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18 Comments

  1. André
    26 de junho de 2021 @ 18:54

    É um ep, né? Li sobre ele, mas, nunca ouvi. Nunca liguei pra horda até ouvir o Lionheart do Saxon e descobrir que era o mesmo batera do Stratovarius. Parece que ele não está mais na banda. Talvez, o maior legado do metal melódico tenha sido revelar ótimos bateras.

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  2. märZ
    27 de junho de 2021 @ 08:53

    Ficou uma capa horrorosa.

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  3. Marco Txuca
    27 de junho de 2021 @ 13:43

    Teu comentário visualizei, marZ, mas só consigo autorizar manhã. Sobre a capa. Horrível.

    Pior é confirmar q foi de Derek Riggs. Derek Riggs, q ou não estava sabendo usar computador ou fez a “arte” por maço de cigarro ou prato de comida…

    Andre: não é bem um ep, mas um disco todo (dura mais de uma hora) com lados b, músicas não lançadas (consideradas fracas até então), covers e versões ao vivo duns sons. Tipo a raspa do tacho mesmo, pra cumprir contrato.

    E não acho realmente a pior coisa lançada pelo Chatovarius. Q 20 anos atrás foi uma puta banda, alguém me explica?

    Alguém me explica esses caras terem feito DUAS datas no finado Olympia a época? Quando Megadeth (lançando “Youthanasia”), Deep Purple e Emerson Lake & Palmer – todos muito maiores q os finlandeses + sueco + alemão – não o fizeram?

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  4. André
    27 de junho de 2021 @ 20:04

    Hammerfall também conseguiu. Eu não sei explicar. Acho que a molecada da época embarcou nessa onda e as bandas se esbaldaram. Exceto os losers do metal nacional que choramingam até hoje que “bandas que não eram nada na Europa vinham pra cá e tocavam pra multidões”.

    Ah, e essa capa é uma bosta.

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  5. Marco Txuca
    27 de junho de 2021 @ 21:31

    O “metal nacional” tava muito ocupado SONHANDO em estourar lá fora, e ai qdo não aconteceu Marcello Pompeu inventou o “paga pau de gringo”, enquanto outros começaram a culpar Glória Cavalera.

    E Hammerfall acho uma bosta ainda pior q Stratovarius, q ao menos tinha tecladista e baterista bons.

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  6. FC
    28 de junho de 2021 @ 10:47

    O disco é ok. Quanto a lotar o Olympia, acho que se dá mais pela contemporaneidade. Na época eram grandes e ainda tinham o carimbo de novidade, enquanto Megadeth, DP e ELP já eram de uma geração anterior.

    Tanto que hoje o próprio Stratovarius não lotaria nem o Carioca Clube.

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  7. Gustavo
    28 de junho de 2021 @ 16:39

    Na Europa, o Hammerfall é creditado como o estopim pra onda de power metal melódico da época. Era um projeto paralelo, teoricamente despretensioso, que deu certo e acabou ditando o rumo do mercado.

    Inclusive bandas que nem eram tanto dessa pegada eram colocadas no mesmo balaio (Savatage, por exemplo).

    Sobre show lotado… Era o estilo que a molecada gostava na época e que estava em alta, simples assim.

    E só uma correção: Deep Purple fazia duas a três noites no Olympia. Na tour do Purpendicular foram três shows no Olympia + Santo André + Vinhedo + Santos. Na tour do Abandon foram três noites de Via Funchal + Santo André + Campinas.

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  8. André
    28 de junho de 2021 @ 21:30

    questinamento aos confrades.

    O que mais pegou aqui? Metal melódico ou “new metal”?

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  9. FC
    29 de junho de 2021 @ 11:25

    Boa pergunta. Metal melódico teve trilhões de bandas lançando disco, fazendo show e ocupando as capas de revista.

    Por outro lado, nenhuma delas jamais foi e nunca será capaz de lotar o Morumbi como o Linkin Park fez.

    Ainda assim acho que melódico pegou mais.

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  10. Marco Txuca
    29 de junho de 2021 @ 15:13

    Eu diria ter havido um empate aí: metal melódico pegou pra molecada nova no metal. Pessoal q ia em show e montou bandas. E acho q o legado (deletério) ainda permanece.

    New metal pegou mais pra molecada modinha, gente q não curte ir a show, só em eventos. Tipo o Linkin Park da Mônica no Morumbi. E essa molecada tentou até montar banda, mas é mais difícil comprar o equipamento de acordo.

    Barril de chopp sozinho não fez uma cena brasuca ahahah

    ***

    Quanto ao aparte do Gustavo, agradeço mesmo o esclarecimento de quem é envolvido com a coisa.

    Então tira Deep Purple do meu comentário: Chatovarius maior q Megadeth parece q foi questão geracional mesmo.

    Esse metal zerentista europeu (tirando o In Flames e Soilwork) foi muito hype de entressafra mesmo. Judas, UDO e Manowar em baixa, Helloween banda de tiozão, Accept encerrado.

    Foi só o Accept voltar e o Judas retomar a lojinha com Halford, q essa cena resetou.

