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12 Comments

  1. Leo
    2 de setembro de 2023 @ 07:42

    Um dos maiores álbuns desse país.
    Mudando a sonoridade, empilhando clássicos, explodindo no mundo.

    Embora não seja o melhor, acho que, talvez, seja o disco mais influente deles. E mais: talvez, um dos mais influentes do metal na década. Numa década que pariu o último subgênero do metal que ganhou repercussão massiva – o que se convencionou chamar new metal. Com todo o papel da indústria cultural, que tb tem muito lugar nesse disco.

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  2. André
    2 de setembro de 2023 @ 11:25

    Álbum que fizeram e jogaram a forma fora. Coincidência ou não, o único produzido por Andy Wallace. Quem quiser conferir o currículo do sujeito: https://en.wikipedia.org/wiki/Andy_Wallace_(producer)

    Posso estar exagerando, mas, 1993 é o ano que colocou definitivamente a pedra no caixão do metal oitentista. Pro bem e pro mal. Esse disco é um dos exemplos.

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  3. Marco Txuca
    2 de setembro de 2023 @ 12:33

    Quando lançado, foi recebido esquisito em minha bolha metaleira. Pq se era um Sepultura mais acessível, tb não era vendido à Metallica. Ao mesmo tempo, não era mais a banda q conhecíamos até o “Arise”.

    Ficou pro “Roots” seguinte as caras fechadas e o carimbo de “vendidos”, o q não deixou de ser verdade. Mas tb não toda a verdade.

    Metaleiros das antigas curtiram escondido, molecada mais nova (à época) abraçou “Chaos A.D.”, com super exposição em Mtv Brasil e tudo.

    Pessoalmente, hoje em dia segue empatado como meu preferido, junto do “Beneath the Remains”.

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  4. André
    2 de setembro de 2023 @ 15:48

    É o mais comercial da banda, com certeza.

    E, tem algo que os caras desaprenderam. Algo que os gringos chamam de “hook”. Algo que faça a música reconhecível na primeira ouvida. Todas as músicas são reconhecíveis.

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  5. marZ
    2 de setembro de 2023 @ 20:35

    Ficou o documento de identidade propria da banda, que antes ja era excelente mas habitava dentro dos limites do thrash, um estilo criado por outras bandas em outro mundo, apesar do molho brazuca presente nos albuns anteriores.

    “Chaos” chutou o balde e a forma, ousou, inovou, abusou de influencias do metal alternativo de Helmet, Prong, Ministry e Pantera em detrimento de Metallica, Slayer e Kreator como de costume. Meteu brasilidade aqui e ali, Max se revelou um compositor inspirado, Igor batucou, Paulo gravou, Andreas alavancou.

    Ninguem na comunidade metal, sejam bandas, jornalistas e fans, esperava algo assim. Explodiu nos UZA e Zooropa e muita gente saiu correndo desesperada atras do bonde que passava.

    Ficou pra mim o melhor trabalho da banda, levando-se em conta todo o contexto, nao somente a musica puramente. Nao eh meu favorito, mas pra mim eh o ponto mais alto.

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  6. FC
    4 de setembro de 2023 @ 18:42

    “Quando lançado, foi recebido esquisito em minha bolha metaleira. Pq se era um Sepultura mais acessível, tb não era vendido à Metallica. Ao mesmo tempo, não era mais a banda q conhecíamos até o “Arise”.”

    Compartilho da mesma opinião e relembro até hoje as primeiras impressões que tive quando ouvi “Refuse/Resist” pela primeira vez:

    Começou com “Hum, nossa, tá diferente, nem parece Sepultura, coisa esquisita, mudaram muito” e logo passou para “Agora sim, tá pesado pra cacete, é Sepultura mesmo”.

