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47 Comments

  1. Yulo Braga
    6 de maio de 2011 @ 07:47

    Não sei.
    Nunca tive interesse em ouvir.
    Não pela tosqueira, mas mais pela temática infantil do disco.

    Reply

  2. Jairo
    6 de maio de 2011 @ 08:41

    Não sei explicar, simplesmente é, daqueles discos tipo Bon Jovi, quando você ouve toca o coração.

    Reply

  3. Louie Cyfer
    6 de maio de 2011 @ 08:50

    Até entendo o ponto de vista de vcs… mas sejamos imparciais.

    O Venom sempre foi imbecilmente ruim liricamente como este INRI e nem por isso deixamos de escutá-los.

    O lance do sarcófago ter se tornado cult e tão adorado por gringos foi pelo pioneirismo em colocar tudo num saco só uma salada de influências que iam de Hellhammer/Celtic (visual pesado com adição de corpse paint), Venom (tosqueira sonora) e a metranca que até aquele momento diria que só o napalm tinha a recorrência em todas as músicas.

    Resumindo… os caras foram a primeira encarnarção de tudo que o Black Metal representa hoje em dia. Só isso.

    E o som? Muito foda. Neste existem clássicos atemporais como Satanic lust, Nightmare e Satanas que ajudaram a moldar a sonoridade death/ black de Morbid Angel a Dimmu Borgir.

    E sabe o q o Sr Wagner Antichrist (Lamounier) acha disso? Nada. Ele caga pra essa gringaiada pagando pau pra eles e nunca pensou em um minuto ressuscitar a Banda pra ganhar um com esse fuzuê.

    O cara leciona numa faculdade em BH, nem de longe da pra saber q é ele, e de vez em qdo aparece em um show ou outro (O ultimo q o vi foi no Destruction anos atras).

    Reply

  4. märZ
    6 de maio de 2011 @ 08:55

    Sempre achei o som uma bosta sem tamanho, mas reconheço os atributos descritos pelo Louie que possam tranformá-lo em clássico para alguns. Pra mim, não dá.

    Reply

  5. Marcio Baron
    6 de maio de 2011 @ 12:37

    märZ: Concordo.

    Reply

  6. FC
    6 de maio de 2011 @ 13:08

    Acho que é muito mais cult (e true) do que bom… Vale pelo lance histórico.

    Uma dúvida: hoje as bandas de back dizem que o Sarcófago é uma grande influência, coisa e tal. Mas eles eram reverenciados na Europa lá por 88, 89? Ou isso é coisa recente?

    Em tempo, complementando ao Louie, taqui o CV do Wagner: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=P265369

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  7. Louie Cyfer
    6 de maio de 2011 @ 13:41

    Rapá… mandou bem na pesquisa de campo!!

    Só fiquei chateado que nos “trabalhos” feitos por ele não constam o INRI, nem o Rotting… desconhecimento de causa de quem escreveu… hhehehe.

    E outra… interessante é saber q a partir do momento q o cara aprendeu tudo sobre economia, ganhar dinheiro e afins … largou a banda de uma vez!!!!

    Mas q “diabos” q o Metal não dá dinheiro????

    Reply

  8. doggma
    6 de maio de 2011 @ 21:42

    Bem, baixei e ouvi pra tentar contribuir.

    Sob a ótica atual, é um exemplar bem característico daquela safra d’antanho: um debut com produção simplória (mas já ouvi piores), letras de creche 666 (o cara tinha tara por virgens?) e problemas estruturais em quase todos os sons. Porém, me surpreendeu a noção bem-resolvida de extremismo (há um objetivo nos blasts aqui, nem sempre alcançado), a evidente desenvoltura (ou falta de identidade) revelando que seria uma ótima banda doom caso investisse no estilo e pelo menos dois riffs muito bons (“Nightmare” e “Satanic Lust”, totalmente chupinhado pelo Benediction do 1º disco).

    Óbvio que o assombroso status cult se deve à fatores extra-musicais, mas me parece realmente um dos grupos mais extremos de 1987. É isso aí mesmo que estão falando lá fora, na Noruega, na Finlândia? Então durmo tranquilo.

