SEBASTIANISMO, PT. 2
Vejo gente sincera e legitimamente comovida pra todo canto da internet em q vou.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=4tdKl-gTpZg[/youtube]
Pessoas mal se agüentando de tanta ansiedade. A ponto de eu achar q faltará Rivotril e Lexotan nas farmácias.
“Onde estava essa gente quando lançaram o ‘Master Of Puppets’? Nas fraldas?”, é o tipo de divagação meio elitista q me ocorre. Tvz estivessem nas fraldas quando do ‘black album‘. Tvz o som seja um sopro de novidade em meio a tanto rock ruim.
Provavelmente o problema sou eu: ñ consigo ver (mais) o Metallica como Salvadores da Humanidade, do Metal e de Gaia. Parafraseando post do amigo märZ por aqui certa vez: por q catso em 2016 um disco novo da banda se faz tão essencial?
Se faz mesmo?
märZ
4 de outubro de 2016 @ 12:37
É… legalzinho.
Tiago Rolim
4 de outubro de 2016 @ 13:58
Achei melhor que a primeira que saiu.
Marco Txuca
4 de outubro de 2016 @ 14:29
Muda a vida da gente? Ou de alguém?
Jairo
4 de outubro de 2016 @ 17:27
Som legal, melodias legais, mas acho que está meio datado, sei lá. Thrash quem faz bem hoje é o Testament.
märZ
4 de outubro de 2016 @ 20:10
Concordo com Jairo. Em termos de thrash metal, Testament, Death Angel e Anthrax, só pra ficar em nomes consagrados, mandam beeeeem melhor.
Metallica está em outra categoria, nem se qualifica como thrash metal mais. É outra coisa. São muito bons no que fazem, mas o que fazem não me empolga mais.
Marco Txuca
4 de outubro de 2016 @ 21:25
Exodus com Rob Dukes, pra mim, estava a anos-luz desse Metallica redivivo.
Metallica fazendo Metallica. Chegaram ao patamar q o Slayer chegou há anos: fazer o q se espera, sem decepcionar a quem tiver baixa expectativa.
Mas vou na linha do q o amigo Tiago aventou noutro post sobre a banda por aqui: é uma banda de ROCK, pra quem ouve Red Hot Chili Peppers, hardcore emo, U2, System Of A Down ou AC/DC. Deixaram o nicho do metal faz tempo.
Tiago Rolim
4 de outubro de 2016 @ 21:45
Triste a sina do Metallica. De reis do Thrash e do Metal, viraram um show da Broadway que não engana mais ninguém com seus novos “lançamentos “, a não ser os mais novos que ainda não viram/ouviram os mesmos.
Mas, é de total e pleno conhecimento, que o Metallica começou a desandar (não comercialmente, pelo contrário ), desde morte de Cliff o maestro a coisa toda. E que se ele ainda tivesse no banda as coisas seriam diferentes.
Aí vem a questão; cso a tragédia tivesse ocorrido no mesmos moldes; terceiro disco, turnê de maior sucesso,expectativa só de crescimento,etc… Só que em vez do Metallica, fosse o Iron o acometido da desgraça. E o Chefão Harris o falecido, qual teria sido a sina.do Iron? Teriam tido o mesmo sucesso comercial ou iriam virar essas bandas ridículas do metal.inglês formadas por vovôs barrigudos tocando em muquifos mundo afora. Mais ou menos, como seus ex vocalistas?
Marco Txuca
4 de outubro de 2016 @ 22:06
Sou da impressão, Tiago, q se Cliff ñ tivesse morrido, o Metallica teria deixado o thrash e o metal de lado ainda mais cedo. Sujeito era o maestro, tinha influência e conduzia os “chefes” sem parecer q o fazia.
Quanto à hipótese sobre o Maiden: tivesse morrido na turnê “Number Of the Beast”, o Maiden teria acabado. Ninguém ali, nem Bruce, conseguiria culhão pra tocar a coisa adiante.
