AMORPHIS NOVO
Peter Tägtgren produzindo o Amorphis novo me deixou apreensivo quando soube.
O making of do disco novo, “Circle”, q vem de dvd bônus na versão q eu comprei semana passada, confirmou impressão dos finlandeses quererem variar um pouco o som da banda, estacionado um tanto desde “Silent Waters” (2007).
E até q conseguiram. Imaginei q pudessem voltar aos primórdios, ao “The Karelian Isthmus” (1992) e a “Privilege Of Evil” (ep, 1993), mas nem voltaram. Pq, à exceção dos guitarristas Tomi Kolvusaari e Esa Holopainen, todo mundo no time já mudou. Mesmo assim, temos nesta nova safra o Amorphis do presente ASSOMBRADO – e é boa coisa isso – pelo Amorphis do passado.
“Nightbird’s Song” abaixo, reflete isso. Apenas o lamento do vocal encobrir as melhores guitarras da banda em anos. Fosse instrumental, teria ficado ainda mais foda!
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=dbmBTdQ5fqk[/youtube]
As guitarras estão estupidamente pesadas, os vocais guturais voltaram com força. No entanto, Tägtgren ñ conseguiu, a meu ver, tirar do baterista Jan “Snoopy” Rechberger algo mais. Ñ tanto.
Fez sujeito meter uns pedais duplos nuns sons, e isso já rompeu muito do marasmo baterístico da banda. Por outro lado, poderia fazê-lo usar umas baquetas mais pesadas, uns tons de bateria mais graves ou uns pratos maiores. Pra tirar um som “maior”.
Quem sabe, numa próxima?
***
Por outro lado, é álbum pra ouvir ainda mais e mais. Mesmo q a avaliação final se dê inferior à expectativa. E mesmo q o disco #2 deste ano pra mim ainda encontre lugar vago. “13” é o 1º e “Super Collider” (Megadeth) ñ preencheu a vaga. Será q o Alice In Chains novo o fará?
Leo
19 de julho de 2013 @ 00:43
Opa marcão.
Muito adequado o comentário.
faz jus ao cd do amorphis e, via de regra, a todo o trabalho em que o tatgren coloca a mão. Rs
Acho que ele encontrou um “meio” (inclusive, no sentido de ponto meio) de reconciliar o amorphis com seu passado: de manter a fórmula que eles tem repetido nos últimos cds (do qual o skyforger me parece a expressão máxima) principalmente nos refrões, que continuam a grudar; com as levadas antigas, rápidas, técnicas e até um pouco sombrias; e, inclusive, com o caráter folk que eles sempre tentaram imprimir em seu trabalho (por vezes, não diretamente nos sons).
Aliás, acho essa música tvz uma das mais características disso.
Mas, voltando, acho que pro próprio amorphis buscar pontos médios eh algo novo. Geralmente, eles mudam a cada 3 cds e ponto final. Rs
Nesse sentido, me lembra o carcass (ainda que em menor grau. Rs)… E penso que só um mágico como o tatgren poderia fazer algo assim.
Ah!! E, de tudo, os vocais foram o que mais me surpreendeu positivamente dessa nova cara.
Resta saber qual será o próximo passo: Voltarão? Pra onde? Pra qual dos passados? Seguirão? Pra onde? Pra qual dos futuros? Ou, ainda, manterão o ponto do meio?
Aaah!!
Em termos de cd do ano, pode ser que o 2 ainda não tenha saído… E que seja o próprio carcass que citei há pouco. Rs
Eu, particularmente, tenho um candidato ocupando o posto que vc não deverá concordar: o construct do Dark tranquillity. =)
Gde abraço, marcão.
E obrigado pela indicação.
Marco Txuca
22 de julho de 2013 @ 04:38
Pois é, Leo: esse do DT já vi mais gente falando bem. E dessas bandas “In Flames” q pipocaram mais q playboy em micareta, sempre achei a banda mais legalzinha. Pq mais experimental.
E bem lembrado esse Carcass novo. Promete!!