    Reply

  9. Banderas
    6 de maio de 2011 @ 22:33

    Eu adoro isso ae, Sarcófago é animal!! Mas para mim, o melhor play do Sarcófago é “The Law of Scourge” que muita gente não gosta porque tem músicas mais trabalhadas.

    Reply

  10. Marco Txuca
    7 de maio de 2011 @ 02:07

    Aquela falsa escolha e dilema, né, Banderas, de se escolher a fase tosca duma banda em detrimento duma outra tecnicamente melhor, mas ñ necessariamente melhor q a tosca. Apenas diferentes, complementares e boas.

    Me vêm o Carcass e o D.R.I. na memória falando disso. E ñ é desse “The Laws Of Scourge”, q tinha aquele clipe com o tal Wagner todo malvadão de aparelho nos dentes? ahahah

    E minha toada, além disso, vai no q Louie foi descrevendo. Quanto ao cara ter virado economista, soa piada pronta e tremenda coincidência. Tvz tenha sido só “bom senso”. Virar lenda paga as contas? O leitinho das crianças? Viver o resto da vida de ter sido “inimigo do Sepultura”? (E o Sepultura se vira com o Max no papel há 15 anos já…) Bah, o cara cresceu.

    O som ficou. Pra bem ou pra mal. O autor tornando-se irrelevante perante o legado. Coisas assim.

    E palmas ao doggmático pela propriedade com q praticamente resenhou a bagaça.

    Jairo equiparar Sarcófago ao Blown Jobvi tb foi de doer. Mas foi engraçado.

    (e o assunto ñ se encerra aqui. Segue?)

    Reply

  11. märZ
    7 de maio de 2011 @ 06:00

    Logo que saiu esse disco na época muita gente pagou pau, eu só consegui achar ruim. Mal gravado, mal tocado, mal escrito. Andei escutando recentemente pra ver se algo mudava, mas o efeito foi o mesmo. Como disse o Doggma, salva-se uns 2 riffs, mas isso é muito pouco pra um album inteiro. Em tempo: não gosto tampouco dessas bandas black escandinavas de cara pintada (salvo raríssimas exceções), então acho que é lance de gosto pessoal mesmo.

    Reply

  12. Jessiê
    7 de maio de 2011 @ 09:23

    Bela pauta! Cara falar sobre certos discos mais de 20 anos depois nem sempre é fácil, ainda mais no metal nacional.
    Primeiro temos que visualizar o contexto geral, pois o metal nacional inexistia praticamente em termos vinílicos, ainda mais no metal extremo. Fica mais desbravador ainda considerando ter saído fora do eixo rio-sp.
    O som é tosqueira? Sim é fato. Eu sempre gostei mais dos outros, principalmente do Rotting (onde tem um manifesto anticristo no encarte), nunca dei moral para letras satanistas. Mas não se tinha nem parâmetros para sons tão agressivos no Brasil. Tinha-se Venom, Possessed, Hellhammer/Celtic, Bathorye o resto engatinhando, mas o Sarcófago era ainda mais agressivo e inovador.
    E tinha outro lado ser banger na época era escolher entre Sepultura e sarcófago (algo do tipo Fla/Flu, Gavião/porco) uma rivalidade fudida de rolar briga entre fãs.
    Concordo com a tosqueira tenho o vinil comprado à época mas nunca escuto, todavia a relevância histórica é enorme e reconhecida hoje em dia.

    FC: o metal brasileiro sempre teve boa imagem internacionalmente, lembro de uma matéria da brigade em meados de 89/90 com bangers europeus de países exóticos e outros nem tanto que reverenciavam as bandas nacionais e possuiam todos os discos (especialmente cogumelo) e o som que se fazia aqui virou escola principalmente o denominado thrashdeath.
    Depois o Sepultura abriu o espaço e várias outras foram em excursões (claro sem o mesmo sucesso).
    Hoje o Brazilian Metal é estilo e referencia, mas num sentido quase referencial e cult, sendo o sarcófago o ícone mor.