    Meu ranking é:

    Beneath the Remains – melhor da fase thrash
    Chaos A.D. – melhor da fase americana
    Machine Messiah – melhor da fase Derrick (termo que o Txuca ama)

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  7. Tiago Rolim
    5 de setembro de 2023 @ 08:24

    Antes de falar do disco em si, um pitaco sobre isso de “Fase de…” na banda. O correto seria, hoje em dia, falar “Fase Max” e não Fase Derrick.

    Já que o nosso querido Vera Verão É o vocalista da banda, há 25 anos(!), queiram as viúvas ou não. Conheço moleque de 20, 25 anos que nem se importam com Max. São fãs de Derrick. Certo ou errado?, não sei. Só sei que é assim. 🙂

    Quanto ao petardo em questão. Ficou tudo!!!! Ficou o melhor disco da banda, ficou o Korn, ficou o New Metal( incipiente ainda,mas que ficaria gigante em 1996. Mas aí, é outro disco), ficou um auge, que infelizmente a história nos mostra que curto, de uma banda brasileira no exterior ( auge sempre jamais superado. Nem antes, nem depois), por nenhum outro artista. Nem eles mesmos.

    Ficou Refuse/Resist! Carai… e o resto do disco todo. E começava aqui a boa fama da banda em registrar covers. Se o roubo de Orgasmatron poderia ser um golpe de sorte, The Hunt e Polícia mostrariam que não. Era um talento mesmo.

    Quanto a recepção, pelo menos em João Pessoa foi a melhor possível.

    Lembro vividademte eu chegando da escola e o meu vizinho me viu e gritou com o vinil na mão, pra eu ir na casa dele ouvir. A frase que ele disse: ” Tá massa. Diferente p carai. A 1° música parece Olodum!”. Isso, de uma forma elogiosa!!!! O resto é resto.

    Quanto

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  8. Leo
    7 de setembro de 2023 @ 19:55

    Ainda hoje, vi uma fala do Gordo dizendo que o Sepultura ficou a um passo de virar o Metallica.
    A aposta dele é que, se o Max ficasse mais um ano, chegaram nesse ponto.

    É o famoso “plantando uma semente de ‘se’, nasceria uma árvore de ‘talvez’.”, mas tendo a concordar com ele. E a semente disso está nesse disco.

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  9. Marco Txuca
    8 de setembro de 2023 @ 00:01

    Rob Halford cravou algo muito parecido quando da diáspora. Não parece um caso de “se”, mas de “seria”.

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  10. Tiago Rolim
    8 de setembro de 2023 @ 14:03

    Essa conversa de “virar o Metallica ” acho baboseira pura. Pq é ( foi/ será), impossível qq banda ser IGUAL ao Metallica. Em termos de sucesso e qualidade. Que, apesar dos pesagens tá aí, 27 anos depois em um nível inimaginável ainda.

    Até pq, tenho p mim, que o Sepultura ainda não tinha atingido seu auge. Auge esse, que tenho p mim, seria o disco seguinte ao Roots.

    Lembro de uma entrevista de Monte Conner, na rodie crew em que ele vai nesse sentido. Iria dosar mais as experiências com o.metal do passado e sairia daí o, possivelmente clássico eterno da banda.

    Dito isso, eu acho, aí sim que a banda seria a 2° banda de metal mais famosa lá naquele fim da década de 1990. Só perderia p Metallica.

    Comeria com farinha todo o resto.

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  11. Marco Txuca
    8 de setembro de 2023 @ 21:39

    Pra todos os efeitos, Sepultura conseguiu.

    Ou não?

    Quantas bandas e subgêneros metálicos surgiram a partir deste e do “Roots”? O Metallica não conseguiu isso, ou não pós black album.

    Sepultura é a Hungria de 1954, a Holanda de 1974 e o Brasil de 1982.

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  12. Tiago Rolim
    8 de setembro de 2023 @ 22:08

    Boa analogia. Mas, estavam no gatilho p ser o Brasil de 58. E o Metallica é o Dream Team do basquete. Só perde por acidente. Em condições normais de temperatura e pressão ganham sempre.

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