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17 Comments

  1. märZ
    25 de junho de 2020 @ 18:28

    Curiosidade: minha ex foi a um show de metal pela primeira vez comigo, Accept e Judas Priest no Rio, ha alguns anos atrás. Apaixonou-se pelo Accept e tive que passar a discografia inteira pra ela em mp3. Quando a banda voltou ao Rio dois anos depois, compramos ingresso pra ir novamente, mas tive um imprevisto profissional que me impediu de ir ao show. Falei com ela pra chamar uma amiga ou amigo e irem juntos, o que ela fez. Foram ela e amiga ao show do Accept sozinhas, duas meninas jovens e bonitas. Foram tão assediadas, já desde a fila para entrar, que nem conseguiram curtir o show direito. A galera, 99% masculina, foi escrota com elas lá dentro, não deixando que se aproximassem do palco, barrando o caminho delas em várias ocasiões, chamando de groupies, dando cantada, se esfregando.

    Me ligou triste no dia seguinte, contando do acontecido. Perguntou se isso era uma característica dos fãs do Accept, ou quem sabe do metal em geral. Eu disse que não, que o pessoal do metal é do bem, tranquilo, cabeça aberta, idealista, até ativista em alguns temas sociais. Na época eu não me atentei a isso, mas eu estava na verdade descrevendo talvez a mim mesmo, porque o público metal médio se mostrou o oposto disso, e eu é que ainda não havia aberto os olhos.

    Ainda me pergunto o que diabos aconteceu.

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  2. André
    26 de junho de 2020 @ 11:18

    Idiotas estão em todos os lugares. Não tem jeito. Fico puto quando vejo pessoas que gostam de música pop ou qualquer outro estilo supostamente legal e inclusivo que o rock/metal é isso ou aquilo. Só estereótipo. Mas, não dá pra acreditar que todo mundo tem consciência política e não é um cretino metido a conservador.

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  3. Marco Txuca
    26 de junho de 2020 @ 13:49

    O assunto rende, então deixa eu abordar por algumas beiradas:

    1) muitos de nós aqui já conheceram aqueles metaleirões radicais q viraram crente depois, hum? Radicalismo puxa radicalismo, e muitas dessas pessoas só mudam a configuração, ñ a essência. Rolou um meme do Zappa esta semana no Facebook, com uma citação (genial) a ele atribuída: “extremistas, de direita ou esquerda, só fazem andar em círculos”

    O kit se completa com duas bifurcações: ou o sujeito (masculino, sempre) se mantém ouvindo as mesmas coisas e parado no tempo (quantos por aí parados em 1986, 1988…) ou renega o passado metaleiro e diz q foi “uma fase”? Perfil conservador/reaça total.

    Nunca foi pela banda. Nunca prestaram atenção em letra. Ñ dão a mínima. Às vezes só queriam ficar doidões ou fazer parte duma turma

    2) o machismo: minha ex esposa tinha um posicionamento bem afirmativo nesse sentido. Numa vez em q a levei a um ensaio duma banda, em q a gente saiu todo mundo pra jantar junto, ela foi se apresentando assim: “sou a Carol, tá? Ñ sou ‘a mina do Txuca'”.

    Pq todos (masculinos) aqui já participaram de grupos de roqueiros ou metaleiros em q saber o nome da namorada, companheira ou esposa do amigo era irrelevante. Ah, “a mina do cara”. E por um certo MACHISMO: saber ou lembrar o nome da ‘mina do cara’ significaria querer ficar (transar) com a mesma. E aí, “mulher de amigo meu é homem”.

    Machismo duplo: mulher de amigo é mulher de amigo. Ñ tem q ficar mudando o sexo pra disfarçar interesse ou evitar maiores intimidades com a “mulher do cara”. Nunca é o “homem da mulher”. E isso está mudando.

    Pq tá cheio de mulher no metal, como sempre teve, mas de modo mais afirmativo. Graças a Nightwish, Arch Enemy, Nervosa e às bifurcações crossover do metal. Inclusivas e inclusive.