    Pergunta: Melhor morar na “imortalidade” como o Sarcófago que parou, sumiu e é reverenciado, ou virar quase piada (pro Txuca Piada mesmo) como O Sepi???

    Reply

  13. Jessiê
    7 de maio de 2011 @ 13:48

    Reply

  14. Rodrigo Gomes
    7 de maio de 2011 @ 14:17

    Do Sarcófago só tenho o Laws… e o Hate, adoro os dois. De modo que não posso comentar sobre esse opus (termo tr00). Preciso conhecê-lo, assim como os outros. Em resposta à pergunta formulada pelo Jessiê, acho que cada banda deve saber a hora de parar, isso é uma decisão exclusiva delas. Se a pessoa não gosta mais da horda (outro…), deixe de acompanhar, simples. Ficar falando que banda A ou B deveria acabar fica parecendo aqueles jornalistas patrulhando ícones como Romário ou Túlio Maravilha, dizendo que deveriam encerrar a carreira e tals. Porra, quem sabe a hora de parar é o próprio, não os outros. Assim como qualquer pessoa em qualquer profissão, imagina alguém te enchendo o saco te mandando aposentar?

    Reply

  15. Marco Txuca
    8 de maio de 2011 @ 02:48

    Vá atrás do “The Worst”, Rodrigo: no meu entender, melhor resolvido q o “Hate”, q eu tb curto, mas q ñ sobreviveu ao tempo. Ficou datado, a meu ver.

    E tendo lido e concordado com tudo o q vai opinado por aqui, me ocorre perguntar:

    ñ ocorre q tvz seja injusto o clichê de se (ainda) dizer q o Sepultura é/foi a maior banda brasileira lá fora??

    Reply

  16. märZ
    8 de maio de 2011 @ 06:48

    Chequei o link sobre o novo dos Seps… capa palha. Aliás, a última capa maneira deles foi Chaos AD. E porra, 8 musgas sendo uma delas cover?! Cada vez cheira mais a fundo do poço. Ou fossa.

    Reply

  17. Yulo Braga
    8 de maio de 2011 @ 09:32

    Quanto a capa do sepultura…também achei chinfrim….mas acredito serem 15 músicas e não 8.

    Reply

  18. Tiago Rolim
    8 de maio de 2011 @ 12:22

    Curto muito este disco, que é tosco, como são toscos todos os discos desta época no Brasil e no mundo. Alguem vai dizer que os primeiros do Venon, Hellhamer, Celtic Frost e Possessed não são toscos tb. Com o tempo o refinamento e a qualidade sonora apareçeram em todos os lançamentos. Basta ver a diferença abissal entre o Morbid Visions e o Beneath… que são separados apenas por 2 anos!

    Voltando ao Sarcofago eles tem, assim como o Ratos em certa medida, uma posição que nenhuma banda nacional tem la fora. De lenda mesmo, de se pagar pau quando vc cita estes nomes para gringos. E tem tb uma discografia perfeita, todos são bons, inclusive o Hate, que é meio estranho, mas mesmo altamente recomendado, e que como foi dito, só foi se resolver a contento no Worst.

    Reply

  19. Rodrigo Gomes
    8 de maio de 2011 @ 14:39

    “ñ ocorre q tvz seja injusto o clichê de se (ainda) dizer q o Sepultura é/foi a maior banda brasileira lá fora??”

    Que o Sepultura FOI a maior banda brasileira de heavy metal lá fora, é fato, não clichê. Agora, se ainda É, aí eu acho (achismo mesmo, não sei) que não.

    Reply

  20. FC
    8 de maio de 2011 @ 14:58

    “ñ ocorre q tvz seja injusto o clichê de se (ainda) dizer q o Sepultura é/foi a maior banda brasileira lá fora??”

    Para mim o Sepultura não foi apenas a maior banda de heavy metal brasileira lá fora, mas também a MAIOR BANDA BRASILEIRA. Nenhum outro artista brasileiro fez tanto sucesso lá fora, incluindo os da MPB e da Bossa Nova, que são respeitados, mas em termos de venda nem chegaram perto.

    Ninguém do Brasil, além do Sepultura, conseguiu atingir o mainstream lá fora, a música brasileira sempre ficou vinculada à world music e a guetos.

