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15 Comments

  1. märZ
    20 de fevereiro de 2016 @ 07:12

    Creio que gostei mais desse album na época do que agora. Pouco depois de ter sido lançado, saí do Brasil e fui morar na Alemanha, e a popularidade do Sepultura por lá era impressionante. Entrava nas lojas de cd’s e havia todo tipo de posters promocionais do “Roots” em display, e era só falar que era brasileiro que os moleques se interessavam em trocar ideia sobre a banda.

    Mas hoje em dia a coisa mudou. Não gosto da produção e nem das composições, exceto “Roots Bloody Roots” e “Endangered Species”. O lance todo dos indios acho macumba pra gringo e totalmente desnecessário. Mas entendo a estratégia de algo assim para uma banda nacional se vendendo lá fora.

    O album é um marco e é até hoje comentado lá fora, mas pra mim já dava o primeiro passo ladeira abaixo na carreira da banda, o pico tendo sido “Chaos A.D.”

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  2. märZ
    20 de fevereiro de 2016 @ 11:25

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  3. Colli
    20 de fevereiro de 2016 @ 13:42

    Legal sua visão märZ. Endossou totalmente a minha impressão desde que ouvi o disco.

    Tirando sua experiência lá fora, tinha a mesma impressão do lance do começo do fim. Parei de ouvir Sepultura nesse álbum. Só conseguia ouvir somente a Ratamahatta. Nunca curti Roots Bloody Roots.

    Foi ouvir Sepultura de novo no RoorBack e nunca ouvi o Nation nem o Against.

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  4. FC
    20 de fevereiro de 2016 @ 14:59

    É o maior exemplo de disco mais interessante do que propriamente bom. Encontraram o grande diferencial em relação às bandas americanas e por isso se deram bem, já que só eles conseguiriam essa mistura com os ritmos brasileiros. Já imaginou o Biohazard ou o Fear Factory com berimbau?

    Mas, sinceramente, é impossível de se ouvir. Nenhuma faixa faz sentido (tirando Roots, talvez), é barulhinho pra cá, barulhinho pra lá, efeito, som tribal, cântico de índio, que mais atrapalham do que somam.

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  5. Marco Txuca
    20 de fevereiro de 2016 @ 15:28

    Endossando os amigos por aqui: vejo “Roots” como pedra bruta q só conseguiu ter segmento no Soulfly, a partir do “Prophecy”.

    Macumba pra gringo deu o diferencial. “Chaos A.D.” já tinha umas levadas brasucas, q Biohazard e System Of A Down dariam as mães pra cometerem.

    Tem uns germes new-metal tb (o cara do Korn participando dum som)… pra tentar ficar bem no mercado.

    Atiraram pra todo lado, mas acertaram. Carlito Marrom entrou na parada, mas era pra ter sido o chato do Naná Vasconcelos (teriam ganhado mais respeitabilidade, fosse o cara?). Influenciaram monte de paga-pau, como o Franga e o Overdose, q tentaram ir na cola. E nada conseguiram.

    Gosto da faixa-título, de “Attitude”, “Breed Apart” e “Ambush” (Nação Zumbi influenciando), de “Cut-Throat” (xingam a Sony Music ali) e dos covers de Sabbath e Celtic Frost no final.

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  6. Marco Txuca
    20 de fevereiro de 2016 @ 15:30

    E lembro q queriam tê-lo lançado uma semana antes, no dia 13 de fevereiro, uma sexta e coincidindo com a data de lançamento de “Black Sabbath”. Ñ rolou…

    Além disso: alguém por aqui soube da versão limitada abaixo?

    “A strictly limited edition came in a wooden box containing the CD, a video (Roots Bloody Roots), 2 candles, a necklace 3 jars containing medicinal herbs and spice, a menu style pamphlet with band information tracing paper insert, herbs and some other extras. There were made less than 80 boxes”.

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  7. märZ
    20 de fevereiro de 2016 @ 15:43

    Nunca ouvi falar desse box. A cover do Sabbath em questão é “Symptom Of The Universe”? Se sim, acho que veio das sessões do “Chaos” ainda.

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  8. Tiago Rolim
    20 de fevereiro de 2016 @ 16:07

    Gosto muito desse disco! Acho ele perfeito. É hermético, difícil é nada “popular “, apesar de ser o mais vendido da banda. Tirando a Roots Bloody Roots e talvez a Ratamahatta, nenhuma musica ficou marcada em shows. Mas o disco funciona como um todo.