    3) pegando do item 1: quantos – e quantas – a gente já conheceu por aqui, q deixaram o “radicalismo” (q já era reacionarismo) de lado, pararam de ouvir metal e viraram evangélicos? “Cristãos”.

    O mesmo reacionarismo, conservadorismo, machismo e hipocrisia.

    Aqui neste blog, em 17 anos, tenho q “perdi” ao menos 3 amigos para “Jesus”. Faz parte. Infelizmente. Pessoas q buscam orientação enquanto rebanho. Buscam o pastor, q vai conduzir a boiada.

    E tenho uma amigona capixaba q passou pelo circuito e voltou: virou crente uma época, queimou, quebrou e jogou fora camisetas, discos, cds, dvds, pra depois se desencantar com a igreja e voltar a ouvir metal.

    Todas essas, circunstâncias de algo q a gente tá assustado em ver. Pq saíram da toca e se assumiram bolsonaristas filhos da puta, intolerantes (mas q exigem q “respeitemos suas opiniões”), machistas, misóginos e inábeis socialmente.

    E aí, homens e mulheres tb. Porra.

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  4. Yulo Braga
    26 de junho de 2020 @ 14:23

    Boa Tarde Txuca,

    Não sei se lembra de mim, ou se faço parte dos 3 perdidos…eheheheh

    Acompanho, ainda(?), vez ou outra o blog.

    E o motivo é bem simples:

    Aqui há gente madura e resolvida, que não finge ser o que não foi ou é.

    Então é um oásis neste deserto da rede…

    E é uma terapia para mim, ler as resenhas e comentários (fico rindo só com as bobeiras que acontecem aqui na bodega)…

    Aí, resolvi comentar por um ponto que você colocou sobre os perdidos…

    Sempre gostei muito de metal e fui forjado no meio. Então, nunca estive no meio por motivos outros senão o som.

    e descobri muita literatura, por causa do metal. Em uma dessas descobertas foi Espinosa através de Marilena Chauí. Daí para o evangelho foi uma evolução natural.

    O metal foi o última batalha a ser deixada, antes de minha entrega total ao evangelho. Não foi fácil e as vezes não é…
    Acho que tive crise de abstinência nos primeiros 7 ou 8 dias.
    (Nunca gostei de white metal e nunca o aprovei, mesmo quando nem pensava em evangelho)

    Passei 7 longos anos sem ouvir ou nem tocar em qualquer material relacionado a música extrema.

    De uns tempos para cá, venho ouvindo uma coisa ou outra e fico feliz em saber que o impacto, sobre mim, é zero. Não me causa mais o furor que causava ou a curiosidade em buscar outras coisas. Agradeço a Deus pela mudança.

    Sou conservador mas não gado.
    Ter peito para falar e promover os ensinos de Jesus é algo difícil em nossos dias.(Espero que você não me bloquei o acesso aqui…hahahahhah).

    Um forte abraço em todos.
    Em especial em você. Que considero um amigo que nunca vi….hahahah

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  5. Marco Txuca
    26 de junho de 2020 @ 14:55

    Salve, Yulo.

    Sim, vc foi um dos 3 em q pensei. Acabei ñ nomeando, pra ñ ficar indelicado. E acho importante tua colocação.

    Sobretudo a “sou conservador mas não gado”. Podemos depreender q vc ñ aderiu a esse bolsonarismo obtuso e reaça?

    Pq “perdi” “amigos” por aqui devido a bolsonarismo. E a esses – q dá vontade de nomear, mas melhor ñ – ñ faço a menor questão de retomar contato ou de aprovar comentários.

    Simplesmente pq se continuam bolsonóias ainda, tenho como caso perdido. Ñ dá pra conviver. E me espanta q consigam conviver em sociedade. Pq “bolha de internet” ñ chega a ser sociedade eheh

    Por isso, digo q bloqueio aqui só quem é intolerante: ñ querer vir pregar, converter (autoritariamente) ou falar bem de Bolsonaro ou ainda defender pautas escrotas de extrema direita.