    Em termos de popularidade, o Sepultura ainda é. Em matéria de qualidade, já ficou pra trás.

    Reply

  21. Tiago Rolim
    8 de maio de 2011 @ 14:59

    Se não for o Sepultura, o Brasil ta mal mesmo. Não temos e talvez, nunca mais teremos um representante do nivel do Sepultura.

    Reply

  22. Jessiê
    8 de maio de 2011 @ 15:32

    Concordo completamente, nenhuma banda ou artista brasileiro, em qualquer estil,o chegou aonde o Sepi chegou, não creio sequer que haja discussão acerca disso. Aliás nobre Txuca que banda/artista se compararia ao melhor momento do Sepi? Não consigo pensar em nenhuma e nem vejo nenuma que consiga tal feito.

    Reply

  23. marZ
    8 de maio de 2011 @ 22:26

    Se Tom Jobim tivesse tido sucesso no exterior fazendo musica em ingles e soando como Sinatra, teria o respeito e admiracao que tem ate hj? Artistas de MPB e bossa nova fizeram sucesso na gringa tocando musga brasileira em portugues, ja o Sep…

    Reply

  24. Marco Txuca
    9 de maio de 2011 @ 04:15

    Alvissareiras provocações e debate surgidas de tão singela pergunta lançada.

    No entanto, vejo reverências ao sucesso COMERCIAL do Sepultura. E em termos de influência – q foi o q tentei perguntar – ñ seria o caso de relativizarmos?

    Quero dizer: toda uma cena (tosca, verdade) norueguesa se dizendo influenciada por Sarcófago e as pessoas parecem se contentar tão só com o new metal subproduto de “Roots”. Né ñ?

    Essa da MPB, bem sacada tb. Tom Jobim fazendo som em inglês acaba tendo: montes de easy listening gringos regravam o cara, e montes de mpbistas, em inglês. Mas a mídia q cobre esses “baluartes” da música brasileira parecem se contentar com mais um desses clichês q se cristalizaram com o tempo.

    (o da MPB estourando lá fora, mesmo já tendo caducado, ou se tornado [ainda] mais elitista por aqui)

    Outra coisa: será q o metal brasileiro, o Brasil em si, PRECISA ter um representante no estrangeiro? Q porra é isso?

    Tô vendo levas e levas de bandas por aqui q ñ são nem REPRESENTANTES duma cena próprias, quanto mais “representar-nos” fora.

    Metal pra exportação?

    Os gringos já ñ detêm as patentes?

    Reply

  25. Rodrigo Gomes
    9 de maio de 2011 @ 09:42

    Tá defendendo uma reserva de mercado? Pra que banda de outro país se os gringos já têm as deles? Então cada banda que fique no seu país? Fazendo uma correlação, vai acabar tendo que ouvir Korzus pra todo sempre hein, e sem “pagar pau” pra gringo haha.

    Reply

  26. Louie Cyfer
    9 de maio de 2011 @ 10:15

    Também não vejo problema algum com Metal tipo exportação… esse negócio de lançar disco pra si mesmo é coisa de banda black metal de garagem da noruega!!!

    Agora corroboro qto ao fato de caras como Tom Jobim, Joao Gilberto terem “desestruturado” a musica internacional e assim neste contexto terem sido maiores que o Sepultura. Os caras estavam lançando uma coisa NOVA em pleno anos 50/60 e tipicamente brasileira.

    Já o Sep foi destruidor sim, mas tocando um som que foi invenção de Gringo. E num primeiro momento chamaram atenção pelo lugar que vieram, tanto que tinham apelido de “Jungle Boys” e até o fatídico “Priminhos do Slayer”. Só depois do Chaos AD que realmente acharam uma identidade da Banda relacionada diretamente a cultura tupiniquim.

    E pra mim as Bandas q de alguma maneira mexeram e causaram rebuliço na cena brasileira foram:

    – Mutantes
    – Sepultura
    – Chico Science e Nação Zumbi

    Sendo q os últimos de uma maneira indireta ajudaram a criar o New Metal, visto pela influencia clara que tiveram na mudança do som do Sep, e este em cima dos Korns e Deftones da vida.

