NADA A VER COM NADA
Fuçando por aí sobre o Zimbábue, país com quem a Seleção, por troca de grana e de votos a Ricardo Teixeira à presidência da FIFA, vai “jogar” daqui a pouco, eis a bizarrice da vez:
Reprodução de nota de Cem Trilhões de Dólares Zimbabuanos!
Inflação naquele país em 2008 (segundo Wikipédia) foi de 231.000.000%
.
Puta q pariu!…
Cássio
2 de junho de 2010 @ 11:35
nao tenho qualquer conhecimento sobre a economia desse país, mas se essa nota existe mesmo, garanto que valor real todo nao é grande coisa. toda a economia la deve ser dolarizada, ou atrelada a alguma outra reserva de valor.
dia desses eu estava conversando com a minha muié sobre como as coisas mudaram na nossa economia, por ex; o acesso a bens de consumo e mostrei para ela a diferença , inclusive psicologica, entre valor nominal e valor real dos bens, usando uma revista rock brigade de 1993 com preço de capa de Cr$ 350 . 000, 00. é até estranho pagar tantas unidades monetárias por um bem tao simples. coisas de inflação em países e econiomias esculhambadas mesmo!!!
Marco Txuca
3 de junho de 2010 @ 01:29
Caralho, Thrash Com H é cultura tb!…
Parece economista falando. Grego pra mim, mas acho q entendi o básico ahah
Lembro dos supermercados, q tinham remarcações de preços DUAS VEZES ao dia. Lembro q tínhamos notas de 5 e 10 MIL cruzeiros, essas coisas.
As coisas podem ñ estar perfeitas, mas parece q já melhoraram bem, comparando.
Cássio
3 de junho de 2010 @ 10:18
kkkkkkkkkkkk
sou economista mesmo. graduado pela gloriosa Universidade Federal de Pernambuco e atualmente desempregado!!!!!!!
outro exemplo txuca:
uma das lojas de discos aqui de Recife tinha um sistema de marcação de preços q funcionava assim:
o cara pra nao perder tempo remarcando semanalmente os preços, colocava selos adesivos coloridos e cada cor correspondia a um valor. assim, era so refazer a tabela a cada semana. e no caso dos discos importados? chegavam sempre com valor em dolar . quando o futuro economista desempregado se lascava todo pra juntar uma grana e ir la comprar, os preços j a eram outros e eu nao entendia lhufas do porquê daquilo…
vc lembra tb dos nossos “planos furados”, quando escondiam o leite, carne essas coisas? as quantidades eram bem limitadas por clientes nos supermercados. eu mesmo ia pra fila na padaria no começo da tarde e só voltava com 2 litros lá pelas 17h. o que iisso incentivava? corrupção dos funcionarios do estabelecimento, q desviavam quantidades significativas dos produtos e os revendiam por preços bem mais altos aos seus conhecidos e a quem se sujeitava a isso. coisa de países/economias populistas. vide o exemplo recente de nossos vizihos venezuelanos.
ó, se vc puder adquirir/pegar emprestado/ copiar, confira o livro “economia sem truques” dos autores Carlos Eduardo S. Guimaraes e Bernardo Guimaraes. os caras explicam vários aspectos teóricos da economia para o grande público, sem serem enfadonhos nem acessíveis demais. ótima leitura, vale a pena!
Marco Txuca
3 de junho de 2010 @ 21:33
Valeu a dica, cara!
Ontem mesmo conversava sobre economia com um paciente, e ambos nos enrolamos em meio às abstrações (eu mais q ele)… o livro, pelo jeito, viria a calhar.