E aí tvz tivéssemos bandas formadas do desgarre, com Adrian e Bruce numa, Nicko indo tocar num Saxon e Dave Murray tendo vivido seus “wasted years” ahah
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Mas voltando ao Metallica: q CARÊNCIA generalizada é essa q eles vêm suprir?
Anderson
4 de outubro de 2016 @ 23:16
Eu não visualizo dessa forma. Porém o converseiro medonho de carência e salvação está alto.
Os caras estão na deles – talvez isso que incomode mais, não se importar nem dar retorno nas críticas. Ou pelo menos não demonstrar nada. Essa indiferença esmaga.
Anderson
4 de outubro de 2016 @ 23:25
Sobre o estilo, o Metallica é uma ótima banda de heavy metal com algumas particularidades e firulas (incluso aí um ou outro caqueado de thrash) bem inerente à eles, tem personalidade e assinatura o som.
Moth Into Flame ficou boa. Lars no estúdio é competente mas ao vivo caga muito. Já foram levantadas hipóteses de “ghost drummer” haha.
Marco Txuca
5 de outubro de 2016 @ 13:41
Endosso a indiferença. Eles ñ tem a quem representar, a ñ ser eles mesmos.
Aquela demagogia do “Big 4”, com Anthrax grato por usarem o palco deles (e tb terem sido chamados sem mérito) foi a última tentativa deles articularem um “movimento”, uma “cena”. Eles só se representaram a si próprios e hj os vejo isolados.
Só q são icônicos, e isso os segura. No mainstream. São sinônimo de “heavy metal” pra quem desconhece o estilo.
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Quanto a “ghost drummer”, eu sinceramente duvido. Como tb questiono uma “decadência” do Lars.
Ele sempre tocou isso, sempre desse jeito. A diferença é q antes ele tentava uns 2 bumbos (sempre sufocados na mixagem), mas a pegada permanece intacta. E isso o cabra tem. E a decadência de Hetfield e suas palhetadas mornas já de anos?
FC
5 de outubro de 2016 @ 16:19
Kirk também há muito tempo não acerta um solo decente, tanto em composição como execução ao vivo. Inclusive se deu ao luxo de gravar um disco sem nenhum.
doggma
5 de outubro de 2016 @ 16:39
Tá todo mundo bem exaurido nessa bagaça… Não por acaso achei a linha de baixo a parte mais interessante do som.
Ps: mas desenvolveu muito melhor ao vivo, vide a apresentação dela no Fallon. Resultado de um novo formato de composição, mais focado nos shows…?
Anderson
5 de outubro de 2016 @ 17:54
O lance do ghost drummer fora levantado num fórum gringo de bateria.
A pegada do cara no estúdio está a mais animal dos últimos anos, o que falta é capacidade dele transmitir isso nos shows, ele continua tocando com menos empenho e técnica, mandando ver nos dois bumbos dá uma embolada boçal também. Quando tenta algo que começa a machucar ou cansar muito deve pensar “ah vai assim mesmo. foda-se”.
Legal saber que o Txuca não é um hater de Lars Ulrich. haha
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O Kirk é isso aí não fede nem cheira. Só na dele com os solinhos errantes e a prancha de surf. De boua.
O James melhorou o vocal pelo menos. A pegada soft dele nem esquento.
Eles são uma das minhas bandas prediletas de todos os tempos e estão parindo bacana um novo trampo em muito tempo.
Marco Txuca
6 de outubro de 2016 @ 00:24
Tvz como resultado da experiência tal abordagem, afinal lançarão o álbum logo e ficarão mais uns 10 anos em turnês, turnês comemorativas, lançamentos de dvd’s, relançamentos comemorativos de cd’s e dvd’s… até q a próxima onda sebastianista a todos (menos a nós aqui) arrebate.
Jairo
7 de outubro de 2016 @ 13:43
No fim das contas, ao menos eu e tirando o Lollapalooza, se pa ainda vou nos shows, porque de espetáculo eles ainda manjam.
Marco Txuca
7 de outubro de 2016 @ 15:43
Mesmo sendo Broadway ou show de golfinhos de Miami. Mas o nível de concorrência anda baixo demais, hum?