    Reply

  27. marZ
    9 de maio de 2011 @ 11:42

    Ate hoje nao engulo muito essa de que o Sepultura influenciou o Korn, sempre achei o contrario. O primeiro do Korn eh de 94, e ate essa data o Sep havia lancado o Chaos. Nao vejo nada ou quase nada do Chaos no primeiro Korn.

    Ja o Roots foi produzido pelo Ross Robinson e traz as guitarras com afinacao baixa, algo que o Korn e o mesmo produtor haviam popularizado antes, ainda no primeiro album (apesar de ter deslanchado mesmo no segundo, de 96 – mesmo ano do Roots).

    Ah, sei la. Foda-se.

    Reply

  28. Louie Cyfer
    9 de maio de 2011 @ 14:18

    Opa opa… o Chaos é de 93 e o Korn quase um ano depois no segundo semestre de 94!!!

    O Chaos já tinha afinação baixa e o tal Dana (enteado de Max) era muito rpóximo desses caras, tanto q na época lembro deles (Korn principalmente) falarem q tinham acesso livre aos ensaios do Sep e lá ficavam babando e provavelmente chupinhando o q eles “conseguiam” tecnicamente falando.

    E claramente há indícios metálicos do Sep no primeirão do Korn, logicamente mais nas partes riffs “um dedo” criadas por Max…

    E no roots se nao me engano alem de participação do Carlinhos Brown teve tmb o tal Silvera q era o batera do Korn na época tentando mandar uns batuques na coisa.

    Reply

  29. doggma
    9 de maio de 2011 @ 15:54

    “o Brasil em si, PRECISA ter um representante no estrangeiro?”

    É necessário. Cogumelo, Eldorado, etc, fizeram uma boa grana na época, havia uma cena prolífica (que permitiu até ao Sarcófago ser projetado lá fora “espiritualmente”, hehe), de repente a grande mídia procurava os punks e headbangers para suas matérias (não o contrário vexaminoso criado pelo rapaz do Shaman). O sucesso de um grupo no exterior motiva a aparição de novas bandas almejando o mesmo. O ciclo iniciado pelo Sepultura só acabou após seguidos fracassos em reeditar aquele sucesso lá fora (Overdose, Korzus, Viper, etc). Aí não tem hype que aguente, mas o mecanismo em si é bem promissor.

    Reply

  30. Marcio Baron
    10 de maio de 2011 @ 08:30

    HAHAHAHAHHAAHA

    http://whiplash.net/materias/news_851/129882-shaman.html

    Tá ai nosso representante pros GRINGO.
    “Ô menino, só me faz passar vergonha.”

    Reply

  31. Louie Cyfer
    10 de maio de 2011 @ 10:38

    Só endosso o q o cara do whiplash disse no fórum:

    “Muito bizarras as materias com esse cara.”

    Reply

  32. Marco Txuca
    11 de maio de 2011 @ 03:19

    Foda-se a bichinha criada pela avó e seus planos infalíveis de Cebolinha pra conquistar a mídia brasileira e, depois, mundial.

    Volto à pauta, torcendo pra q ñ tenha sido escanteada já (desculpem um atraso):

    * Rodrigo: ñ defendo nada de reserva de mercado. Q é uma mentalidade Capitania Hereditária q muita bandinha bosta nacional por aí acaba adotando. E a Hellion Records e a RC tb. Já conversamos por aqui um monte a respeito de curtirmos bandas por SEREM BOAS, ñ por serem brasucas

    * esse papo de “representante necessário” do doggmático, ñ sei se entendo. Pq acho q ñ concordo. E gostaria de ver algum Thrash Com H chileno falando em “Tom Araya é o Chile no heavy metal”, ou a versão bloguística polonesa se ufanando do Vader ser “a Polônia no metal”.

    Coisa mais Galvão Bueno isso!

