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Thrash com H
Por Marco Txuca
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märZ
30 de abril de 2020 @ 19:04
Taffo nunca ouvi uma música sequer, acho que foi um evento majoritariamente paulistano. Esse Forbidden eu comprei em vinil importado na época, e sempre achei foda. Mas hoje em dia prefiro o primeiro.
Talvez tenham ficado duas promessas que não vingaram.
Jessiê
30 de abril de 2020 @ 22:55
Acompanho integralmente o marZ na opinião e percepção, só que nunca tive o vinil importado no meu caso era a cópia, da cópia, da cópia… provavelmente do disco do marZ que era muuuito difícil na época.
Marco Txuca
1 de maio de 2020 @ 17:07
Sobre Taffo: acho q foi isso mesmo. Coisa só de SP, com alguma carona na recém-inaugurada Mtv Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=sUj7eexACe8
Saiu pela Sony (era CBS ainda?) e tiveram razoável divulgação. Tinham no baixo/vocal e bateria os futuros Supla e Dr. Sin irmãos Busic.
Ñ era ruim. Curtia escondido, pq eu odiava hard farofa. Letras em português meio ingênuas meio toscas. Mas com msg pacifista e tal.
Uma coincidência: tanto Wander Taffo quando Redson Pozzi (Cólera), pacificistas, pertencem aos raros roqueiros com nome de lugar aqui em SP. Redson é nome duma reserva ecológica no interior; Taffo, duma escola da rede estadual.
Taffo teve atuação destacada no ensino musical: foi um dos criadores do EG&T. E era um PUTA guitarrista, tvz um dos maiores q tivemos aqui. Duma época em q ganhava dinheiro e perdia tempo no insosso Rádio Taxi.
O vídeo acima, o solo é impressionante. As palhetadas, as texturas etc.
A banda ñ vingou, ficou só esse disco (ponto fraco, fora umas letras: o vocal do Andria. Os sons q o próprio Taffo cantou acho melhores), embora Taffo tivesse lançado antes, como “Wander Taffo”, disco de hard em Português, com os Busic na banda e músicas em parceria com Herbert Vianna, Lobão e Carlos Gerbase (Replicantes), entre outras.
https://www.youtube.com/watch?v=h5dD8bxvnL8&list=PLy4QpyHyZfDhhHTk-MWPQtlb5BowD1TvD
“Rosa Branca” eu tenho em LP, saiu em cd numa tiragem ridícula, q acho q ninguém tem. Cacoetes Whitesnake, AOR e nada do metal farofa USA oitentista. Pra mim, vale o revisitar: pérola perdida no tempo.
Marco Txuca
1 de maio de 2020 @ 17:14
Já o Forbidden, tendo a preferir os sons do primeiro. A produção deste “Twisted Into Form” é melhor, no padrão q os anos 90 trariam. Mas a bateria muito bate estaca (Paul Bostaph sabia fazer melhor!) e o vocal agudo demais me dão bode com relação à banda. Tenho os 2.
O clipe de “Step By Step” passava demais no Fúria Metal, e me irritava ser música homônima do New Kids On the Block… Tentativa bizarra de emplacar?
Promessa q ñ vingou pq tvz tenha sido banda thrash temporã, deslocada das cenas anteriores. Pra piorar, entraram os 90’s fazendo concessões e discos alternativos, ñ foi?
André
2 de maio de 2020 @ 10:16
Ouvi há muito tempo e o que me incomodou foi justamente o vocal chatonildo. Preciso dar uma reouvida pra opinar melhor.
André
2 de maio de 2020 @ 10:20
O Wander é um puta guitarrista, um dos primeiros ‘guitar heroes’ do Brasil, mas, não curto muito coisa dele. O Rádio Táxi era brega e chato. Esse Taffo tem um instrumental bom, mas, falta um talento maior nas letras. Faltou um letrista pra banda. Ainda tem o vocal do Andria(nosso James Labrie). O Wander ainda lançou um disco solo muito ruim nos anos 90. Quem quiser conferir:
https://m.youtube.com/watch?v=vloS5_XlGBw&t=237s
märZ
2 de maio de 2020 @ 11:10
Não adianta, róque em português tem que ter letras minimamente boas. Não é fácil escrever como se faz em inglês, rimando together com forever e tudo certo.
Marco Txuca
3 de maio de 2020 @ 17:24
Pegando as últimas deixas:
O Golpe de Estado, puta banda, mas q tvz só tenha tido um alcance paulista, fazia muito bem letras em Português. Quando a coisa pareceu complicar, num disco chamado “Zumbi”, fizeram parcerias com Rita Lee, Arnaldo Antunes e Paulo de Tarso (duma banda local aqui, acho q era A Casa Caiu) e melhorou um pouco o nível.
Wander Taffo era cheio dos contatos, desde os 70’s. Tvz tenha faltado uma consultoria aí. Por outro lado, era uma aposta dele num “moleques” novos, sei lá.
Mas vou apelar: tem muita coisa nos sons do “Rosa Branca” q põem o Dr. Sin no chinelo. Tiveram produção, mas faltou lapidar. E ñ deixar o Andria cantar.
Andria = “LaBrie brasileiro”. Perfeito!
Esse disco solo noventista, acho q lembro de algo. Bem fraco. Versão de “Lola”, do Kinks, né? Pode ser q “Rosa Branca” tenha fiascado em vendas, daí a Sony dispensou.
No YouTube tem uns vídeos dos irmãos Busic + Marcelo Souss (aliás, banda Taffo sem o Taffo) fazendo tributo a Wander. Hora dessas vou ver.
FC
4 de maio de 2020 @ 11:56
“era uma aposta dele num ‘moleques’ novos, sei lá”. Foi exatamente isso, lembro de ele ter mencionado numa Cover Guitarra da vida.
E mais uma vez sou ponto fora da curva, só eu curto o vocal do Andria haha.
André
5 de maio de 2020 @ 10:40
O Taffo tem um disco gravado que não foi lançado. Parece que só faltou colocar vocais. Certamente, a gravadora engavetou o disco e dispensou a banda.
Marco Txuca
5 de maio de 2020 @ 11:03
FC: isso pq já eram uns “moleques novos” com bagagem. Tipo Platina etc.
Vocal do Andria, torço pra idade ajudar eheh
André: isso de disco engavetado e ñ lançado, tem de monte. O próprio Dr. Sin parece q teve o segundo álbum pela Warner abortado e ñ lançado. Ñ sei se reaproveitaram o material…
Em tempos de quarentena, esse povo de gravadora bem q poderia aproveitar essas coisas e vender no streaming, ñ?
Teve uma banda oitentista, Nau, q o segundo álbum pela então CBS foi liberado recentemente no YouTube. Era meio q uma procura de anos dos fãs. E ñ ficou ruim.
Tem o tal falado disco gravado em dupla entre Freddie Mercury e Michael Jackson… Etc