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  11. André
    30 de junho de 2021 @ 07:00

    New metal foi empurrado pra molecada por rádio e mtv. Metal melódico foi empurrado pela Rock Brigade, Roadie Crew e similares. Nessas revistas, não falavam de new metal, a não ser pra falar mal.

    Resumindo: new metal é metal pra quem não gosta de metal. Enquanto que o metal melódico, por mais questionado que seja, era voltado para o público de metal mesmo.

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  12. Gustavo
    30 de junho de 2021 @ 10:20

    Acho que metal melódico foi muito mais relevante que new metal no Brasil. New metal tem algumas bandas maiores, mas aí engloba público pop.

    É só ver a quantidade de bandas de metal melódico que apareceram por aqui e a constância de shows. Lá pra 2001/2002 saiu até matéria em jornal mostrando como o heavy metal era o carro chefe do Via Funchal.

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  13. Marco Txuca
    30 de junho de 2021 @ 13:24

    André e Gustavo citaram algo q mim sempre foi claro, mas não me fiz claro explanando: new metal pegou molecada modinha q não era do metal. Tipo fãs de emocore, Charlie Brown Jr e Raimundos.

    O tipo de moleque já tiozão q acredita até hoje q o Detonautas abriu show do RHCP pq os gringos gostaram deles e convidaram.

    Tudo isso só reforça cada vez mais minha teoria de q RATM foi um projeto piloto nisso: new metal enquanto rap pra moleque branco revoltado. Evanescence, a contraparte pras garotas.

    Agora, uma outra coisa foram as revistas: Brigade era totalmente contra o new metal, inicialmente chamado de “alterna metal” ou só “alterna”. Numa prateleira q incluíam até Placebo.

    Depois q a Sony e a Roadrunner, respectivamente, estouraram com System Of a Down e Slipknot, deixaram de criticar.

    Parafraseando Jessiê: nunca foram metal, muito menos new metal.

    (Apesar de soad e Slipknot serem pra mim, metal sim, só q desgarrados de Korn, Limp Bizkit, Coal Chamber e Linkin Park)

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  14. Gustavo
    2 de julho de 2021 @ 10:22

    Txuca, você falou de algo importante aí: a mídia metal brasileira, especialmente a Brigade, foi em grande parte responsável pelo estouro do metal melódico. Lógico que isso teve motivação comercial, já que eles mesmos lançavam a maioria dos discos do estilo por aqui.

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  15. André
    2 de julho de 2021 @ 11:28

    “O tipo de moleque já tiozão q acredita até hoje q o Detonautas abriu show do RHCP pq os gringos gostaram deles e convidaram.”

    O Tico até hoje sustenta isso.

    Sobre o RATM: entendo o que você dissse, mas, digo que o lance de “rap pra branco” foi, de fato, colocado em prática com o Limp Bizkit. E, se você reparar, desde a sua concepção, tinha o dj do House Of Pain(grupo de rap… branco). Ou seja, o cheiro de banda pré-fabricada é grande.

    Gustavo, é o que eu acredito tb. E, new metal, ao meu ver, sempre foi um rótulo mais adequado à Shadows Fall, Killswitch Engage, In Flames, Arch Enemy, Soilwork, etc.

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  16. Marco Txuca
    2 de julho de 2021 @ 17:14

    Gustavo: bingo. Rock Brigade Records/Laser Company

    E aí na sequência, RC tb tentou criar uma “cena”, com “eu apóio o metal nacional”, “o grunge matou o hard rock” e a presunção descabida das Metal Battle, pra banda se achando tocar no palco várzea do Wacken.

    Jornalismo passa longe. Fanzines profissa.

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  17. märZ
    2 de julho de 2021 @ 21:58

    Eu morei nos UZA entre 1996 e 200 e peguei o surgimento e auge do nu metal. Korn, Limp Bizkit, Papa Roach, Slipknot, Linkn Park e tantos outros semelhantes. SOAD e Marilyn Manson eram colocados no mesmo pacote, apesar de pra mim não pertencerem.

    Agora, RATM nunca foi considerado nu metal. Nunca eram citados dentro do “movimento”, não recebiam tal rótulo. Eram vistos mais como um The Clash atualizado para a nova geração, devido ao discurso político e panfletário, ao vocalista ser anti-social e não fazer média com midia, aos shows incendiantes que geralmente envolviam protestos políticos e confrontos com a polícia local (fui em um e achei que ia morrer). Era outra vibe.

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  18. Marco Txuca
    3 de julho de 2021 @ 15:13

    Então, por isso q chamo de “projeto piloto”. Ou lançamento de tendência da Sony Music, aliás a mais capitalista das gravadoras vendendo música de protesto.

    Produto, tanto quando SOAD e Michael Moore na “era W Bush”. O new metal veio embalado e uniformizado adiante, pegando o rabicho do clichê do estereótipo do q RATM e FNM fizeram antes. Ainda mais diluído, ainda mais comercial.

    Penso q pras gravadoras tudo isso, q dividimos como diferentes, era tudo igual. Entretenimento pra adolescente, o q o emocore e o kpop tomariam lugar mais tarde.

    Linha de produção.

    PS – e tanto o “Rage” não deixou legado, q está como vc apontava outro dia, na terceira encarnação, semi reciclado, semi inofensivo

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