    * o q o märZiano levanta acerca da influência contrária, acho q concordo. E tvz hipotetize q foi mútua a influência, haja visto o Sepultura vivendo no Texas ter ficado americanizado, provavelmente querendo fazer o som a q estavam expostos naquele momento. (Ñ tocavam bem suficiente pra se contaminarem pelo Megadeth, q morava por ali tb). Momento gestacional do new merda, fazer o quê?

    O pulo do gato do Sepultura parece ter sido sacarem da manga a identidade musical brasuca do batuque e misturem-na às cadências e afinações baixas já “roubadas” do Korn. Q o Max, acho q na época do “Roots”, deu entrevista falando q era a banda preferida do Zyon…

    * Louie: bandas q criaram rebuliço em q sentido? Sentido de influência gringa tb?

    E essa de “priminhos do Slayer” é algo q me dava ânsia de vômito na época, e q me fez ir vomitar só de lembrar!! Obtusidade total, q gera um post: o q do Slayer o Sepultura tem ou já teve, caralho?!?!?

    Eu diria q NADA!

    * tem participações do Silvera (na “Ratamahatta”) e do J. Davis (na “Mine”), em configuração interesseira q Sepultura e Soulfly dariam seqüência futuramente: a de chamar gente conhecida pra puxar saco e ganharem maior repercussão midiática nos lançamentos anêmicos…

    Quando o Soulfly parou de fazer isso, melhorou. Quando o Zé Pultura cessou o expediente, embolorou de vez.

    ****

    No mais, e pra quem ler só o final do tijolo, a pergunta q ñ me quer calar:

    “por q o Max, no Soulfly e no Cavalera Conspiracy, Ñ É CONSIDERADO representando o metal brasileiro???”

    Ñ deveria sê-lo?

    Ñ há algum preconceito contra ele e contra o Sarcófago nesse sentido??

    Reply

  33. Louie Cyfer
    11 de maio de 2011 @ 09:41

    Vamo lá (na questão rebuliço):

    Os mutantes viraram a bossa de cabeça pra baixo, enfiando guitarras, gritos, psicodelia, instrumentos inusitados (teremim) e rebeldia. Eram praticamente ovelhas negras da “música popular” e causaram rebuliço tanto na parte comportamental como na musical.

    O Episódio do festival em 68 aonde foram vaiados mostra muito bem isso, onde quem usava guitarras elétricas confrontava a “intelectualidade” da época. Totalmente contra corrente foram únicos em seu estilo (vc tem tem musica caipira, bolero, soul, hard rock, progressivo e pitadas irônicas politizadas sem perder a essencia da rebeldia do Rock’n’roll). E tem gente como o Beck, David Byrne lá fora que babam os caras excessivamente até hoje.

    O Sep nao tem muito que falar. Foi o primeiro produto de exportação Metal com expressiva exposição mundial.

    E o Chico Science por ter mudado a obviedade em só observar influências estrangeiras na nossa música. Fez com que Bandas como Sepultura, Barão Vermelho, Paralamas e outros “medalhões” nacionais incorporassem batidas genuinamente tupiniquins nos seus sons.

    Reply

  34. doggma
    11 de maio de 2011 @ 12:21

    Sobre o lance do Chico Science precursor do batuque BR com guitarra US, devo comentar que Lobão (que fazia esse crossover desde 88), conta no livro dele que ficou amigão do Sepultura nos bastidores do RIR 2 (antes da fatídica “apresentação”, claro). Aí fico na dúvida sobre quem exerceu mais influência sobre eles a partir dali.

    E sem esquecer também da dupla de bateristas do Ministry, com quem Max & Cia. fizeram turnê (junto também com o Helmet… que show foi esse, cumpádi!). Lado percussivo/tribal fortíssimo e influência clara no “Chaos A.D.”.

    Reply

  35. märZ
    12 de maio de 2011 @ 00:11

    Putz, taí um lance que sempre defendi: a influência de Helmet e Ministry no Chaos AD. Pra mim é óbvia.

    E na boa, acho que o estalo de misturar batuques regionais com rock veio muito antes do CSNZ. Paralamas já fazia isso há anos. A não ser que estejamos falando somente da mistura guitarra distorcida + batuque.

