BOCA TORTA E BABANDO
Vejam só o q ñ são as surpresas q essa vida morfética reserva: mais q a biografia de Tony Iommi saindo traduzida, eis q me deparo ontem com a de Dave Mustaine traduzida. E à venda, obviamente: 40 contos.
Comprei, comecei a ler à noite e já vou devorando: estou agora na página 115 (de 360 totais), quando Lars o mandou embora – ñ exatamente pela 1ª vez – do Metallica, com a passagem de ônibus pra Los Angeles comprada e sem darem 1 dólar pro cara se virar nos 4 dias seguintes.
E tô curtindo. Sexo, drogas, violência e fanatismo religioso em doses generosas. Sendo q nem cheguei ao Megadeth ainda… O estilo é o mesmo da bio iômmica: sujeito falando e, aparentemente, jornalista (Joe Layden) registrando e lapidando. Sem floreios. Palavrões pra caralho. E a arrogância do sujeito acho memorável, lapidar, icônica. Um cuzão carismático de melhor estirpe.
Fala mal do Metallica – James e Lars eram (tvz ainda sejam) uns cuzões carreiristas, o q a bio de Mick Wall confirma – mas ñ se omite. Põe o dele na reta tb. Divergências com Lars, por exemplo, surgindo do momento em q discordavam dos modelos de All Star (!!) q deveriam usar em palco e fotos. Até o momento, ñ li nada q ñ possa ser verdade. Nada q soe forçado ou mimimi.
E nenhum erro grotesco de tradução – matéria preferida do amigo märZ (eheh) – compareceu ainda, uma vez q quem traduziu o material parece inteirado dos termos técnicos. Diferente da bio do Alice Cooper, “Bem-Vindo ao Meu Pesadelo”, de Dave Thompson, q acabei de ler domingo último.
(é a q vc está pra ler, Rodrigo?)
A capa desta versão brasuca achei tb um pouco pior q a original, q era só a cara de cu do sujeito, com o sobrenome em cima. Uma foto amarelada/avermelhada do boca torta em ação. Embora o título original tb contenha subtítulo, traduzido fielmente aqui para “Memórias do Heavy Metal”, creio q faria ainda mais sentido e justiça poética se o livro chamasse: “Dave Mustaine – Boca Torta e Babando”.
Ahah
doggma
21 de agosto de 2013 @ 13:12
Ou então “Mustaine – Hook in Mouth”.
Parece sensacional. Vou correndo comprar.
bonna, generval v.
21 de agosto de 2013 @ 16:06
Tá na fila.
Off-topic: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/iggor-cavalera-poe-venda-disco-de-ouro-do-sepultura-por-r-1-mil-em-sao-paulo/
Rodrigo Gomes
21 de agosto de 2013 @ 19:24
Sim, já li a bio da Titia. Agora voltei pro mundo do meu querido Stephen King. Mas fora isso, estão na fila “Holocausto Brasileiro” (esse estou curiosíssimo) e também “Vida Após a Morte” dum tal Damien Echols que ficou preso injustamente nos EEUU uma pá de anos, e angariou simpatia de famosos de lá. Quero ainda pegar a bio do Peter Criss (por conta de sua resenha) e quem sabe também eu vá atrás dessa do MegaDave (genial o SEU subtítulo haha).
Marco Txuca
21 de agosto de 2013 @ 22:06
doggmático: boa idéia! E corra!!
**
Bonna: provavelmente estará cheirando maconha e sujo de gordura de x-burguer. Puser no Mercado Livre, ganha uns 50 conto dalgum abnegado.
Sinto cheiro dum disco novo do Cavalera Conspiracy chegando…
***
Rodrigo: começaria a bio do Stephen King ontem, já comprada. Mas aí peguei a do Mustaine e TIVE Q começar a ler.
E o q vc achou do da titia? Achei bem abrangente, mas q o autor pega leve com o cara, q é um cuzão de marca maior, na trajetória em lidar com músicos, hum?
André
21 de agosto de 2013 @ 22:31
Boa aquisição. Fiquei curioso pra ler.
Sobre o Iggor: fico pensando como o cara sobrevive. Com a grana da época do Sepultura ou da mulher?
marZ
21 de agosto de 2013 @ 22:37
Li a versão importada e gostei muito. Também me pareceu honesta pacas.
marZ
21 de agosto de 2013 @ 22:38
O que me lembra: imagine a quantidade de mentiras que vamos ler na bio do Max.
Rodrigo Gomes
21 de agosto de 2013 @ 22:52
Eu gostei, mas é evidente que eu prefiro AUTObiografias, tipo aquela do Johnny Ramone, são mais diretas. Mas essa da Titia dá pra ser base de um Background de 20 PARTES na Roadie Crew haha. O bom foi que o autor não se ateve apenas no Alice Cooper pessoa física, mas no Alice Cooper pessoa jurídica também, se é que me entende, dando bastante espaço pros outros integrantes. Podiam lançar no Brasil a autobiografia da Titia. A bio do SK tá aqui também na fila pra ler.
Marco Txuca
22 de agosto de 2013 @ 00:21
Ah, mas isso ficou bem claro. O autor, já no início, fala de se ater ao Alice Cooper artista, até por conta da autobiografia, q tem “golfe” no título, hum?
A do Max, se ñ sair bilingüe, é de encomenda. O tal Joel McIver. Já estou de antemão contrário. Por outro lado, fico imaginando Marcello Pompeu, André Matos e Edu Fiaschi espumando de inveja… Culpa de todos nós, q ñ apoiamos o metal nacional!
Marco Txuca
22 de agosto de 2013 @ 00:48
André e amigos: postei esse lance do DJ Iggor lá no Facebook e rendeu um papo homérico, q ñ cosigo reproduzir aqui, com amigos q pouco aqui comparecem (como o lendário Those Sarcinelli), e q ficou bastante esclarecedor, a meu ver.
O luto do Max com o Dana, essa fuleiragem toda, Iggor raspando pires pra ir morar em Londres etc.
A quem ñ me conhece no FB e quiser adicionar e acompanhar, estou ali como “Marco Berenguer Txuca”. Eia!