    Ficou respondendo a pergunta , uma raiva desses 4 filhos da puta. Pq como foi dito este seria uma pedra bruta que seria (?),lapidada em futuros lançamentos. Talvez a maior burrice do Metal tenha sido essa separação.

    Nenhuma das duas partes,se firmou. Ambas viraram operárias da música. Em.uma roda viva de shows e lançamentos que se não são ruins em nada lembram os áureos tempos. Apesar de algum brilho aqui e ali.

    Mas o Roots é único. Disco foda. Tem algumas das minhas músicas favoritas da banda. E nós lados B ainda tem a Mine com Mike Patton e a War de Bob Marley que sinceramente, gosto mais que o cover do Celtic Frost.

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  9. Marco Txuca
    20 de fevereiro de 2016 @ 16:21

    Endosso “War”. Bob Marley aprovaria.

    E é elemento no “coquetel Max” (Bob Marley, Dorsal, RDP, Celtic Frost, Sabbath, Nação Zumbi) q o Beijador e os remanescentes nunca souberam usar.

    Patton ficou desnecessário. E tá na “Lookaway” tb. Estratégia de mercado, q ambos os lados ficaram usando anos depois – “quem convida mais gente influente e/ou emergente pra agregar valor no camarote?”

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  10. Tiago Rolim
    20 de fevereiro de 2016 @ 16:49

    Vcs dão muito crédito ao mendigo apenas. Se assim fosse, o Soulfly seria perfeito. Mas esta longe disso não Max e Andrea eram simbioticos. Um era o filtro do outro. E as misturas continuaram por mais tempo com Max. O Against, por exemplo é muito.mais bem resolvido e soa melhor que o 1° disco solo de Max. Que é o Roots sem os filtros usuais. A bagunça comeu no centro nesse disco.

    O Sepultura ficar ou mais efetivo rapidamente. Enquanto Max queimou as misturebas até secar a fonte no seu melhor disco solo o Prophecy. Depois foi uma sequência meio atabalhoada de discos um em cima do outro que são meio assim assado…

    Mas como disse nada que rivalize com o passado. Tudo muito bom mas sem aquele algo a mais. A banda era maior que as partes.

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  11. Marco Txuca
    20 de fevereiro de 2016 @ 23:35

    Sepultura e Nightwish acho as últimas separações no metal q fizeram sentido. As últimas q legaram lados inferiores à soma das partes anteriores. E ambas as bandas acabando por carta – !!! – no último show da turnê em q atingiram (e atingiriam ainda mais) o Olimpo.

    Crédito ao mendigo dou no sentido de ver as coisas duas casinhas à frente. Da cisma em diante, a partir do momento em q resolveram voltar ao Brasil, Sepultura só voltou casinhas no Banco Imobiliário do Metaaaal. Apesar da condescendência monstra de fãs, viúvas, órfãos e gente embasada da imprensa do metal por aqui.

    Agora Max tem tido mais espaço por aqui… mas 20 anos se passaram.

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  12. märZ
    21 de fevereiro de 2016 @ 10:58

    Pra quem lê inglês, eis um artigo longo e muito interessante publicado na revista Decibel sobre o surgimento e queda do nü-metal. “Roots” tem lugar de destaque:

    http://decibelmagazine.com/blog/2015/8/13/they-did-it-all-for-the-nookie-decibel-explores-the-rise-and-fall-of-nu-metal

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  13. André
    21 de fevereiro de 2016 @ 13:16

    Clássico. Síntese de uma época. Um dos últimos albuns relevantes no sentido de adicionar algo diferente ao estilo que nem Sepultura, nem Max conseguiram replicar.

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  14. André
    21 de fevereiro de 2016 @ 13:20

    Acho que já comentei por aqui, mas, ouvindo os primeiros albuns do Soulfly, fica a impressão que o Andreas(e, talvez o Igor)não fosse só o braço direito, mas, o cara que segurava a onda do Max quando ele viajava demais.

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  15. Marco Txuca
    21 de fevereiro de 2016 @ 19:38

    Isso, André, é o q o amigo Tiago postou acima: “um era o filtro do outro”. Tanto q só a partir da entrada de Marc Rizzo no Soulfly (oras… a partir do “Prophecy”), q a coisa ali começou a andar bem.

    Tanto q nos últimos trampos fica patente q o cara grava as partes dele e do Max tb. Andreas, por burrice, ganância ou auto-suficiência enganadora, preferiu tocar sozinho.

    Será q um outro guitarrista q o filtrasse melhoraria o Sepultura independente da ruindade do Derrick?

    (a segunda maior burrice dos remanescentes: adotarem vocalista negão – quando UMA banda no metal vingou com um vocalista negão?)

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