    Reply

  36. FC
    12 de maio de 2011 @ 11:09

    “por q o Max, no Soulfly e no Cavalera Conspiracy, Ñ É CONSIDERADO representando o metal brasileiro???”

    Acho que isso acontece por ser uma banda formada nos EUA, e por ser o projeto paralelo do cara de uma banda americana (sim, pra mim o Soufly é uma banda americana, com um líder brasileiro).

    Reply

  37. Rodrigo Gomes
    12 de maio de 2011 @ 14:52

    Também vou pela resposta do FC, Soulfly não é uma banda brasileira, e sim americana, pois foi formada lá. O fato de ter brasilero(s) na formação não muda isso. O Milan não deixa de ser um time italiano porque tem brasileiros no elenco, por exemplo.

    Reply

  38. Marco Txuca
    13 de maio de 2011 @ 20:04

    Mas o som é claramente brasuca, pessoal. Embora tenha tido mistura – oportunista – com new merda no início.

    O Slayer tem cubano e chileno na formação, mas ñ faz som latino, daí procede alguma comparação com o Milan…

    Até a página 2, pra mim, já q os europeus contratam brasileiro, argentino e africano pra “temperarem” o futebol “duro” e sem revelações deles. Milan e Internazionale são italianos, mas ñ jogam futebol italiano. Como o Barcelona ñ joga futebol espanhol. Vide a última Copa do Mundo, em q a Espanha ganhou com futebolzinho horroroso.

    O Sepultura morou anos no Texas e aderiu às americanices do Helmet e do Ministry pra cacete. (Aliás, pus pra ouvir o “Chaos A.D.” nos últimos dias, e realmente impressinona as influências Ministry e Helmet explícitas ali. Biohazard tb). E ninguém os exilou por isso.

    Um outro ponto pra discussão: a metamorfose do Sepultura sempre pra onde o vento batia. Começaram black metal europeu, viraram thrash (pra colar na Roadrunner?), tentaram visú terceiro mundista asteca deslocado (no “Arise”), aderiram ao industrial dissonante, pra daí se descobrirem brasucas. Na verdade, descobrirem BRASILIDADE NICHO DE MERCADO, na qual o Max prosseguiu e os remanescentes, burramente, ñ.

    Acho q se tem muita má vontade com o Max. Por causa da Sh… digo, Glória.

    ****

    Pioneirismo do Lobão, doggmático, é discutível, já q é a única coisa em q a autobiografia presunçosa e a carreira medíocre dele podem se agarrar.

    Falo com alguma propriedade e sem birra, já q curtia Lobão uns anos atrás. (“Cuidado”, q é o álbum q alega ser o inventor da coisa, acho um disco ruim pra cacete; tem mais rock com batuque em música do Engenheiros Do Hawaii). Até descobrir o heavy metal e outras bandas q tinham mais do q boas entrevistas a oferecer…

    Reply

  39. FC
    16 de maio de 2011 @ 11:31

    O som tem brasilidade, mas acho que é muito mais “pra americano ver” do que pra “buscar nossas raízes”, como a banda sempre diz. Foi como vc disse, Brasilidade nicho de mercado.

    Reply

  40. Marco Txuca
    17 de maio de 2011 @ 02:34

    De qualquer modo, FC, uma coisa é certa, tendo em vista as discussões (ainda ñ encerradas, gosto de frisar) levantadas por esta pauta: uma pauta sobre Sarcófago render discussões sobre Sepultura!

    Por um lado, acaba comprovando minha tese do Sarcófago “injustiçado” enquanto q, por outro, demonstra q o Max deve ter lançado uma MACUMBA da boa sobre os caras… Só pode ser!! ahah

    Reply

  41. doggma
    17 de maio de 2011 @ 10:25

    E deve ser uma brujeria fortíssima pra pegar em nego true black metal. Quando se menos percebe estamos todos a falar dos Cavalera…

    Mas voltando ao Lobão (hahah)… ao vivo, Txuca. O cara levava um grupo da bateria da Mangueira pros palcos desde a turnê do “Cuidado!”. Já ouviu o disco “Vivo” de 1990? Não tem erro. O peso absurdo dos tambores com as guitarras (hard, aliás) já estava totalmente definido ali. Lembro até que Lobão foi muito criticado por essa mistura, tanto pelo lado dos rockeiros quantos pelo pessoal do samba/MPB.

