RECOMENDO

Ñ gosto de chamar de pacientes os pacientes atendidos q atendo. Denota passividade da parte deles(as) – o q muitas vezes Ñ é mesmo o caso – fora q é termo importado do modelo médico, esse sim passivo, categorizante, até alienante em suas pretensões supostamente esclarecedoras/racionais.

Mas o fato é q acompanho esse atendido já há alguns anos. Se chama Antonio Celso. E q tem um blog meio às moscas. Um pouco pelo hermetismo da proposta: curte escrever pequenos textos voltados à política e às ciências sociais, num projeto futuro q tem de compilá-los todos numa tese voltada à “solidariedade coletiva”.

Um pouco tb pela falta dum círculo de amigos maior, outro tanto por minha incapacidade de participar da bagaça: parece q tem q fazer email gmail pra tanto, ñ entendi bem.

Mas estou a recomendá-lo por aqui, em http://www.meublogcibernetico.blogspot.com/ pelo q admiro da escrita poética do cara, q pro meu gosto é o q ele melhor produz.

Ecos livre-associativos, Fernando Pessoa cá e lá, rimas contundentes, amor libertário e vontade de transcender a própria condição – dita alienada – têm estado à flor da pele por ali. Vejam as poesias e, em querendo dialogar, sintam-se à vontade.

E me digam como fazê-lo, por obséquio?