de mudança na sonoridade, o que é uma pena. E raios, é realmente esquisito o Judas ter em seu repertório uma música chamada “Hot For Love” haha, isso é totalmente Kiss/Mötley Crüe.

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  5. Jessiê
    6 de novembro de 2010 @ 11:50

    Bom eu não gostei na época e continuo não gostando, mas por simplesmente não gostar de glam, apesar de ter algumas coisas legais. O somehere in time foi malhado demais na época, assim como o seventh son, mas eu sempre gostei de ambos (o seventh son está entre meus favoritos do Iron). Na época se comprava o somehere aqui em Goiânia nos sebos por preço equivalente a 1 real de tanto que foi descartado.
    Você levantou aí o Eternal idol foi igualmente malhado eu o acho razoável.

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  6. Marco Txuca
    8 de novembro de 2010 @ 01:52

    Legal essa estória do “Somewhere” sobrando barato: mostra q radical é sempre radical em qualquer época.

    Lembro de quando o Metallica lançou o “… And Justice For All”, com monte de gente tripudiando (e provavelmente devolvendo os álbuns, assim como passando pra frente alguns dos antigos na Galeria) por o acharem uma bosta por conter uma balada.

    (balada = “One”. Uff!…)

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  7. doggma
    8 de novembro de 2010 @ 15:07

    Caraca… “Fade To Black” é 539% mais baladeira que “One”… nego ia na loja de corpsepaint, só pode.

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  8. Jessiê
    8 de novembro de 2010 @ 15:20

    Mas o lance com o and justice não foi só por causa de one, foi também pela mudança de direção musical de um thrash porradão por músicas mais elaboradas, mais digamos suaves que depois veio cada vez mais a se confirmar até mesmo com o visual U2 da banda em dado momento.
    Mas eu acho um baita disco, até o black album hoje acho bacana, mas ambos muito longe dos 3 primeiros pra mim.
    Eram outros tempos, radicalismo total ou você era Sepultura ou era Sarcófago era tipo Fla-Flu, Corinthians-palmeiras.
    Sem mtv e sendo olhado como bicho na rua.

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  9. Marco Txuca
    8 de novembro de 2010 @ 16:31

    E radicalismo besta, pq o “Justice” é (ao menos pra mim), o melhor disco dos caras.

    Mania besta, q ñ muda, de nego querer metal porco, mal feito, mal timbrado.

    Em minha época radical dos primórdios, ou se era thrash ou era melódico, motivo pelo qual demorei muito pra gostar de Helloween.

    E acho q preferia a época de ser olhado como bicho na rua, ao invés de ter visú copiado por bandas de molecada retardada. Ir à Galeria do Rock era uma aventura por aqui: hoje vão pai e mãe de mãos dadas com filhinhos.

    Mesmo q pai e mãe q, em alguns casos, alvisseiradamente salvaram filhos do pagode e do axé.

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  10. Jessiê
    8 de novembro de 2010 @ 16:53

    Cara pra mim o Masters of puppets é infinitamente superior do que o and justice, seria masters>Ride>Kill>and>black e acabou a banda pra mim.
    Era legal entrar no ônibus e as mães abraçarem as criancinhas (hahaha). Principalmente quando eu namorava uma branquinha do abelo laranjado nas costas cheia de tatooss. Era linda e o choque inevitável, até foto tiravam hahahaha.
    Hoje ando de terno e gravata!
    Ao menos não virei evangélico.

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  11. Jessiê
    8 de novembro de 2010 @ 16:57

    Tinha um pub aqui em Gyn entre 87 e 91 mais ou menos que você só podia entrar pela primeira vez (sendo poser é claro) acompanhado de algum conhecido da galera. Senão era pau mesmo. Eram 3 divisões aqui posers, from hell e punk de butique, mais ou menos. Hoje é super engraçado lembrar dessas coisas, mas na época nossinhora…

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  12. Marco Txuca
    9 de novembro de 2010 @ 01:00

    Graças a Deus vc ñ virou evangélico, cara. Aleluia!

    ahahahahahahahah

    Ñ tem 3 anos, q eu e o pessoal do Motörhead Cover em q toco fomos tocar num bar distante, Relicário Bar, na periferia aqui da Zona Sul de São Paulo.

    (bairro Cidade Dutra, a uns 25 km da minha casa, q já é na Zona Sul)

    E a gente estranhou o ambiente: cheio de bangers q pareciam ter parado no tempo, em 1986, 1988. Q provavelmente pararam no Iron Maiden do “Seventh Son”, quando muito… E pior, daquele tempo em q punk e heavy metal ñ se misturavam.

    Resultado: combinamos de ñ tocar “R.A.M.O.N.E.S.” nem “God Save the Queen” (a versão motörhéadica), por mais q Motörhead sempre tenha sido limítrofe entre metal e punk. Tocamos tb com uma banda de crentes, q pareciam ter parado no tempo do Stryper.

    Acabamos cortando “Orgasmatron” do set tb. Ainda mais pq o vocalista sempre dizia antes dela algo como “essa é sobre um Deus q há 2000 anos traz miséria pro povo”…

    No final, foi legal, povo super acolhedor e voltamos ao bar outras tantas vezes. Mas lá ñ se mistura punk e metal AINDA. Por mais q soe contraditório curtir thrash (q é punk + metal) e o paradoxo passar batido.

    Numa outra vez, vimos um punk entrar com taco de beisebol no lugar. Nitidamente pra arrumar treta. Aconteceu q ninguém deu bola pro sujeito, q depois de meia hora se foi, com o taco entre as pernas eheh

    Fora q foi dos poucos lugares q uma banda de amigos nossos, Ministério Da Discórdia, q fazem sons próprios e LADOS B do Sabbath, foi acolhida como fossem o próprio Black Sabbath ahah

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  13. Navalhada
    12 de novembro de 2010 @ 13:01

    Sempre curti esse disco, mas acho aquela Out In The Cold intragável e uma péssima escolha para se abrir um show, como fizeram no “Priest Live!” (LP e VHS)…

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