    Citei a possibilidade de influência do Lobão no som dos mineiros, mas também pode ter sido apenas casual. O que não acho bacana é dizer que o CSNZ e o “Chaos A.D.” foram os precursores desse crossover aí.

    Reply

  42. Louie Cyfer
    17 de maio de 2011 @ 14:07

    Não quis dizer que os caras inventaram esse crossover, mas foram eles que exportaram a idéia. Conheço a música Cuidado, mas não sei se o restante do disco é daquele jeito.

    Msm assim, a suposta “amizade” do Sep com Lobão nos bastidores do RIR 2 pra mim não passou de fraternal msm, pq o Sep estava pra lançar o Arise (inclusive tenho aquela versão limitada em vinil vendida lá) e não tava a fim de enfiar batuque em nada na época. Ainda era metalzão na veia.

    E convenhamos, a mistura do Lobão foi com samba, o que não é o caso dos outros dois citados. O lado percussivo, apesar de semelhante em alguns pontos, diverge no foco geral.

    É muito mais África (da Bahia pra cima) a influência no som do Sep do que Rio (as velhas guardas da vida).

    Bom… é só o meu ponto de vista, lógico.

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  43. doggma
    17 de maio de 2011 @ 16:46

    Ah sim. Setorizando dessa forma, acho que procede. Mas aí causaria outro racha sobre os comments acima, já que o batuque existente no “Chaos A.D.” tá mais pro Olodum que pro maracatu atômico do CSNZ.

    Mas sei lá. O que diria o Txuca, Phd em percussão afro-brasileira?

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  44. Marco Txuca
    18 de maio de 2011 @ 03:12

    A macumba segue… como a discussão segue sem q insistamos em falar de Sarcófago ahahah

    O resto do “Cuidado”, Louie, acho sofrível. Único som com batuque é faixa-título. (Ele certamente ñ estava ali tão seguro da mistura. Hoje é fácil falar q “inventou”). Resto é aquilo de discos de Lobão: uma ou outra faixa “irreverente”, uma ou outra “pesada” e monte de balada radiofônica. Ainda q na versão cd tenha um som em RUSSO (salvo engano), “Um Hino Ao Juiz”, q vi ele fazer ao vivo na tv Manchete uma vez e achei do caralho.

    ****

    Batuque sepultúrico, acho q o do “Chaos A.D.” tem mais a ver com samba q com Olodum. Mas ñ aqueles sambas cariocash: samba de batuque de torcida, como o próprio Igor admitiu na época q participava de batucada de torcida do Palmeiras. Aquilo q está no “nosso sangue” mesmo e ñ dá pra explicar.

    Influência Olodum no som dos caras ñ vejo nem no “Roots”. O q houve foi botar uns caras daquele bloco no clipe da “Roots Bloody Roots” meio pra vender pra gringo. Mas ñ tem nem percussão na música!

    Nação Zumbi, me parece q eles (q o Max) conheceram já na turnê do “Roots”, tanto q entoavam ao vivo aquele “Monólogo Ao Pé Do Ouvido”, do Chico Schato. Ñ sou ligado nas datas de lançamento dos “Da Lama Ao Caos” ou “Afrociberdelia” (ñ tenho nenhum, por sinal): Louie citaria aí pra equipararmos datas?

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  45. Louie Cyfer
    18 de maio de 2011 @ 12:13

    Chaos AD – 93

    Da lama ao Caos – 94

    E a Banda CSNZ é por volta de 91.

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  46. Marco Txuca
    19 de maio de 2011 @ 02:44

    Então, a influência CSNZ parece ter sido só nos shows do “Roots”, hum?

    E viva o Sarcófago, que jamais aderiu a batuques e cuja bateria eletrônica os transformou em LENDA!!

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  47. märZ
    19 de maio de 2011 @ 14:28

    Em tempo: do Sarcofago gosto do Rotting e do Laws Of Scourge.

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