VOLTANDO A CONTA-GOTAS
Pois é: Mustaine desovou som e clipe novos.
Impressões?
Impressiona?
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Disco novo, quase um “Chinese Democracy”, sai em 2 de Setembro. “The Sick, the Dying And the Dead!” já teve a capa eastwoodiana liberada.
O mundo está em suspenso, prendam a respiração, estoquem ansiolíticos. Nada acontece nem vira notícia enquanto o petardo ñ sair.
SQN.
märZ
24 de junho de 2022 @ 08:52
Gostei muito da música, ótimos riffs, algo nela me lembrou a levada de “Black Friday”, talvez o andamento vocal. Do clipe não gostei tanto. Detalhe: gravado no Brasil.
Não dá pra negar que a banda se revitalizou com a entrada de Kiko Loureiro. O último album ficou muito bom e se o novo vier no nível dessa música, vai ser tão bom quanto.
FC
24 de junho de 2022 @ 10:36
Também gostei da música. Comentei com um camarada que se o heavy metal tivesse surgido há poucos anos, o Kill’em All soaria assim.
Thiago
24 de junho de 2022 @ 23:32
A parte historinha do clipe é risível, capaz de fazer “Velozes e Furiosos” parecer Bergman ou Kubrick. Enfim, nada que surpreenda, posto que saída de uma cabeça como a de Mustaine – o primeiro letreiro é significativo.
Do ponto de vista musical, é uma música respeitável. Como märZ bem apontou, algo soa “Peace Sells… But Who’s Buying”, e mais de uma vez Mustaine comparou o atual baterista a Gar Samuelson. O riff, embora simples, é muito eficaz, a sequência de solos agrada e o final, com as mudanças de riffs e andamentos, funciona igualmente bem.
E a capa do artefato é de um horror inominável.
Leo
26 de junho de 2022 @ 09:31
Eu não gosto de Megadeth em geral.
E o letreiro de abertura que o Thiago mencionou e que quase me fez desistir de assistir explica um pouco isso.
Mas, a despeito disso, o som, em si, tb não me pega.
E, novamente, muito ilustrativo disso é o riff do início: enquanto ele toca e o clipe passa, com a distorção mais aguda, parece tudo uma grande caricatura.
Depois, melhora (ainda que sinta muito que um cara como o Dirk Verbeuren continue tão subutilizado… mas sei que não deve ser um problema pra ele, recebendo o que recebe), mas não me empolga.
Aliás, acho que um dos males de envelhecer é que, cada vez menos se está aberto àquilo que em algum momento gerou alguma birra. E o Mustaine não deixa minha birra pelo Megadeth morrer.
Marco Txuca
26 de junho de 2022 @ 23:08
Curti o som o suficiente pra dizer ter achado o melhor som da banda em 20 e poucos anos. Sei lá, acho q desde “99 Ways to Die”. No entanto, uns problemas:
1) som mal composto/mal arranjado. Sem variações ou dinâmica. Fosse um texto, seria todo em CAPS LOCK ahahah Não tem refrão e o final é tipo hora do recreio: “bora se divertir!”
2) duvido q será executado ao vivo. Ou o executado será o Megapato. Morre sufocado durante. E como o backing vocal na banda praticamente faleceu (Kiko bola quadrada e James Lomenzo parecem incapazes de substituir o Júnior no quesito), acho que é isso
Show ocorrido semana passada, com drop D e backings frouxos, pra provar:
https://youtu.be/qFedMfsTIoc
3) o baterista é muito foda, e como o Leo apontou indiretamente, tá lá só pelo freela. Tem uma versão incrível pra “The Mechanix” no YouTube (procurem) com ele q acho fantástica. Pegada Gar Samuelson, sim.
O problema nesse som achei a bateria soterrada na palhetada e mixagem. Não sei quem foi o produtor aqui, mas desconfio ter sido Mustaine. Ele PRECISA dum Andy Sneap ou até dum Rick Rubin pra reorintá-lo pra frente revisitando o passado, acho.
Mas tb acho q bandas do “tamanho” do Megadeth não têm mais paciência ou disposição pra gastar dinheiro com produtor e/ou horas de estúdio. Ou não mais q o necessário.
Tenho q vai sair disco protocolar, tipo ouvir duas vezes e daqui 5 anos quando eu perguntar “o q ficou?”, todo mundo alegar ter faltado tempo pra ouvir a terceira vez ahahah
Espero estar errado. Espero vir um disco memorável. Mas de verdade não conto muito com isso.
Marco Txuca
26 de junho de 2022 @ 23:12
Arremates:
A) som novo do Megadeth, consulte um fã die hard de Metallica (alô, Bassul!), q me enviou isto: https://youtu.be/m46Z0-HXySo
Jogo dos 7 Erros, ou nem?
B) será q Jeff Waters poderia processar? Ahah
https://youtu.be/8EnfwBke7zg
Talvez não.
Leo
27 de junho de 2022 @ 15:41
Gente… Não conhecia esse clipe do Metallica!
É nível K.K. Priest de tosquice.
Qual o problema dessas bandas em fazer um clipe tocando (ou fingindo estar tocando)?
Na minha lista de recomendações, enquanto não conseguia assistir o clipe do Metallica, aparecia esse, do Decapitated:
https://www.youtube.com/watch?v=eearDxHbpik
Clipe em P&B com efeitos básicos de photoshop, a banda tocando no próprio estúdio, e o Rob Flynn filmado na garagem da sua casa. Só! E tá ótimo!
André
27 de junho de 2022 @ 16:47
A diferença é que o K.K. Priest teve um orçamento de déz doláres. O Metallica é o Metallica. Pura má vontade. Parece que nem eles acreditam no próprio trampo.