    Pq, realmente “Aqui há gente madura e resolvida, que não finge ser o que não foi ou é” e esse é um dos melhores feedbacks q já obtive por aqui. Mas ñ significa q a gente vá ficar passando a mão na cabeça de filho da puta.

    Filho da puta claramente descrito por aqui, sem isenções ou passação de pano, certo?

    ***

    Agora, Espinosa? Uau. Deixa o Leo ver o post aqui e comentar ahahah

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  6. märZ
    26 de junho de 2020 @ 17:25

    Eu não consigo entender porque religião, ou no caso específico o cristianismo, e o metal têm que ser incompatíveis, ao ponto de não escutar esse tipo de música ser condição para ser membro dessa ou aquela facção religiosa.

    Coincidentemente, terminei ontem de ler os 4 evangelhos, numa tradução do conceituado português Frederico Lourenço, que num trabalho estupendo pegou os mais antigos manuscritos conhecidos, todos em grego, e os verteu para nossa língua, numa tradução que elimina as muitas versões, edições e adaptações que vêm dominando o corolário contemporâneo. Traz inúmeras notas explicativas e comentários, que ajudam a entender o conteúdo do texto e esclarece dúvidas quanto a sua confecção.

    A mensagem dos textos, ainda que eles sejam muitas vezes incongruentes entre si, é clara: tolerância, compaixão e amor. Não há regras, imposições, ameaças, críticas. Tudo isso, quando existe, é fruto dos interlocutores, dos intermediários, cada qual com sua agenda e interesse pessoal. Quem falha em ver isso, cai vítima e se torna um fantoche.

    A música sempre foi bode expiatório no contexto religioso. O jazz já foi a música do demônio, o blues, o rock, o metal, e até a dance music. Pura besteira. Música é arte, é entretenimento, escapismo. Não há nada errado em ouvir metal, enquanto forma de prazer auditivo. Se alguém se sente inspirado a fazer A ou B por causa da música A ou B, o problema não está no meio e sim no agente. A pessoal é problemática, não a música.

    Em tempo, sou ateu e isso não tem nada a ver com meu gosto musical. Que por sinal vai do jazz ao black metal.

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  7. Marco Txuca
    26 de junho de 2020 @ 22:04

    Pegando a deixa:

    me ocorreu perguntar isso ao Yulo (q ñ sei se topa participar do papo, e eu até entendo se ñ; mas q acho q trouxe elementos construtivos a ele): por q ser cristão, ou religioso, implicaria em restrições (ou privações: vide tua “abstinência”) à música ou ao metal em geral?

    Pergunto ao mesmo tempo em q entendo q fica esquisito ser religioso e ouvir um “House Of God” do King Diamond, por exemplo. Ao mesmo tempo em q, pessoalmente, consigo abstrair ambos os espectros. Nunca virei satanista por ouvir blues, rock e metal baseado em 666, assim como tb ñ virei ardoroso cristão por ouvir Iron Maiden e Slayer, por exemplos.

    (amigos devem ter entendido as referências)

    Ao mesmo tempo, Yulo trouxe a coisa do white metal, q essa sim, sempre achei NOJENTA: pregação por meio do metal. Esse tipo de evangelismo evanjegue e crentelho está usando até o rap pra isso. Outro dia perto da Galeria do Rock vi um rapper mandando ver, com camisa de Compton e etc. Mas fui chegar perto, estava falando de Jesus e tentando arrebanhar ovelhas. Putz.

    ***

    Além disso, pra ñ perder o foco: o q o Mille traz ali acima, e o q vem sendo pauta decepcionante, é a de como as pessoas parecem ñ ler letras de músicas, ñ se importar com as mensagens. Q podem ser apenas alegóricas ou retóricas (escapismo), e tudo bem.

    Num outro exemplo recente: John Dolmayan (do SOAD) andou publicamente defendendo Donald Trump. Dizendo absurdo: q Trump governa pras minorias e etc.

    Paralelamente, Serj Tankian veio a público questionar seu público: “ué, nunca leram uma letra da banda, como assim?”

    E aí, a coisa fica esquisitaça quando parece q Tankjan vem a público defender Dolmayan, baseado no fato de serem cunhados. Baseado no fato de pessoas poderem ter “opiniões divergentes”.

    E baseado, PRA MIM, no fato de q a banda rende muito dinheiro e é melhor amenizar a coisa.

    Mas como respeitar “opiniões divergentes” quando as mesmas se fazem fundadas em PRECONCEITOS, ESTEREÓTIPOS, MISOGINIA e FAKE NEWS. As pessoas andam ostentando “opiniões” q ñ as são. São senso comum desembestado e idéias preconcebidas enfiadas goela abaixo de quem parece ter por hábito de leitura whatsapp e posts de Facebook com menos de 10 linhas.

    Aí fode tudo.

    E ainda uma outra perspectiva: märZ, tvz o fã de metal esteja mais próximo da boçalidade do fã de Manowar q dum povo mais esclarecido, q até procura fazer faculdade de História baseado no q LEU em letras do Maiden, Motörhead ou Megadeth.

    Segue o papo.

    Reply

  8. Thiago
    27 de junho de 2020 @ 18:33

    Talvez minha experiência seja próxima à dos demais amigos. Quando me iniciei no metal, lá pelos 13 anos de idade, tinha a mais enraizada certeza de que pertencia a um grupo de seletos iluminados, que, por ouvirem estilo em tese menos acessível do que a média, eram dotados de uma capacidade de raciocínio e abstração mais elevada.

    Vivi para ver o tamanho do engano.

    A meu ver, o metaleiro-médio nada mais é do que o cidadão-médio: pouco instruído, pouco dado à leitura, incapaz de raciocínios mais sofisticados e, ainda mais nefasto, com um grau de sectarismo, reacionismo, elitismo e preconceito ainda mais exacerbado, conforme as descrições lapidares dos amigos.

    Sobre ‘fazer faculdade de História’, tenho experiência no departamento, sendo graduando, mestre e com doutorado em curso na área. É curioso como, sobretudo na época da graduação, quando aparecia em aulas – mas não só – com camisetas do Venom, Mercyful Fate, Kreator etc não eram raros olhares de reprovação, quase sempre a partir da constatação de que Heavy Metal era ‘som de pequeno burguês’ ou mesmo ‘coxinha’ – termo à época na moda.

    Reply

  9. YULO BRAGA
    27 de junho de 2020 @ 18:49

    Txuca,

    Gosto Quando estamos divergindo nas ideias e não nas pessoas…

    Daí vou responder com mais calma..????????????

    Reply

  10. Marco Txuca
    27 de junho de 2020 @ 19:38

    Estamos por “aqui”.

    Reply

  11. Yulo Braga
    28 de junho de 2020 @ 10:22

    Então,

    O foco é adoração. E de maneira nenhuma esses estilos ajudam no louvor.

    Assim, a opção em não ouvir é um processo de uma fase para outra. Onde o metal, que é o caso que estamos falando, não se encaixa mais nesta nova fase.
    É ilusório achar que jazz,blues,forró, metal,funk, etc. sejam adequados a adoração. Não são.

    O problema é que o evanjeguismo crê que serve…daí a confusão.

    Como Thiago pontuou é interessante:

    Acreditava em uma nação metal sem preconceito. Viu que não era assim. Apenas retratava o que já se via ao seu redor.

    Assim também ocorre no evangelho ( e evangelho, entendo de gênesis a apocalipse)

    Quer coisa mais bizarra que usar a bíblia para defender terra plana??? é muita burrice ou mau caratismo mesmo.

    O metal é uma entidade paralela. Que desde o nascimento sempre foi contra o normal. E você usar o metal ou se dizer que é da área, para defender o “mito” é de uma incoerência absurda.

    Assim come o é, usar os estilos citados acima para a adoração.

    Lembro que me surpreendi quando entendi a letra de “into the void”.
    Pensei: “Como assim Black Sabbath falando de defesa de ecossistema no em pleno anos 70???”

    A surpresa foi em encontrar uma música engajada e não somente sobre satan e suas legiões…hahah

    Daí fui investigar as outras letras, o que aumentou o meu interesse em aprender inglês.

    Então, pegando emprestado o seu termo, o evanjeguismo não é diferente do reaça do metal. Para mim são os dois lados da mesma moeda.

    É até surpreendente que Mille tenha que expor ao público que nazismo,facismo não fazem parte da história do metal. Quem pensa assim, está no local errado.
    Creio que nem os carecas sejam nazista…

    E märZ,

    admiro muito a sua fé no ateísmo.

    obviamente, não estou sendo sarcástico ou irônico com sua pessoa.

    Reply

  12. märZ
    28 de junho de 2020 @ 15:55

    Yulo brother, “evangelho” (seu significado é “boa nova”) não é do Genesis ao Apocalipse, se alguém lhe ensinou isso, ensinou errado. Se você entendeu isso, entendeu errado. Você parece um cara inteligente, pesquise um pouco. Se vai basear sua vida num livro, informe-se o máximo possível sobre ele, e digo isso numa boa.

    Não entendi a relação música x adoração. O que um tem a ver com o outro?

    E não existe “fé no ateísmo”. Ateísmo não é doutrina, não é religião. É a ausência disso. “Fé” é a crença em algo, sem evidências ou provas. A falta de fé em algo não é uma fé em si. Você deu um duplo twist carpado na definição.

    Eu (e provavelmente você também, apesar a bíblia dizer o contrário) não acredito em unicórnios. Pois não há qualquer evidência de que um dia possa ter existido um. O fato de um livro dizer o contrário, não se faz prova material. É incorreto dizer que tenho fé no “não-unicornicismo”. Se provarem que eles existem ou existiram, passo a acreditar, e pronto. Nada tem a ver com fé.

    Reply

  13. Marco Txuca
    28 de junho de 2020 @ 17:30

    Posso tentar moderar isto aqui?

    Pra ñ ficar uma briga Deus x Ateu. Q é até válida e infinita. Gostando ou ñ, são valores. Acho q o q estamos ponderando por aqui nos post, é a distorção de todo e qualquer valor.

    Pq quem curte Kreator e apóia Bolsonazi, tanto quanto diz louvar Deus, Jesus e a Virgem Maria e acredita em terra plana e considera Olavo de Carvalho filósofo, estão no mesmo barco. Furado. E nos levando junto.

    Pessoalmente, me defino como agnóstico. Até acredito em forças sobrenaturais, reencarnação etc. Mas ñ dou a mínima. Pq de algum modo ñ fazem sentido no meu dia a dia. Ao mesmo tempo em q importa um pouco pq as pessoas se importam com Deus, religião ou ñ religião, e etc.

    E isso constitui a tal realidade. A Matrix em q vivemos.

    ***

    Fui espírita kardecista uma época (sem tanto entusiasmo, já q era coisa da minha mãe) e ñ deixava de ouvir Slayer por causa disso. E curtia muito as letras do Slayer, ñ só Dave Lombardo. E deixei isso de lado por conta dum papo recorrente ali: “lutemos pela expansão do Evangelho”.

    Sou contra. Ñ curto catequizar ou doutrinar quem quer q seja. Gosto de pensar q sou guiado pelas minhas convicções e opiniões, mais do q manipulado pelo externo.

    (embora morra de vontade de tomar Pepsi quando vejo uma latinha azul deles na rua ahahah)

    E isso é uma fantasia, claro. Mas larguei esse espiritismo por isso. E tb pq começaram a aparecer uns espíritas afirmando q Sergio Moro era a reencarnação do espírito de Emmanuel (!!!!) e teve um outro livro (esqueci o nome) dizendo q o Foro de São Paulo (fórum de esquerda, tão demonizado por coxinhas e bolsonóias) era coisa de espíritos do umbral, coisa do tipo. Puta merda.

    Um ponto a considerarmos, me parece: religião ou ateísmo como questão de foro íntimo. O q estamos vivendo é a mistura de religião com PROJETO DE PODER POLÍTICO. E isso é assustador.

    Pq é autoritário e intolerante. E essas pessoas, Gado bolsonóia, estão repletas disso: evanjegues, pessoas presas ao senso comum, metaleiros isentões de direita (q duns 2 anos pra cá saíram do esgoto), milicianos do RJ, crime organizado em geral e gente manipulada por fake news de senso comum do mais ordinário e fuleiro.

    Por outro lado, sigo chamando o Leo por aqui, q em off andou me explicando q Espinosa tem uma ligação pertinente com lutas sociais e até mesmo com a “esquerda”. Uma vez q Marilena Chauí seria o maior expoente filosófico da questão, sendo mulher, brasileira e do PT.

    Queria ver se a gente puxava esse papo pra esses lados tb. Alô, Leo. Alô, Leo.

    Pq brigar entre idéias (certo, Yulo?) por aqui nada vejo render. Estamos todos numa mesma barca furada conduzida e endossada por pessoas sem qualquer senso de valor. E isso é pésssimo.

    E isso é o q sempre constou em letras do Kreator.

    Reply

  14. märZ
    28 de junho de 2020 @ 19:20

    Não creio que estejamos brigando, e sim discutindo ideias. Mas também comparando pontos de vista e escolhas de vida, o que de fato não leva a nada pois cada um faz o seu a seu modo. Voltemos ao Kreator.

    Reply

  15. André
    28 de junho de 2020 @ 19:47

    Não gosto de discutir política e religião no que tange à vida particular das pessoas. Cada um na sua.

    Se a música secular não cabe mais na vida do Yulo, isso é uma questão particular que diz respeito só a ele e, como disse e repito, não discuto.

    Quando política e religião extrapolam e influenciam na vida pública, aí é diferente. Um exemplo não tão recente, foi a polêmica da hq com beijo gay que foi recolhida da bienal do livro por ordem do prefeito com cara de mordomo da família Adams. Bisonho.

    De outro lado, há estatísticas que demonstram que bairros com concentração de igrejas tem um índice menor de criminalidade que outros. Também conheço religiosos que dedicam suas vidas a ajudar os outros. Mas, essa ajuda não é diretamente vinculada à igreja. Enfim.

    Sobre o que era o tópico mesmo?haha

    Reply

  16. Marco Txuca
    29 de junho de 2020 @ 18:17

    O tópico é sobre metaleiros “isentões” de direita q acham q Kreator, System Of A Down e Rage Against the Machine é q estão errados, e ñ eles q são burros e tapados.

    Bem a “era Bolsonazi” mesmo.

    Lembrei ainda duma coisa: assistia ao documentário no dvd “Crucificados Pelo Sistema – 30 Anos”, do Ratos de Porão, e eles comentam ali uma hora q na época do tal Napalm, tinha a turma do “heavy metal” q apareciam pra bater e brigar com punk.

    Segundo Jão e JG ali: eram tudo moradores da região (playboys dos Campos Elíseos, Santa Cecília, Barra Funda) e teriam virado TODOS delegados da Polícia Civil e do Denarc.

    Isso diz muito.

    Reply

  17. Thiago
    29 de junho de 2020 @ 23:39

    Reza a lenda que essa live do Korzus conseguiu levantar a cifra de 40 mil ducados. Como disse um amigo, se for verdade é capaz de a horda adotar o formato em definitivo.

    Reply

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