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Thrash com H
Por Marco Txuca
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Tiago Rolim
27 de março de 2020 @ 09:58
Taí um exemplo de Banda que não suporto. Acho coisa tipica de americano médio. Acho esse Dave um palhaço no mal sentido da palavra. O guitarrista é supervalorizado ao extremo. Enfim… não gosto.
P.S.: O pouco que gosto é com Sammy Haggar. Tenho os 2 últimos discos com ele e são ótimos. Mas nada que me faça ir atrás dos anteriores.
märZ
27 de março de 2020 @ 10:36
Ficou meu album favorito do VH. Aliás, Tiago tocou num ponto interessante: eu também não consigo comungar com a midia roqueira (especialmente a estadunidense) que vê a banda e seu guitarrista como a nona maravilha do mundo. Curto o primeiro, esse, 1984 e 5150. E é isso. Acho pouco para a banda que é tida como reinventora da roda e referência maior quando se trata de hard rock.
Marco Txuca
27 de março de 2020 @ 17:00
A quarentena me permitindo abordar a coisa em 4 perspectivas:
1) Eddie Van Halen, gostemos ou ñ, mudou a forma de tocar guitarra. Fucemos a internet: John Frusciante, Randy Rhoads, Steve Vai, Angus Young, Joe Satriani e milhares de guitarristas falam sobre isso. O erro é emparelhar com Hendrix. Tvz os 2 sejam os mais icônicos
Já ouvi de muito guitarrista sério e bom o seguinte: “Hendrix foi o primeiro e Van Halen o outro a revolucionar o instrumento, a jogar na nossa cara como é q se faz”. Um anular o outro é pauta de site q vive de like. E isso, a mim q ñ sou guitarrista, fecha a questão.
Tinha Allan Holdsworth, ainda há Robert Fripp, tinha lá o Alvin Lee, houve Andy Summers, Brian May, Ritchie Blackmore, Tony Iommi e Jimmy Page fazendo e acontecendo, mas Van Halen deu um chute no saco desse povo todo.
O problema são os “seguidores”. Depois de Hendrix, monte de gente tentou fazer igual; depois de Eddie, monte de gente tentou (e MAL) fazer igual.
2) mercado americano. Van Halen entrou num vácuo de hard q ia bem mal, numa onda de bandas ainda mais “americano médio” – Foghat, Eagles, Aerosmith inicial, Kiss viajando na maionese, Cheap Trick e os AOR nascentes, Journey, Toto, Poco e etc. – pq, a meu ver, recuperou a figura dum instrumentista icônico à frente. Ñ era um som comercial, se tornou quando Quincy Jones o colocou pra fazer o (PUTA) solo de “Beat It” em “Thriller”
3) o Van Halen ñ é só o Eddie Van Halen. Vejo a maioria das pessoas só focando o sujeito. Lee Roth, embora seja ainda um palhaço (trono roubado por Sebastian Barbie?), tinha lá algum talento. Michael Anthony gerou o baixo farofa, imitado por todo mundo, menos pelo Guns N’Roses. E Alex Van Halen, porra, é o baterista mais subestimado da História
Intro de “Hot For Teacher” ñ se chegou a consenso até hoje (pedal duplo? 2 bumbos? Bumbo e surdo?), fora o q ele sempre tocou simbiótico ao irmão. Exemplo: “Humans Being”. TUDO o q Eddie faz na guitarra, o mano vai junto. Acho sobrenatural.
Além do Sammy Hagar, pra mim melhor vocalista e em forma até hoje. Culpa dele a banda ter virado sucesso comercial; com Lee Roth viraria paródia.
4) complementando o “2”: ñ foram tão originais assim. Brian May inventou o two hands. Tem muito riff roubado de ZZ Top, q formatou (junto ao Aerosmith velho) as músicas falando de mulher + carro + álcool, mas o Van Halen consolidou. Pq ñ era banda de tiozão. E pq vale aquele dito de David Bowie: “ñ seja o primeiro a fazer alguma coisa. Seja o segundo”.
Quanto ao disco: acho bom. Mais sóbrio q os 2 primeiros. Maduro, e melhor q os 2 seguintes. “1984” e os de Sammy Hagar (sobretudo o “F.U.C.K.”) viriam melhores, mas tenho q “Women And Children First” tvz seja o atestado de q a banda ñ era só solos de guitarra em two hands. Tinha músicas no meio tb.
Qual guitarrista após ele adquiriu proeminência: Slash? Morello? Jack White? The Edge? Cada qual pro seu nicho, cada qual com sua verdade, q é coisa (verdade) q ñ mais existe.
Marco Txuca
27 de março de 2020 @ 17:02
Putz, virou resenha.
André
28 de março de 2020 @ 08:12
VH é uma das bandas que inventou o hard rock, tanto no som quanto na performance do DLR(que contribuiu mais para a banda do que as pessoas gostam de admitir), para os anos 80. Não reconhecer isso é pura birra.
Quanto a não achar a banda tudo isso, é subjetivo. Nirvana não é tudo isso, e é considerado a sétima maravilha do mundo.
The Strokes é uma merda e é considerado genial.
Marco Txuca
28 de março de 2020 @ 18:57
Pera lá pera lá pera lá
O Strokes veio pra salvar o rock!
Salvar o rock de q, se nunca morreu? Dos críticos indies hipsters q “mataram” ele pouco tempo antes com a “música eletrônica”. Sério: concordo, uma merda.
Mas fez a cabeça de muita gente, assim como Nirvana e Van Halen. É a vida. A vida, essa privada entupida.
Jessiê
30 de março de 2020 @ 22:14
O Van Halen formatou a coisa toda (nos Eua principalmente). E tipo o Kiss que fazia de conta que era Metal. O Van Halen fazia de conta que era Hard rock (comparativamente com Led e Purple até então). A classe média amava e o som era foda de fato. Ficaram milionários e o Ozzy babou (reza a lenda que os Stones também).
Eddie sempre foi monstro sempre tocou muito e reinventou o conceito de guitarrista, todo mundo queria tocar numa banda de verdade (não ser guitarrista-onanista) e fazer solos como ele. “Eruption” era tipo o que separava meninos de homens (guitarristas). E estou com o Txuca a relação simbiótica dos irmãos é fenomenal. Puta baterista. David Lee Roth tinha mais “sex appeal” numa bota que todos os glam juntos e parece que ele prometia uma grana pro roadie que arrumasse a mina mais gata por cada show, algo assim.
Esse álbum pra mim fecha a trinca dos melhores.
Marco Txuca
2 de abril de 2020 @ 04:19
Acabei de ver no canal BIS isto:
https://www.youtube.com/watch?v=Nu0pBQbOUFA
Daquela série documentário-epistemológica sobre heavy metal e precursores e contingências e evoluções, por Sam Dunn.
Fala do “metal USA” anos 70. Pra mim, zero metal. Mas ao fim aponta o Van Halen como a salvação da lavoura.