Skip to content

8 Comments

  1. Jessiê
    20 de junho de 2023 @ 21:43

    O João nunca foi de falar muito e nunca fez questão de aparecer. Reservado e de poucas palavras necessita de tempo para interagir (se for com sua cara) até mesmo como vendedor. Mas é gente finíssima!

    A Paty é fotógrafa (maioria das fotos dos encartes e contracapas foram feitas por ela e que tem um vasto acervo de toda esta época), poetisa e uma pessoa de grande sensibilidade e delicadeza. Um amor!

    O trampo deles sempre foi mais de marchand do que de empresários, talvez até por isto ainda serem meio reclusos no tocante a existência digital da loja (que mudou recentemente com canal no instagram administrado por outra pessoal, perfil no youtube, etc) e até numa exploração ainda maior do acervo (que também está mudando recentemente).

    Existe algo próximo a um documentário (não oficial) se não me engano feito pelo mesmo cara do “Ruído de Minas” e da década zerenta. Não é lá essas coisas mas conta com um papo com a Paty. João nunca aparecia nessas coisas.

    A loja mudou muito nos últimos anos, quando estive lá (pouco mais de um ano) assustei com o aspecto modesto atual: pequena, discreta ao final do corredor próximo de outras lojas (sebos). Incautos devem passar batido.

    E não o metal nunca seria o mesmo sem eles, como dito, marchands que assumiram papel meio de pais de uma garotada (atendiam todos os pedidos) subversiva que jamais gravariam.

    Lembrando que fora as bandas consagradas de MG, RDP gravou, Dorsal, Vulcano, etc… Gravar na Cogumelo era o ápice de qualquer banda brasileira entre os anos 80 e 90. Ninguém imaginava Roadrunner. Quer dizer, quase ninguém…

    Reply

  2. Jessiê
    20 de junho de 2023 @ 21:44

    Na época das lives até fiz um quase convite tímido para a Paty, que de tão educada que sempre foi comigo (e com todos) nem respondeu pra não precisar dizer não.

    Reply

  3. Gustavo
    21 de junho de 2023 @ 09:48

    Também sempre tive a Cogumelo como algo mítico. Lá por 2010, mais ou menos, pude conhecer o João (extremamente gente fina) e me surpreendi com a loja. Esperava algo padrão Galeria do Rock, mas o local era muito mais simples, quase não tinha material à venda.

    Fiquei com essa mesma impressão de “marchand” (inclusive pelo quadro do Sepultura na parede): ali tinha mais cara de um pequeno escritório do que loja.

    Reply

  4. märZ
    21 de junho de 2023 @ 10:22

    Pra minha geração, Woodstock e Cogumelo eram como as meccas do metal brasileiro: você tinha que ir lá pelo menos uma vez na vida. Tive a oportunidade de ir na Woodstock pela primeira vez em 1986 (depois voltei nos anos seguintes – meu pai era caminhoneiro e ia sempre a SP), e na Cogumelo uma única vez em 1987.

    Ambos Walcir e João & Pat foram importantíssimos para o desenvolvimento da cena metal no Brasil; um lançando discos que do contrário nunca teríamos ouvido, e os segundos fomentando a formação de bandas e gravação de LPs. Escorregadas à parte, os 3 merecem respeito e homenagens.

    Reply

  5. Leo
    21 de junho de 2023 @ 10:26

    Ainda não assisti, mas acho que esse texto do Jessiê tinha que ser protocolado em 2 vias, assinado e enviado com A.R. e firma reconhecida pro casal.
    Sensacional.
    Baita depoimento. E reconhecimento, que é muito raro por aqui – como o Marcão disse, ainda mais “fora do eixo”.

    Reply

  6. FC
    21 de junho de 2023 @ 12:12

    A Patti tem destaque no Ruído das Minas, também. Tem uma parte em que ela diz que além do Sepultura, o Sarcófago ajuda a segurar a gravadora.

    Reply

  7. Jessiê
    21 de junho de 2023 @ 17:47

    Esse quadro do Sepultura, já mítico inclusive, é a arte original da capa (eles têm outras em casa) e já ofereci comprar algumas vezes (deve ter lista de espera para se algum dia quiserem vender).

    Reply

  8. Tiago Rolim
    21 de junho de 2023 @ 21:29

    Em 2009 minha muie encasquetou de ir em BH. Fomos, mas disse a ela que só tinha um lugar que ela TERIA que ir.
    Advinha?

    Fui lá na loja emocionado de verdade. João tava lá, troquei uma ideia massa com ele. Comprei 2 sarcófago lá( Obviamente), além de outros cds. Fiquei quase uma hora lá. Até hoje lembro da sensação de ter estado em um lugar quase que sagrado.

    Reply

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *